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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

30.4.15

1º de maio




OBS.: 
Haverá ônibus de Caxias do Sul para Porto Alegre. Interessados/as enviar mensagem!

Repúdio ao ataque promovido pela Polícia do Paraná contra os professores

Repúdio ao ataque promovido pela Polícia do Paraná contra os professores


O presidente do colegiado, Deputado Paulo Pimenta, segue agora para Curitiba para acompanhar as violações de direitos humanos. Leia a nota pública.

Joaquim Eduardo Madruga

Repúdio ao ataque promovido pela Polícia do Paraná contra os professores

 








NOTA PÚBLICA

 

A presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados repudia veementemente o tratamento dado pela Polícia do Paraná aos professores do Estado e manifesta a eles toda solidariedade.

Sem qualquer justificativa plausível, os agentes de segurança pública estão promovendo um ataque, não só com gás, mas com balas de borracha atiradas a esmo, cassetetes e cachorros. Tudo com muita violência, colocando as pessoas em risco de morte.

Os mais de cem feridos até agora, e todos os cidadãos presentes, são vítimas de inúmeras violações de direitos humanos. Não apenas ao direito legítimo de protesto, mas à integridade física e à vida.

A manifestação contra o saque que se pretende efetivar contra a previdência dos servidores é o exercício de um dos mais elementares direitos democráticos. Qualquer decisão tomada hoje pela Assembleia Legislativa manchada de sangue é, além de ilegal e inconstitucional, ilegítima.

 

 

Deputado PAULO PIMENTA - PT

Presidente


http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cdhm/noticias/repudio-ao-tratamento-dado-pela-policia-do-parana-aos-professores



deputados gaúchos responsáveis pelo fim do selo dos transgênicos

DEPUTADOS GAÚCHOS RESPONSÁVEIS PELO FIM DO SELO DOS TRANSGÊNICOS: "Luiz Carlos Heinze (PP-RS)", autor do projeto; "Afonso Hamm, Afonso Motta, Alceu Moreira, Carlos Gomes, Covatti Filho, Danrlei de Deus, Darcísio Perondi, Giovani Cherini, Jerônimo Goergen, José Otávio Germano, Luis Carlos Heinze, Mauro Pereira, Nelson Marchezan Junior, Onyx Lorenzoni, Pompeo de Mattos, Renato Molling e Sérgio Moraes" (votaram a favor do projeto, pelo fim do selo).


Nota da Agapan (Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural):

A Agapan repudia a atuação dos deputados gaúchos Afonso Hamm, Afonso Motta, Alceu Moreira, Carlos Gomes, Covatti Filho, Danrlei de Deus, Darcísio Perondi, Giovani Cherini, Jerônimo Goergen, José Otávio Germano, Luis Carlos Heinze, Mauro Pereira, Nelson Marchezan Junior, Onyx Lorenzoni, Pompeo de Mattos, Renato Molling e Sérgio Moraes na votação do Projeto de Lei 4148/08, de autoria do deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS), que acaba com a exigência do símbolo da transgenia nos rótulos dos produtos com organismos geneticamente modificados (OGM).

Todos têm direito à informação clara e transparente. A quem interessa camuflar dos consumidores a origem dos produtos alimentícios disponibilizados à população? 
Quem financia a campanha do deputado Luiz Carlos Heinze e dos demais integrantes da bancada ruralista? 

Isso não pode ficar assim. 

Agapan: A vida sempre em primeiro lugar.







29.4.15

OPERAÇÃO PAVLOVA, DA POLÍCIA FEDERAL, INDICIA EMPRESÁRIO PATRICK LUCCHESE, FILHO DO CIRURGIÃO CARDÍACO FERNANDO LUCCHESE, E GENRO DO EMPRESÁRIO NELSON SIROTSKI

sábado, 25 de abril de 2015

OPERAÇÃO PAVLOVA, DA POLÍCIA FEDERAL, INDICIA EMPRESÁRIO PATRICK LUCCHESE, FILHO DO CIRURGIÃO CARDÍACO FERNANDO LUCCHESE, E GENRO DO EMPRESÁRIO NELSON SIROTSKI


Deflagrada em 15 de abril, a operação Pavlova, da Polícia Federal, investigou crimes financeiros praticados desde 2011 a partir do Rio Grande do Sul e que geraram desvios milionários a empresas do ramo de seguros, capitalização e previdência. Contratos para prestações de serviços que não eram realizados ultrapassaram cifras de R$ 10 e até de R$ 20 milhões. O delegado de repressão a crimes financeiros, Tiago Busato, admite não ter o montante exato do prejuízo. "Colhemos, hoje, uma grande quantidade de provas e documentos. Vamos fazer uma análise do conteúdo probatório, mas dá para garantir que alguns contratos envolviam cifras milionárias", adiantou. Para tentar reverter as perdas, foram bloqueados as contas bancárias e os bens dos investigados, como cinco veículos de luxo, além de imóveis localizados dentro e fora do Rio Grande do Sul. A procuradora federal Patrícia Weber explicou que o patrimônio das empresas do segmento é baseado nos recursos mensais pagos pelos segurados. "Se o fluxo financeiro das instituições está comprometido, gerando endividamento e situação de falência, quem fica prejudicado é o cliente que não garante o benefício em caso de necessidade. Desse modo, a prática gera uma preocupação social e o segurado é lesado diretamente", afirmou ela. Os crimes praticados foram lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e gestão fraudulenta. Quatro empresários e um advogado, suspeitos de participarem do esquema, já prestaram depoimento, Desse grupo, pelo menos quatro foram indiciados. Nesse grupo está Patrick Lucchese, filho do cirurgião cardíaco Fernando Lucchese, que é casado com uma filha do empresário Nelson Sirotski. 




Violência da PM deixa mais de 100 feridos no Paraná

Violência da PM deixa mais de 100 feridos no Paraná

por Redação — publicado 29/04/2015 17h42
Polícia usou balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e jatos d'água contra manifestantes
Violência da PM deixa mais de 100 feridos no Paraná

Manifestante ferido por bala de borracha (Foto: Everson Bressan/SMCS)

A repressão da Polícia Militar do Paraná aos manifestantes que faziam ato nesta quarta-feira 29 no Centro Cívico, em frente à Assembleia Legislativa, em Curitiba, deixou ao menos 107 feridos, segundo o jornalGazeta do Povo, sendo oito deles em estado grave.

A PM usou balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e jatos d'água contra os manifestantes, que se reuniram para protestar contra mudanças no custeio da ParanaPrevidência, responsável pelos pagamentos da Previdência Social aos servidores do estado.

O projeto, bancado pelo governador Beto Richa (PSDB), enfrenta muitas resistências, em especial dos professores estaduais, que realizaram uma greve de 29 dias em março e, desde a segunda-feira 27, retomaram a paralisação.

Violência da PM deixa mais de 100 feridos no Paraná (6)
Manifestante ferido por bala de borracha (Foto: Everson Bressan/SMCS)

Violência da PM deixa mais de 100 feridos no Paraná (3)
A PM usou bombas de gás contra os manifestantes

Violência da PM deixa mais de 100 feridos no Paraná (4)
Ferido é atendido por paramédico após repressão policial

Violência da PM deixa mais de 100 feridos no Paraná (2)
Manifestante é atendida em Curitiba

Violência da PM deixa mais de 100 feridos no Paraná (5)
Ferido é retirado de ambulância

VÍDEOS:

Governador Beto Richa (PSDB) recebe, mais uma vez, professores com bombas de gás lacrimogêneo

https://www.facebook.com/enioverri/videos/640016426128437/

https://www.facebook.com/bonoctba/videos/10153252219219763/

Na terça-feira 28, a PM já havia sido truculenta, ao usar spray de pimenta e bombas de efeito moral contra os manifestantes.


nesta quarta, dia 29, às 23h



DESCALÇO SOBRE A TERRA VERMELHA
29 de abril, às 23h,TV Brasil

A minissérie "Descalço sobre a Terra Vermelha" narra a saga do bispo emérito de São Félix do Araguaia-MS, Pedro Casaldàliga, ao chegar no Araguaia-MT em 1968. O religioso se posicionou ao lado dos desfavorecidos na luta pela posse da terra, enfrentando fazendeiros, a ditadura e até mesmo o Vaticano. A série será exibida a partir desta quarta-feira, dia 29 de abril, às 23h, pela TV Brasil (também pela TVE RS).

Dividida em três capítulos de 52 minutos, a obra dirigida pelo cineasta Oriol Ferrer é resultado da coprodução entre a TVC, a TVE Espanha, a TV Brasil, a brasileira Raiz Produções e a Minoria Absoluta, produtora espanhola. A película também foi premiada na Ásia, no Festival de Seul, e pelo New York International TV & Film Awards. A minissérie é baseada na obra homônima de autoria do escritor Francesc Escribano.

Pedro Casaldáliga nasceu na província de Barcelona, em 16 de fevereiro de 1928, e vive no Brasil até hoje. Na pré-estreia da obra em São Félix do Araguaia -MT, onde mas de mil pessoas participaram como figurantes, destacou o receio de ser retratado como protagonista das lutas da região, ressaltando que as conquistas foram resultado da luta e da caminhada de muitos.

Elenco: Eduard Fernández, Sergi López, Babu Santana, Eduardo Magalhães. Classificação indicativa: 14 anos

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7/dez/2014, 8h30min

Santo Pedro

Por Selvino Heck

Não sei se terei palavras suficientes nem capacidade de traduzir o que vivi/vivemos e o que senti/sentimos nos dias 2 e 3 de dezembro de 2014 em São Félix do Araguaia, Mato Grosso. Foi a primeira exibição do filme Descalço sobre a Terra Vermelha no Centro Comunitário da Prelazia, sobre a vida, a luta, o compromisso evangélico de Dom Pedro Casaldáliga, com a presença de centenas de pessoas e a presença do próprio Pedro.

O filme (que vai ser exibido dias 13, 20 e 27 de dezembro na TV Brasil, às 22h30) começa com a visita 'ad limina' de Pedro, bispo, ao Vaticano em 8 de junho de 1988, onde é recebido pelo então cardeal Ratzinger, depois papa Bento XVI. Na entrada do imponente prédio de imensos corredores, pedem-lhe que se vista adequadamente, isto é, batina preta, tire as sandálias e ponha sapatos. Ratzinger comenta os belos sapatos usados por Pedro. Pedro responde: "São presentes de Fidel." E seguem os questionamentos sobre sua atuação em São Félix, a defesa dos pobres e oprimidos, no caso os peões das fazendas, os índios e as prostitutas, jovens, mulheres, a Teologia da Libertação, seus textos, livros e poemas.

O filme vai contando a história de Pedro, desde sua chegada ao Brasil em 30 de julho de 1968, com 40 anos. Diz o barqueiro Josué, que leva Pedro e seu parceiro Daniel pelo rio Araguaia até sua futura casa: "Aqui é o fim do mundo. Vocês não têm ideia de onde estão se metendo." E pergunta a Pedro, que tem caneta e caderno na mão: "Como está escrevendo aqui?" Pedro diz: "É fácil ser poeta numa lindeza dessas como esse rio."

Pedro vai conhecendo a realidade dura de São Félix e região: os peões escravos, a morte rondando todos e todas e acontecendo por qualquer banalidade, a injustiça, a violência contra a mulher, o medo do povo ante o poder estabelecido, a aliança da ditadura com o latifúndio e os políticos, o desprezo com a vida, a pobreza, as vacilações da Igreja católica.

Pedro, na convivência com os pobres, com os eterna e historicamente rejeitados e excluídos, os sem vez e sem voz, com os que ocupam a terra para poderem plantar e viver, descobre a resistência popular, enfrenta os poderosos, começa a ser perseguido, é ameaçado de morte, assim como quem trabalha com ele. Alguns são assassinados, como os padres Jentel, João Bosco e lideranças de posseiros, outros são presos e torturados.

Falou D. Adriano, atual bispo, antes da exibição do filme: "Um povo sem história e sem memória não pode escrever o futuro. É preciso saber quais foram as lutas, os caminhos trilhados, as esperanças. É uma saga a ser conhecida, celebrada por todos os que moram em São Félix e no Vale do Araguaia."

Escrevi mensagem para os membros do Movimento Nacional Fé e Política: "Foi lindo, compas, foi lindo: primeira exibição do filme da história de Pedro no Centro Comunitário da Prelazia de São Félix. Ele, que ficaria só uma hora, resistiu a quase três horas de exibição e cumprimentou todo mundo no final. E uma coincidência incrível. O Moura, do qual tanto falamos no Seminário do Movimento no final de semana, aparece no filme como um guri jovem e cheio de ideais. Perguntei ao Paco, o roteirista catalão do filme, no jantar após a exibição, se o Moura do filme era o Moura que eu conhecera como deputado estadual constituinte goiano, fundador do Movimento Fé e Política e de quem eu falara com saudade sábado e domingo. Era."

Matéria da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), coprodutora do filme através da TV Brasil, conta: "Olhos atentos. Ninguém queria perder nenhuma das cenas. Na plateia, pessoas de todas as idades acompanhavam a narrativa. A estudante Nágila Oliveira falou emocionada sobre o filme que tinha acabado de assistir e a importância do registro para as futuras gerações: "Guardei um monte de lágrimas em muitas horas. Deu para conhecer muito bem a luta dele, que vai continuar por meio desse filme, porque ela não acabou." Dom Pedro Casaldáliga ficou no centro comunitário até o fim da exibição. Em conversa com a equipe da EBC, o bispo, que tem dificuldade pra falar devido ao mal de Parkison, disse que tinha receio de ser retratado como protagonista da luta de São Félix e ressaltou que as conquistas foram resultado da luta e da caminhada de muitos."

Dia seguinte à exibição, a comitiva – Secretaria Geral da Presidência, produtores do filme, equipe da EBC, Pe. Ernani Pinheiro, da CNBB, todos lamentando a ausência do ministro Gilberto Carvalho -, reunimo-nos cheios de emoção na casa de Pedro, casa comum numa rua de terra de São Félix. E, celebrando a vida e o encontro, rezamos a Oração de São Francisco, a mensagem evangélica da multiplicação de pães e peixes, um salmo.

No final, Pedro, o bispo emérito, D. Adriano, o bispo legítimo e o bispo do filme, os três bispos como diz Pedro, nos abençoaram. Termino, emocionado, esta minha (quase) oração com o poema Nossa Senhora do Araguaia, de Pedro: "Senhora do Araguaia,/comadre do dia a dia,/ senhora libertadora,/ mui servidora Maria./ Passarinha da ternura/nas muitas águas da vida,/ enche de Reino a História,/ e o rio, de poesia."

Não erro nem exagero quando escrevo Santo Pedro. E faço a saudação final com as últimas palavras da Oração dos Mártires da Caminhada Latino-americana, de Pedro: "Amém, Axé, Awiri, Aleluia!".

Selvino Heck é Assessor Especial da Secretaria Geral da Presidência da República, Membro da Coordenação Nacional do Movimento Fé e Política.

http://www.sul21.com.br/jornal/santo-pedro/

28.4.15

Yeda Crusius responderá ação por improbidade administrativa


28/abr/2015, 17h09min

Yeda Crusius responderá ação por improbidade administrativa

Da Redação*

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) decidiu nesta terça-feira (28) manter a ex-governadora Yeda Crusius como ré na ação de improbidade administrativa referente à Operação Rodin, que apura fraudes ocorridas no Detran/RS. O processo estava suspenso desde agosto do ano passado, aguardando o julgamento do mérito do recurso pela 4ª Turma.

O recurso foi movido pela defesa de Yeda contra a decisão de primeira instância que incluiu a ex-governadora como ré no processo de improbidade administrativa referente à Operação Rodin.

A decisão foi de parcial provimento, pois a responsabilização por indicar Flávio Vaz Neto para dirigir o Detran/RS foi excluída da denúncia. Segundo o relator do acórdão, desembargador federal Cândido Alfredo Silva Leal Júnior, incluir essa acusação seria ir além do que foi pedido na inicial, o que configuraria julgamento extra-petita.

"Além da inicial não imputar responsabilidade à ré por atos de improbidade de seus subordinados, é preciso que se ressalte que Flávio Vaz Netto nem figura nesta ação como réu, de forma que não há imputação de atos de improbidade contra ele pelos quais a agravante Yeda Crusius pudesse ao final ser responsabilizada, por culpa in eligendo ou in vigilando", concluiu o desembargador.

A ex-governadora será julgada na esfera cível pelas condutas de agir para manter em funcionamento o esquema fraudulento em seu governo e beneficiar-se deste. O processo corre em segredo de Justiça.

Operação Rodin

A Operação Rodin, deflagrada pela Polícia Federal em novembro de 2007, investigou irregularidades ocorridas entre os anos de 2003 e 2007 em contratos firmados com a Fundação de Apoio à Tecnologia e à Ciência (Fatec) e a Fundação Educacional e Cultural para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura (FUNDAE), vinculadas à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), para a realização dos exames teóricos e práticos de direção veicular para fins de expedição da Carteira Nacional de Habilitação. O Ministério Público Federal estimou que teriam sido desviados R$ 44 milhões dos cofres públicos.

*Com informações do TRF4

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http://www.sul21.com.br/jornal/yeda-crusius-respondera-acao-por-improbidade-administrativa/



Polícia Civil paralisa atividades contra cortes na segurança pública do RS

28/abr/2015, 15h40min

Polícia Civil paralisa atividades contra cortes na segurança pública do RS

Foto: Guilherme Santos/Sul21

Policiais civis pararam no estado contra medidas do governo | Foto: Guilherme Santos/Sul21
















Da Redação

Policiais civis paralisaram as atividades nesta terça-feira (28) contra os cortes na área da segurança pública que já trazem conseqüências à população gaúcha. A interrupção dos serviços é o primeiro alerta ao governo e à sociedade sobre a gravidade da situação frente aos cortes de horas extras, promoções, efetivo e a instabilidade no pagamento dos salários. Além disso, os servidores anunciam forte mobilização contra a iniciativa do governador José Ivo Sartori (PMDB) de não cumprir os índices salariais aprovados no governo anterior, que elevam progressivamente os salários na segurança pública até 2018.

Desde as 8h, os policiais mantêm apenas regime de plantão para atendimento de casos graves nas delegacias do estado. Não estão circulando viaturas e também não estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão, de prisão, operações policiais, serviço cartorário, entrega de intimações, oitivas e demais procedimentos da polícia judiciária.

A mobilização seguirá até as 18h. As delegacias, apesar de abertas, registram apenas casos de flagrantes, homicídio, estupro ou ocorrências envolvendo crianças e adolescentes e lei Maria da Penha.  Em Porto Alegre,  os servidores que aderiram à paralisação se concentraram em frente ao prédio da Palácio da Polícia, na Avenida Ipiranga.

"Estamos desde cedo parados e vamos seguir assim o dia todo. Conversando com os colegas, estão todos os servidores muito insatisfeitos. Os homicídios, arrombamento de caixas eletrônicos e brigas de gangues aumentaram muito", conta o policial civil de Santa Maria, Pablo Mesquita.

Governo quer revogar aumento escalonado na segurança

Foto: Guilherme Santos/Sul21

Isaac Ortiz | Foto: Guilherme Santos/Sul21

No mesmo dia em que os servidores aderiram à paralisação, o secretário chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, iniciou uma costura política com a base aliada para aprovar um projeto de lei que suspende os efeitos do escalonamento do aumento para os servidores da segurança pública. À imprensa, Biolchi disse que "entende a justa mobilização da categoria, mas as condições financeiras do estado não permitem uma negociação".

"O governador está indo na contramão com o contingenciamento na segurança. O estado não pode ficar esperando dinheiro para fazer segurança pública. Quando retiramos a polícia das ruas, quem toma conta é a criminalidade. Uma vez perdido este terreno, nunca mais recuperaremos. Ou há uma reação do governo, vindo a público e apresentando alternativas para falta de dinheiro ou as conseqüências só se agravarão", afirma o presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm), Isaac Ortiz.

No dia 21 de abril deveriam ter sido publicadas as promoções dos servidores. No entanto, nem mesmo os salários são garantidos pela atual gestão. "Todo final de mês convivemos com esta angústia de não saber o que vai ser. Eu gasto R$ 800 em remédios, não posso ficar sem o salário", diz o policial civil aposentado Erli Soares, que mesmo inativo aderiu à paralisação.

Susepe e BM se unem à mobilização da Polícia Civil

Foto: Guilherme Santos/Sul21

Policiais cobram cumprimento de acerto pelo governo | Foto: Guilherme Santos/Sul21

Em maio, o governo deve pagar a primeira parcela do subsídio para a Polícia Civil, a Brigada Militar e a Susepe. Como forma de pressão pelo cumprimento da lei, as demais entidades representativas da segurança se uniram à paralisação da Polícia Civil. "O governo está fazendo terrorismo com a segurança pública. Infelizmente, hoje, a sensação de insegurança está muito grande e aumentando os índices de criminalidade e o governador não faz nada", critica Leonel Lucas, presidente da Associação Beneficente Antônio Mendes Filho (Abamf).

A Susepe paralisou parcialmente e 45 audiências de presos foram suspensas por conta da interrupção do serviço nesta quarta-feira. "Se o governo Sartori não cumprir a lei, todos estamos autorizados a não cumprir", diz o documento assinado por várias entidades da segurança pública.

Os servidores pretendem manter a mobilização e ocupar a Assembleia Legislativa se uma proposta contrária aos seus direitos for encaminhada.  Os funcionários da segurança também não descartam a possibilidade de greve geral. "Quem dirá se faremos greve ou não será o governador. Não vamos admitir ficar sem direitos", adianta o coronel da BM, Leonel Lucas.

Foto: Guilherme Santos/Sul21

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Foto: Guilherme Santos/Sul21

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Leonardo Boff participa do programa Espaço Público

Leonardo Boff participa do programa Espaço Público

Pensador reflete sobre aspectos da realidade do país na entrevista exclusiva

Nacional

03/05/2015 às 23:00
28/04/2015 às 22:00

Leonardo Boff analisa questões contemporâneasLeonardo Boff analisa questões contemporâneasEspaço Público recebe o teólogo, filósofo e escritor Leonardo Boff. Doutor Honoris Causa em Política pela Universidade de Turim, na Itália e em Teologia pela Universidade de Lund (Suécia), entre outros títulos acadêmicos, tem 60 livros publicados, muitos deles editados no exterior.

Aos 76 anos, o pensador divide-se entre a carreira acadêmica e a luta pelos Direitos Humanos. Um dos iniciadores da chamadaTeologia da Libertação – que trabalha pelo direito dos pobres, o direito à vida e à liberdade – ganhou vários prêmios na luta em favor dos marginalizados. Atualmente assessora comunidades de base e ministra cursos em universidades brasileiras e estrangeiras.

Durante o programa, Leonardo Boff fala da sua relação com o Papa Francisco, sobre a Teologia da Libertação, distribuição de renda, fundamentalismo religioso, celibato e redução da maioridade penal. O pensador também comenta a situação política no país. 

O Espaço Público é apresentado pelo jornalista Paulo Moreira Leite e conta com a participação dos jornalistas Florestan Fernandes Júnior e Diego Amorim, repórter do Portal de Notícias Fato Online.


http://tvbrasil.ebc.com.br/espacopublico/episodio/leonardo-boff-participa-do-programa-espaco-publico

Eduardo Cunha e Lava Jato

Registros da Câmara reforçam suspeitas de envolvimento de Eduardo Cunha na Lava Jato

abril 28, 2015 08:21

Registros da Câmara reforçam suspeitas de envolvimento de Eduardo Cunha na Lava Jato

 
 

O nome do presidente da Câmara dos Deputados consta como "autor" de requerimentos para pressionar fornecedora da Petrobras que teria interrompido o pagamento de propina. Deputado nega vinculação com os documentos

Por Redação*

Investigado pelo Supremo Tribunal Federal por, supostamente, ter se beneficiado com o esquema de corrupção na Petrobras, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), consta como o "autor" de requerimentos que teriam sido usados para pressionar uma fornecedora da estatal que teria parado de pagar propinas, a Mitsui.

O caso havia sido revelado pelo doleiro Alberto Youssef que, em delação premiada, contou que Cunha, como forma de fazer pressão, havia expedido dois requerimentos, em 2011, para investigar a Mitsui, que teria interrompido o pagamento da propina.

À CPI da Petrobras, o presidente da Câmara negou qualquer envolvimento com os documentos, que teriam sido expedidos pela ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ). Nos registros internos da Câmara dos Deputados, no entanto, o nome de Eduardo Cunha aparece como o autor dos requerimentos.

Questionado sobre o fato de seu nome constar nos documentos, o peemedebista afirmou que, provavelmente, um computador de seu gabinete teria sido usado pela ex-deputada ou por algum de seus assessores.

*Com informações da Folha de S. Paulo 
Foto: Carlos Moura



Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz