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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

30.4.14

nesta quarta, dia 30, às 20h

Golpe de 1964: memória dos anos de chumbo
com Maeth Boff, Luiz Pizzeti e Pedro Pozenato
e
exibição do curta "Armada"

dia 30/04, quarta-feira
às 20h
Auditório do Bloco J, Cidade Universitária


Neste mês de Abril recordamos os 50 anos do Golpe Militar. Não podemos esquecer aquele ano de 1964, quando o Brasil ingressou em uma das fases mais negras de sua história. Precisamos lembrar aqueles que foram às ruas enfrentar um regime autoritário e aqueles que foram brutalmente torturados por lutar por um país mais justo e igualitário.

O Diretório Acadêmico de Jornalismo Vladimir Herzog continua suas ações referentes aos 50 anos do Golpe.

Na quarta-feira, 30/04, às 20h, ocorre no auditório do Bloco J a exibição do curta-metragem gaúcho "Armada", que revive a ditadura militar brasileira.
Em seguida, será realizada a palestra "Golpe de 1964: memória dos anos de chumbo" com os militantes caxienses Maeth Boff, Luiz Pizzeti e Pedro Pozenato. Eles contarão sobre a forma como lutaram contra o regime ditatorial da época e as repressões que sofreram. A palestra terá a mediação do coordenador do curso de Jornalismo, Alvaro Fraga Moreira Benevenuto Junior.

Informações:
da.jornalismoucs@gmail.com
https://www.facebook.com/events/701356306573666/

29.4.14

Caxias do Sul tem, proporcionalmente, seis vezes mais CCs que o governo federal

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Caxias do Sul tem, proporcionalmente, seis vezes mais CCs que o governo federal

É um verdadeiro trenzinho da alegria. Na semana passada a Câmara de Vereadores aprovou a criação de 37 Funções Gratificadas (FGs). As FGs são ocupadas exclusivamente por servidores públicos em cargos de chefia. Acontece que há setores que tem mais chefes do que comandados. Junto com esses FGs, para não ficar tão feio, o governo Alceu Barbosa Velho (PDT) enviou a criação de 5 cargos para técnico contábil, 6 para engenheiro e 10 para odontólogos (que serão preenchidos por concurso).

Por trás dessa criação de funções gratificadas está a distribuição de benesses aos servidores mais "alinhados" com o projeto do atual governo. É uma maneira de aumentar o salário de alguém que é "companheiro do projeto", como costumam dizer no primeiro piso do Centro Administrativo.

Além dessa balaiada de  FGs, o governo municipal conta com um exército de Cargos de Confiança, os CCs. Famosos durante as eleições municipais, onde o atual chefe de gabinete, Edson Nespolo, e o prefeito, prometeram um CC8 para cada partido que apoiasse a coligação.

Atualmente há 300 CCs preenchidos no governo municipal. Isso corresponde a 1 Cargo de Confiança para cada 1.451 caxienses. Em comparação há, no Governo Federal, 1 CC para cada 8.600 brasileiros. Ou seja, o número de CCs no governo municipal é 6 vezes maior, proporcionalmente, do que no governo federal.

Esse movimento é recente. Em 2005, no início do governo Sartori (PMDB), o número de CCs era de 124. Ao entregar o cargo para o seu sucessor já eram 264! Um aumento de 112%! É ou não é um trenzinho da alegria?


 http://polentanews.blogspot.com.br/2014/04/caxias-do-sul-tem-proporcinalmente-seis.html

imprensa

“A estrutura oligopolizada, não regulamentada e excludente da imprensa, controlada por poucos grupos restringe a liberdade de expressão afetando a população. Como diria Paulo Freire, 'nós praticamos a cultura do silêncio, o povo sofre uma censura disfarçada e é excluído da esfera pública devido os interesses privados de poucos." Venício de Lima

Os entulhos da ditadura na imprensa do Brasil de hoje

28/04/2014 - Copyleft

Os entulhos da ditadura na imprensa do Brasil de hoje

Com jornalistas presos ilegalmente e matérias sendo revisadas pela Polícia Federal, a censura na ditadura provou que a ordem do patrão é a absoluta.


Isabela Palhares

 
"Em 1500 o Brasil foi descoberto, em 1964 o Brasil é redescoberto," passagem do caderno especial da Folha de São Paulo lançado no dia 31 de março de 1964, antes de ser anunciado o golpe. Dotados de um cinismo extremo, os principais meios de comunicação brasileiros do século XXl e que tiveram papel fundamental na disseminação do ódio golpista em 64, recontam a história com suas próprias palavras e sempre apostando na imparcialidade. A passagem da Folha acima é um exemplo claro do poder que a mídia possuía na época e que não se apagou até hoje.
  
Depois de terem tomado a ordem democrática das mãos do povo, os barões da mídia fingem arrependimento para blindar qualquer tipo de crítica e transmitir uma imagem mais conciliadora. Com exceção dos veículos Última Hora e TV Excelsior, os meios de massa da época apoiaram a ditadura explicitamente.

 
Manipulação

Em entrevista com o pesquisador e professor Luiz Antonio Dias, chefe do Departamento de História da PUC-SP, apontei para uma matéria publicada no blog Viomundo de Luiz Carlos Azenha, que tratava da manipulação de uma informação dada por Dias a um jornalista do O Globo. No Viomundo:
"Há alguns dias, o professor recebeu uma ligação de um jornalista de O Globo. Como estava na rua e não dispunha dos números exatos nas mãos, arredondou: disse que as reformas de Jango tinham cerca de 70% de apoio popular. No outro dia foi olhar no jornal e constatou: segundo o jornalista, 30% dos entrevistados rejeitavam as reformas! Ou seja, o jornalista optou pelo viés negativo e cometeu um erro, já que o número real dos que rejeitavam era de 9% — os demais não sabiam ou não responderam. É a manipulação de informações, versão 2014!"
 
No O Globo:
                                                                                                  Fotos: globo.com

 



Perguntei ao professor se alguma coisa havia mudado no universo midiático desde a época do Golpe. Segundo ele:
"Sobre o caso do jornal O Globo, particularmente, creio que existem duas possibilidades: a) texto mal redigido por falta de experiência ou empenho; b) informação deliberadamente alterada para reforçar a ideia de repúdio, que era o que ela queria afirmar desde o início de nossas conversas. Acho que hoje as coisas são melhores por conta da multiplicidade de veículos alternativos, por conta da internet, onde podemos conferir a veracidade das informações, no entanto, os interesses dos donos dos meios continuam, em algumas situações, se sobrepondo à informação e a verdade.


 
Censura e Controle

"
Concordar com a ação policial de ontem e hoje e com a Lei da Anistia é concordar com uma mídia absurda de 5 famílias que comandam o nosso país." Essas foram as palavras de Adriano Diogo, Deputado Estadual pelo PT, no Julgamento da Lei da Anistia: Tribunal Tiradentes lll, realizado na PUC-SP. Ovacionado pelo público, Adriano expôs o que muitos dos jovens da atualidade pensam a respeito dos controladores do país. Também abrangendo assuntos de interesse dos movimentos estudantis, Fábio Comparato, jurista e professor da USP, no mesmo evento, disse: "O direito só se aplica quando os interesses dos empresários estão em jogo. Como se explica o salto assustador do número de emissoras da Globo (de 3 para 11) em 1964?"
 
Com jornalistas presos ilegalmente e matérias sendo revisadas pela Polícia Federal, a censura na ditadura provou que a ordem do patrão é a absoluta. Somente a classe dominante exerce o controle. Não é o governo que censura um artigo, é o patrão, o dono do jornal. A autocensura está lá como uma estratégia e, como toda empresa tem um dono, nos meios de comunicação só é publicado o que o patrão acha conveniente. Roberto Marinho, por exemplo, atacava a TV Cultura como forma de apoio à ditadura. Ele era como um serviçal do regime e ao mesmo tempo patrono da elite conservadora.

 
Democracia?

A influência da grande mídia na transição incompleta da democracia depois da ditadura para os dias atuais é extenuante. Conversei com Venício Lima, jornalista e sociólogo, sobre o assunto. “A estrutura oligopolizada, não regulamentada e excludente da imprensa, controlada por poucos grupos restringe a liberdade de expressão afetando a população. Como diria Paulo Freire, 'nós praticamos a cultura do silêncio, o povo sofre uma censura disfarçada e é excluído da esfera pública devido os interesses privados de poucos'," disse o jornalista.
 
A mídia alternativa abriu um espaço para uma maior democratização da informação. Porém, os censores ditatoriais ainda se fazem presente na realidade de alguns veículos e jornalistas. A função da grande imprensa não foi cumprida na época da intervenção militar e não é cumprida na atualidade. É escancarado o jogo de interesses por trás das empresas e famílias que controlam a informação. A ditadura midiática ainda existe. Sua vítima? O povo.

Créditos da foto: Arquivo

http://www.cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FPrimeiros-Passos%2FOs-entulhos-da-ditadura-na-imprensa-do-Brasil-de-hoje%2F42%2F30811&fb_action_ids=10200755595770679&fb_action_types=og.recommends

28.4.14

quarta, dia 30, às 20h > em Caxias!

Neste mês de Abril recordamos os 50 anos do Golpe Militar. Não podemos esquecer aquele ano de 1964, quando o Brasil ingressou em uma das fases mais negras de sua história. Precisamos lembrar aqueles que foram às ruas enfrentar um regime autoritário e aqueles que foram brutalmente torturados por lutar por um país mais justo e igualitário.

O Diretório Acadêmico de Jornalismo Vladimir Herzog continua suas ações referentes aos 50 anos do Golpe.

Na próxima quarta-feira, 30/04, às 20h, ocorre no auditório do Bloco J a exibição do curta-metragem gaúcho "Armada", que revive a ditadura militar brasileira.
Em seguida, será realizada a palestra "Golpe de 1964: memória dos anos de chumbo" com os militantes caxienses Maeth Boff, Luiz Pizzeti e Pedro Pozenato. Eles contarão sobre a forma como lutaram contra o regime ditatorial da época e as repressões que sofreram. A palestra terá a mediação do coordenador do curso de Jornalismo, Alvaro Fraga Moreira Benevenuto Junior.


Golpe de 1964: memória dos anos de chumbo
com Maeth Boff, Luiz Pizzeti e Pedro Pozenato
e
exibição do curta "Armada"

dia 30/04, quarta-feira
às 20h
Auditório do Bloco J, Cidade Universitária


Informações:
da.jornalismoucs@gmail.com
https://www.facebook.com/events/701356306573666/

Reflexos da ditadura na educação impedem país de avançar - Carta Maior

25/04/2014 - Copyleft

Reflexos da ditadura na educação impedem país de avançar

Em audiência na Câmara, especialistas pontuaram as heranças do período autoritário que impactam na má qualidade do ensino público e no acesso à educação.








Najla Passos


Brasília - Os reflexos da ditadura civil militar sobre a educação foram tão nocivos e profundos que até hoje, 30 anos após o início da redemocratização, impedem o país de alavancar a qualidade e democratizar o acesso a este que deveria ser um direito fundamental de todo brasileiro.  Em audiência pública promovida pela Comissão de Educação da Câmara, nesta quinta (24), especialistas foram unânimes em apontar as heranças do regime como principais responsáveis pela má qualidade da educação pública e pela vergonhosa falta de acesso a ela para os pelo menos 14 milhões de analfabetos, além de número maior ainda de analfabetos funcionais.

Presidente do Instituto Paulo Freire, Moacir Gadotti lembrou que a ditadura pôs fim ao ambiente de otimismo pedagógico dos educadores brasileiros com o avanço da educação popular e emancipatória já nos primeiros dias após o golpe. Em 14 de abril de 1964, um dia antes do general Castelo Branco assumir o posto de ditador, foi extinto o Programa Nacional de Alfabetização, que vinha sendo implantado no país pelo educador Paulo Freire e seria inaugurado oficialmente em maio. Segundo ele, não foi nenhum rompante do regime. A decisão já havia sido tomada um ano antes, quando Castelo Branco ouvira Paulo Freire em um evento no interior paulista. “Vocês estão engordando cobras”, teria diagnosticado o futuro ditador.

Na sequência, vieram as reformas educacionais que arrasaram com o modelo de educação brasileira. O presidente do Instituto narrou que, em 10 de junho de 64, na primeira reunião com secretários de educação, Castelo disse textualmente: o objetivo do meu governo é estabelecer a ordem entre trabalhadores, estudantes e militar.  E seu ministro Suplicy completou: estudante deve estudar, professor deve ensinar, e não fazer política. “Aí está o programa da ditadura: uma visão autoritária da educação e uma visão tecnicista que ainda permanece, suavizada, sem a ostentação e arrogância daquele período”, avaliou.

Gadotti ressaltou também a introdução do caráter mercantilista da educação, trazido dos Estados Unidos, que a transforma em negócio, ao invés de direito. “Havia uma lógica de privatizar”, denuncia. Ele criticou a reforma universitária, que promoveu a “departamentalização”, apontada como estratégia para fragmentar o conhecimento. E também a forma autoritária como eram impostos os diretores, selecionados não pelo desempenho acadêmico, mas pelo perfil gerencial. “A reforma universitária visava reformar para desmobilizar”, resumiu.

Sobraram críticas também à reforma do ensino básico, feita de modo a impedir o crescimento intelectual dos alunos. “A reforma da educação básica tem coisas hilárias, como dizer que todo mundo tem que se profissionalizar porque Jesus Cristo foi carpinteiro”, exemplificou. Segundo ele, em uma época que até o Banco Mundial preconizava que os trabalhadores tinham que ter uma formação generalista, a ditadura obrigou todas as escolas de ensino médio a introduzir a formação técnica compulsório, sem nenhum preparo para isso, e o resultado foi um fracasso.

Outro fracasso registrado foi o do Mobral, criado para alfabetizar jovens e adultos e extinto no governo Sarney. Em quase 20 anos, o programa, que prometia acabar com o analfabetismo em 10, conseguir reduzir a taxa apenas de 33% para 25%. “O Mobral alfabetizou muito pouco. E era muito mais fácil do que hoje, porque esses 8% residual que temos agora está no campo e em locais de difícil acesso”, analisou.

No inventário dos prejuízos causados pela ditadura à educação brasileira, ele incluiu também o desmantelamento dos vários movimentos sociais e populares, a eliminação da representação estudantil e a perda da capacidade dos educadores de influir nos rumos da educação. Para ele, é preciso mudar a concepção da educação. “Nós temos que formar professores a partir de uma outra ótica, de uma outra concepção de educação que respeite o saber das pessoas, que introduza o diálogo, o respeito, e vença aquilo que é o mais duro do que foi herdado da ditadura: a falta de democracia”, diagnosticou.

Como exemplo, ele citou o quanto ainda é difícil implantar um conselho de escola ou mesmo difícil discutir política na escola, o que considera salutar para o país.
 
“Estamos formando gerações sem discutir que país queremos”, afirmou. Gadotti lembrou que Paulo Freire já dizia que educar é politizar sim. “Não podemos formar estudantes na velha teoria do capital humano: estude, trabalhe e ganhe dinheiro. Paulo Freire respondeu claramente a esta teoria na época: a educação que não é emancipadora faz com que o oprimido queira se transformar em opressor”, concluiu.

O sociólogo e colunista da Carta Maior, Emir Sader, lembrou que o arrocho salarial foi tão importante para a sustentação da ditadura quanto a repressão sistemática, o que acabou comprometendo a qualidade dos serviços públicos, inclusive a educação. “O santo do chamado “milagre econômico” foi o arrocho salarial”, afirmou. Segundo ele, até então, a escola pública era um espaço de convivência entre a classe pobre e a classe média, um espaço de socialização. “A classe média, a partir daquele momento, passou a se bandear para escola particular, fazendo um esforço enorme, colocando no orçamento os gastos de escola e deixando a escola pública como um fenômeno social de pobre”, observou.

O sociólogo avalia que a ruptura causada foi tão significativa que a escola pública, até hoje, não recuperou seu vigor. “A democratização não significou a democratização do sistema educacional, não significou a recuperação da educação pública, da saúde pública. Isso está sendo feita a duras penas na última década, mas com uma herança acumulada brutal. Já tem reflexos no ensino universitário, mas não em toda a educação: a escola pública nós perdemos”, ressaltou.

Para ele, os investimentos em educação superior são importantes, mas é a reconquista da qualidade da educação primária e média que deve ser tema fundamental e urgente à democracia brasileira. “Estamos muito atrasados. Até a saúde pública, apesar do viés duríssimo da perda da CPMF, nós conseguimos melhorar agora com o programa Mais Médicos. Mas a educação, não. A estrutura de poder herdada da ditadura só se consolidou, inclusive a da educação privada”, observou Sader, lembrando que os oito anos de governo Fernando Henrique Cardoso aprofundaram ainda mais o processo de privatização deflagrado pelos militares.

Sadir Dal Rosso, professor da Universidade de Brasília (UnB), uma das mais afetadas pelo golpe civil militar, submetida a três intervenções, abordou o impacto da ditadura na universidade e na construção do pensamento brasileiro. Segundo ele, o controle das administrações universitárias, a demissão e expurgos de professores que não concordavam com o regime, os assassinatos de estudantes, o controle das organizações estudantis e a implantação de serviços de informação no meio acadêmico causaram prejuízos imensuráveis ao país, que ainda precisam ser investigados e punidos. “É necessário esclarecer a verdade e, neste sentido, é necessário rever a Lei da Anistia”, defendeu.


Créditos da foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados


http://www.cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FEducacao%2FReflexos-da-ditadura-na-educacao-impedem-pais-de-avancar%2F13%2F30792

27.4.14

LIBRO SIFRE

LIBRO SIFRE



Publicado em 28/03/2014


Acto de presentación del libro "Sin echar raíces, sigo caminando" de Rafael Sifre. Dicho evento fue organizado por la senadora nacional Hilda "Beba" de Soria en adhesión al "Día Nacional de la memoria por la Verdad y la Justicia". Se llevó a cabo el día 26 de marzo en el Congreso de la nación y contó con una importante concurrencia que se destacó por la presencia de compañeros de lucha de todas las épocas y extracciones sociales y políticas. Muchos de ellos ex compañeros de lucha y trabajo del autor, dieron un emotivo marco a esta presentación. Lo más destacable del evento fue corroborar la continuidad del trabajo en pos de los grandes ideales compartidos, pendientes, heredados, y siempre vigentes del obispo mártir "Enrique Angelelli".


 

25.4.14

As 10 cidades mais igualitárias do Brasil

As 10 cidades mais igualitárias do Brasil

Por Redaçãoabril 25, 2014 13:52 ATUALIZADO

As 10 cidades mais igualitárias do Brasil

O Brasil tem registrado avanços nos últimos anos para diminuir sua desigualdade, mas o abismo entre os ricos e pobres ainda é gritante. Algumas cidades do país, todavia, contam com distribuição de renda mais equitativa do que as demais

Via Envolverde, por Redação do EcoD

O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo. A constatação é do índice de Gini, produzido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o mais famoso indicador para medir distribuição de renda, no qual a Noruega.

No entanto, o Brasil tem registrado avanços nos últimos anos para diminuir sua desigualdade, mas o abismo entre os ricos e pobres ainda é gritante. Algumas cidades do país, todavia, contam com distribuição de renda mais equitativa do que as demais.

Por exemplo: entre os 4,5 mil moradores de São José do Hortêncio, no Rio Grande do Sul, não será possível encontrar nenhum bilionário ou multimilionário como aqueles que existem, em certa quantidade, em São Paulo. Mas tampouco será fácil localizar uma pessoa que não saiba ler e escrever: a taxa de analfabetismo, pouco maior que 1%, está entre as menores do Brasil.

E praticamente todos os cidadãos, com mais ou menos renda, estudam em escola pública até o ensino médio – trata-se da única opção disponível. Este cenário de pouca desigualdade garantiu à pacata cidade, junto com a também diminuta Botuverá, em Santa Catarina, o título de mais igualitária do país.

O ranking que pode ser visto a seguir é dominado por municípios do Sul e alguns poucos exemplares do Sudeste. "As cidades do Sul são menos desiguais em parte porque a população costuma ser mais educada, a desigualdade educacional costuma ser menor. São populações mais homogêneas", afirma Rafael Osório, técnico do Ipea especialista em estudos de distribuição de renda.

A desigualdade de renda é tida como um elemento que atrapalha a coesão social, impedindo que indivíduos – sejam mais ricos ou mais pobres – sintam-se parte da mesma sociedade.

1) SÃO JOSÉ DO HORTÊNCIO (RS)

cidade1 saojose ECOD As 10 cidades mais igualitárias do Brasil

 

Índice de Gini (Atlas 2013) – 0,28
Índice de Gini (Atlas 1991) – 0,36
População – 4.094
Em São José do Hortêncio, os 10% mais ricos ganham 4 vezes mais que os 40% mais pobres. No Brasil, são 22,7 vezes mais.

2) BOTUVERÁ (SC)

cidade2 botuvera ECOD As 10 cidades mais igualitárias do Brasil

 

Índice de Gini (Atlas 2013) – 0,28
Índice de Gini (Atlas 1991) – 0,49
População – 4.468 habitantes
Em Botuverá, os 10% mais ricos ganham 4,1 vezes mais que os 40% mais pobres. No Brasil, são 22,7 vezes mais.

3) ALTO FELIZ (RS)

 

cidade3 altofeliz ECOD As 10 cidades mais igualitárias do Brasil

 

Índice de Gini (Atlas 2013) – 0,29
Índice de Gini (Atlas 1991) – 0,41
População – 2.917 habitantes
Em Alto Feliz, os 10% mais ricos ganham 4,2 vezes mais que os 40% mais pobres. No Brasil, são 22,7 vezes mais.

4) SÃO VENDELINO (RS)

 

cidade4 saovendelino ECOD As 10 cidades mais igualitárias do Brasil

 

Índice de Gini (Atlas 2013) – 0,29
Índice de Gini (Atlas 1991) – 0,50
População – 1.944 habitantes
Em São Vendelino, os 10% mais ricos ganham 4,3 vezes mais que os 40% mais pobres. No Brasil, são 22,7 vezes mais.

5) VALE REAL (RS)

 

cidade5 valereal ECOD As 10 cidades mais igualitárias do Brasil

 

Índice de Gini (Atlas 2013) – 0,29
Índice de Gini (Atlas 1991) – 0,36
População – 5.118 habitantes
Em Vale Real, os 10% mais ricos ganham 4,1 vezes mais que os 40% mais pobres. No Brasil, são 22,7 vezes mais.

6) SANTA MARIA DO HERVAL (RS)

cidade6 santamariadoherval ECOD As 10 cidades mais igualitárias do Brasil

 

Índice de Gini (Atlas 2013) – 0,30
Índice de Gini (Atlas 1991) – 0,39
População – 6.053 habitantes
Em Santa Maria do Herval, os 10% mais ricos ganham 4,4 vezes mais que os 40% mais pobres. No Brasil, são 22,7 vezes mais.

7) CAMPESTRE DA SERRA (RS)

cidade7 campestredaserra ECOD As 10 cidades mais igualitárias do Brasil

 

Índice de Gini (Atlas 2013) – 0,31
Índice de Gini (Atlas 1991) – 0,39
População – 3.247 habitantes
Em Campestre da Serra, os 10% mais ricos ganham 4,5 vezes mais que os 40% mais pobres. No Brasil, são 22,7 vezes mais.

8) TUPANDI (RS)

cidade8 tupandi ECOD As 10 cidades mais igualitárias do Brasil

 

Índice de Gini (Atlas 2013) – 0,31
Índice de Gini (Atlas 1991) – 0,41
População – 3.924 habitantes
Em Tupandi, os 10% mais ricos ganham 4,6 vezes mais que os 40% mais pobres. No Brasil, são 22,7 vezes mais.

9) CÓRREGO FUNDO (MG)

 

cidade9 corregofundo ECOD As 10 cidades mais igualitárias do Brasil

Índice de Gini (Atlas 2013) – 0,32
Índice de Gini (Atlas 1991) – 0,50
População – 5.790 habitantes
Em Córrego Fundo, os 10% mais ricos ganham 4,9 vezes mais que os 40% mais pobres. No Brasil, são 22,7 vezes mais.

10) MORRO REUTER (RS)

morro reuter ecod As 10 cidades mais igualitárias do Brasil

morro-reuter-ecod.jpg

 

Índice de Gini (Atlas 2013) – 0,32
Índice de Gini (Atlas 1991) – 0,38
População – 5.676 habitantes
Em Morro Reuter, os 10% mais ricos ganham 4,9 vezes mais que os 40% mais pobres. No Brasil, são 22,7 vezes mais.

Obs: O índice varia de 0 a 1. Só alcançaria zero se todo mundo em um local pesquisado tivesse exatamente a mesma renda. E exatamente um, apenas se uma pessoa concentrasse todo o dinheiro.

Na prática, portanto, o índice nunca encosta nesses extremos, só que quanto mais perto de zero, melhor. O da Noruega, por exemplo, é de 0,25. Já o do Brasil é de 0,50.

* Publicado originalmente no site EcoD.



 http://www.revistaforum.com.br/blog/2014/04/10-cidades-mais-igualitarias-brasil/

Sessão Solene :: Memória e Verdade

sessão dupla: Ato de Fé e Marighella

SESSÃO DUPLA
da programação dos 50 anos do golpe no Brasil na Mostra de Cinema Brasileiro - Caxias do Sul
> ATO DE FÉ de Alexandre Rampazzo
> MARIGHELLA de Isa Grinspum Ferraz



25 e 26 de abril
18 horas

UCS Cinema

Entrada Franca



Apoio e divulgação:
CINE COMO LE GUSTA
D.A. Jornalismo UCS - Gestão Utopia
Centro de Estudos, Pesquisa e Direitos Humanos - CEPDH
Escola Fé, Política e Trabalho
Curso de Licenciatura em Sociologia - UCS

23.4.14

50 anos do golpe



quinta 24, 20h, no bloco E da ucs,

debate:
os 50 anos do golpe militar - com integrante da comissão estadual da verdade


debatedores:
marisa formolo - deputada estadual (rs) - líder estudantil à época da ditadura
paulo de tarso carneiro - comissão estadual da verdade (rs) - preso político no congresso de ibiúna em 1968


facilitador: 
ramiro castro - diretor de memória da une - união nacional dos estudantes




20.4.14

Agressão sistemática a Dirceu corrompe a democracia e tenta humilhar a esquerda brasileira | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

Agressão sistemática a Dirceu corrompe a democracia e tenta humilhar a esquerda brasileira

19 de abril de 2014 | 09:29 Autor: Miguel do Rosário

Não tenho muito a acrescentar ao texto de Paulo Moreira Leite. Apenas sugiro que leiam. É uma denúncia triste, dura e urgente. Quer dizer, faltou só uma coisa ao artigo: lembrar a frase de uma ministra do STF, ao condenar Dirceu: "não tenho provas contra ele, mas a literatura me permite condená-lo". Uma pérola fascista, que ouvimos ainda mais dolorosamente por ter sido pronunciada por uma juíza inteligente, que, sabemos, só disse aquilo em virtude da terrível pressão midiática que se exerceu sobre ela e sobre todo o plenário do STF. Embora isso não possa servir como justificativa moral válida, pois cargo que dispunha lhe obrigava a ser forte e enfrentar uma pressão espúria, já velha conhecida da literatura judicial, que se chama "publicidade opressiva".

Seja como for, agora estamos não apenas em face de uma trágica violação do espírito democrático. Como disse Leite, há uma tentativa, por parte de setores poderosos da mídia e do Judiciário, de impor uma humilhação pública, a todo um espectro político, a todas as pessoas de esquerda no país, que conhecem a história de José Dirceu, sua trajetória, sua luta, seu compromisso com a justiça social e com a libertação do povo brasileiro. Luta esta que ele venceu, e pela qual, ironicamente, não recebeu um troféu, mas uma condenação penal seguida do ódio ilimitado das elites e sua mídia.

*

DIRCEU NA COMISSÃO DA VERDADE

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog na Istoé

Brutalidade contra Dirceu é uma tentativa de nos convencer de que não adianta reagir

Num país que levou um mais de 40 anos para constituir uma Comissão da Verdade para apurar os crimes do passado do regime militar, talvez seja o caso de pedir a abertura de um novo item de sua pauta para investigar ataques aos direitos humanos que tem sido cometidos nos dias de hoje. O primeiro nome é José Dirceu.

O caso é exemplar.Embora nunca tenha recebido, em forma definitiva, uma sentença em regime fechado, o esforço para impedir Dirceu de respirar o oxigênio que só se encontra fora de uma prisão foi reforçado. Tudo se move para impedir que ele possa sair à rua, caminhar como uma pessoa durante oito horas por dia, trabalhar como um cidadão, conversar com homens e mulheres que não são nem carcereiros, nem advogados, nem parentes tensos, de olhos úmidos, nas horas tensas de visita.

Como se fosse um delírio, assistimos a um ato de terrorismo que não ousa dizer o seu nome, mas não pode ser definido de outra forma.

Ou como você vai definir um pedido de grampo telefônico que envolve o palácio da Presidência da República, o Congresso? Vamos fingir que não é um ataque à privacidade de Dilma Rousseff, constranger 513 parlamentares, humilhar onze ministros, apenas para maltratar os direitos de Dirceu?

Vamos encarar os fatos. É um esforço — delirante? quem sabe? — para rir do regime democrático, gargalhar sobre a divisão de poderes, atingir um dos poderes emanam do povo e em seu nome são exercidos.

Pensando em nossos prazos históricos, eu me pergunto se vale à pena deixar para homens e mulheres de 2050 a responsabilidade de coletar informações para apurar fatos desconhecidos e definir responsabilidades pelo tratamento abusivo e injusto que tem sido cometido contra Dirceu.

Sim, Dirceu foi um entre tantos combatentes que a maioria de nós não pode conhecer pelo nome nem pelo rosto, lutadores corajosos daquele Brasil da ditadura.

Depois de ajudar a liderar um movimento de estudantes que impediu, por exemplo, que o ensino brasileiro fosse administrado por pedagogos do governo norte-americano, Dirceu tomou parte da vitória do país inteiro pela democracia. Sem abandonar jamais uma ternura pelo regime de Fidel Castro que ninguém é obrigado a partilhar, mostrou-se um líder político capaz de negociar com empresários, lideranças da oposição e governantes estrangeiros.

Hoje ele se encontra no presídio da Papuda, impedido de exercer direitos elementares que já foram reconhecidos pelo ministério público e até pelo serviço Psicossocial. Trabalha na biblioteca. Já se ofereceu para ajudar na limpeza.

Sua situação é dramática mas ninguém precisa esperar até 2050 para tentar descobrir que há alguma coisa errada, certo?

Basta caráter. Em situações políticas determinadas, este pode ser o dado decisivo da situação politica. Pode favorecer ou pode prejudicar os direitos das vítimas e também iluminar a formação das novas gerações. Os direitos humanos elementares, as garantias sobre a vida e a liberdade, costumam depender disso com frequência.

Vejam o que aconteceu com o general José Antônio Belham. Em 1971, ele exibia a mais alta patente na repartição militar onde Rubens Paiva foi morto sob torturas.

Quando precisou explicar-se, 43 anos mais tarde, Belham afirmou que não se encontrava ali. Estava de ferias. Acabou desmentido de forma vergonhosa. Consultando suas folhas de serviços, a Comissão da Verdade concluiu que o general não era verdade. Ele não só estava lá como recebera os proventos devidos pelo serviço daqueles dias.

Esse é o problema. Ninguém é obrigado a ser herói. Como ensina Hanna Arendt, basta cumprir seu dever. Caso contrário, a pessoa se deixa apanhar numa situação que envergonha a mulher, os filhos, os netos – sem falar nos amigos dos filhos, nos amigos dos netos. Nem sempre é possível livrar-se do vexame de prestar contas pela própria história.

Lembra daquele frase comum em filmes de gangster, quando o herói recebe uma advertência criminosa: "você vai se arrepender de estar vivo?" Isso também pode acontecer com pessoas que não tem caráter.

Imagine como vai ser difícil, para homens e mulheres de 2050, explicar seu silêncio diante de tantos fatos que envolvem o tratamento dispensado a Dirceu. Ele foi cassado em 2005 por "quebra de decoro parlamentar", essa acusação que, sabemos há mais de meio século, é tão subjetiva que costuma ser empregada para casos de vingança e raramente serviu para fazer justiça — porque dispensa provas e fatos, vale-se apenas de impressões e convenções sociais que, como se sabe, variam em função de tempo e lugar, de pessoa, de geração e até classe social.

Em 2012, não se encontrou nenhuma prova capaz de envolver Dirceu no esquema de arrecadação e distribuição de recursos financeiros para as campanhas do PT. A necessidade de garantir sua punição de qualquer maneira explica a importação da teoria do domínio do fato. Inventaram uma quadrilha porque era preciso condenar Dirceu como seu chefe mas o argumento não durou dois anos. Depois que o STF concluiu que não havia crime de quadrilha, ficou difícil saber qual era a atuação real de Dirceu nessa fantasia.

Pensa que o Estado brasileiro pediu desculpas, numa daquelas solenidades que nunca receberão a atenção merecida, com as vítimas dos torturadores do pós-64? Pelo contrário. O sofrimento imposto a Dirceu aumentou, numa forma perversa de punição.

Numa sequencia da doutrina Luiz Fux, que disse no STF que os acusados devem provar sua inocência, coube-lhe tentar provar o que não falou ao celular com um Secretário de Estado da Bahia.

Foi invadido em sua privacidade, desrespeitado em seus direitos humanos. Para que? É um espetáculo didático.

Como cidadão, tenta-se fazer Dirceu cumprir a função de ser humilhado em publico – ainda que boa parte do público não se dê conta de que ele próprio também está sendo ultrajado. Através desse espetáculo, tenta-se enfraquecer quem reconhece seu papel político, quem reconhece uma injustiça – e precisa ser convencido de que não adianta reagir para tentar modificar essa situação.

Não poderia haver lição mais reacionária, própría daqueles homens que fogem da Comissão da Verdade com mentirinhas e desculpas vergonhosas.

Não se engane: o esforço para inocular um sentimento de fraqueza em cidadãos e homens do povo é próprio das ditaduras. Fazem isso pela força — e pela demonstração de força, também.

Outra razão é política. Tenta-se demonstrar que o sistema penitenciário do governo do Distrito Federal – cujo governador é do PT, como Dirceu e todos os principais réus políticos dessa história, você sabe — não é capaz de cuidar dele, argumento sob medida para que seja conduzido a uma prisão federal, onde não poderá cumprir o regime semiaberto.

Este é o objetivo. Vai ser alcançado? Não se sabe.

Animal consciente dos estados de opressão, o que distingue os homens dos vegetais – e de alguns animais inferiores – é o reconhecimento da liberdade.

O que se quer é encontrar uma falta disciplinar grave, qualquer uma, que sirva como pretexto para revogar os direitos de Dirceu. Pretende-se obter uma regressão de sua pena e conseguir aquilo que a Justiça não lhe deu, apesar do show – o regime fechado.

Isso acontece porque o projeto, meus amigos, é o ostracismo – punição arcaica, típica dos regimes absolutistas. Você lembra o que disse Joaquim Barbosa:

"Acho que a imprensa brasileira presta um grande desserviço ao país ao abrir suas páginas nobres a pessoas condenadas por corrupção. Pessoas condenadas por corrupção devem ficar no ostracismo. Faz parte da pena".

Imagine a maldade que é deixar tudo isso para os homens e mulheres de 2040. Imagine as páginas nobres da imprensa, dos jornais, das revistas. Pense como vai ser difícil, para os leitores do futuro, entender o que Joaquim Barbosa quis dizer com isso.

Mais uma vez teremos uma página horrenda da história e cidadãos perplexos a perguntar: como foi possível? O que se queria com tudo aquilo?

E, mais uma vez, num sinal de que se perdeu todo limite, vamos pedir desculpas. As futuras gerações merecem um pouco mais, concorda?

Não precisam encarar esta derrota colossal de todos que lutaram com tanta coragem pela democracia.


http://tijolaco.com.br/blog/?p=16858

18.4.14

Gabriel Garcia Marquez

nesta sexta e sábado!



Mostra de Cinema Brasileiro - Caxias do Sul

HERCULES 56
Sexta e sábado, 18 e 19 de abril, 18 horas
UCS Cinema - Entrada Franca

Sinopse:
Na semana da independência de 1969, o embaixador americano no Brasil, Charles Burke Elbrick, foi seqüestrado. Em sua troca foi exigida a divulgação de um manifesto revolucionário e a libertação de 15 presos políticos, que representavam diversas
tendências políticas que se opunham à ditadura militar. Banidos do território nacional e com a nacionalidade cassada, eles são levados ao México no avião da FAB Hércules 56. Hercules 56 reúne os sobreviventes do grupo para relembrar os fatos da época.

Apoio e divulgação:
CINE COMO LE GUSTA
D.A. Jornalismo UCS - Gestão Utopia
Centro de Estudos, Pesquisa e Direitos Humanos
Escola Fé, Política e Trabalho
Curso de Licenciatura em Sociologia - UCS



16.4.14

cinema: nesta sexta e sábado, em Caxias > entrada franca


Mostra de Cinema Brasileiro - Caxias do Sul

HERCULES 56
Sexta e sábado, 18 e 19 de abril, 18 horas
UCS Cinema - Entrada Franca

Sinopse:
Na semana da independência de 1969, o embaixador americano no Brasil, Charles Burke Elbrick, foi seqüestrado. Em sua troca foi exigida a divulgação de um manifesto revolucionário e a libertação de 15 presos políticos, que representavam diversas
tendências políticas que se opunham à ditadura militar. Banidos do território nacional e com a nacionalidade cassada, eles são levados ao México no avião da FAB Hércules 56. Hercules 56 reúne os sobreviventes do grupo para relembrar os fatos da época.

Apoio e divulgação:
CINE COMO LE GUSTA
D.A. Jornalismo UCS - Gestão Utopia
Centro de Estudos, Pesquisa e Direitos Humanos
Escola Fé, Política e Trabalho
Curso de Licenciatura em Sociologia - UCS





10.4.14

decisão judicial: "a substituição e a sucessão são automáticas e inerentes ao cargo"


Número Themis: 010/1.14.0008763-5

Número CNJ: 0015213-69.2014.8.21.0010
   Nome:    Designação:
   MINISTÉRIO PÚBLICO    AUTOR
   Nome:    Designação:
   ALCEU BARBOSA VELHO    RÉU
   Nome:    Designação:
   ANTONIO ROQUE FELDMANN    RÉU
   Nome:    Designação:
   FLAVIO GUIDO CASSINA    RÉU
   Nome:    Designação:
   GUSTAVO LUIS TOIGO    RÉU
   Nome:    Designação:
   MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL    RÉU
   Nome:    Designação:
   VELOCINO UEZ    RÉU
   Nome:    Designação:
   VICTORIO GIORDANO DA COSTA    RÉU


08/04/2014   CONCLUSÃO AO JUIZ:
"Vistos. (...) Dessa forma, deve se ter presente que a substituição e a sucessão são automáticas e inerentes ao cargo de Vice-Prefeito (vice-presidente e vice-governador), assim que verificado o impedimento ou a vacância do cargo do titular, não há necessidade de consulta ao Vice e só será chamado o terceiro na linha de sucessão prevista na lei se também houver impedimento ou vacância do anterior, o que não é o caso presente. O Vice- Prefeito hoje é pré-candidato à Deputado Federal, mas antes disso é o Vice-Prefeito do Município de Caxias do Sul e foi eleito com o Prefeito e cabe a ele substituí-lo em caso de impedimentos e sucedê-lo no caso de vaga, conforme amplamente ensinado na doutrina e na jurisprudência. Assim, criou-se neste Município uma situação sui generis com a assunção no cargo de Prefeito do Presidente da Câmara enquanto o Vice permanece na sua função de Vice-Prefeito sem ter se licenciado ou renunciado ao cargo, inclusive recebendo os vencimentos inerentes à função. Face a urgência, considerando que as férias do Prefeito já iniciaram e tem seu término previsto para 16/04/2014 não há tempo para o Juízo buscar outros esclarecimentos, sendo função do Judiciário assim corrigir de plano uma situação que se mostra juridicamente inadequada. Isto posto, CONCEDO antecipadamente os efeitos da tutela determinando o afastamento do cargo de Prefeito Municipal, por ilegitimidade da sua investidura, o Vereador e Presidente da Câmara de Vereadores Gustavo Luis Toigo, e determino ao Vice-Prefeito à assunção ao cargo de Prefeito ou que proceda a sua renúncia ou afastamento do cargo que ocupa atualmente, no prazo de 24 horas, sob pena de multa diária individual de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), a ser custeada pessoalmente pelos demandados. (...) Cite-se. Cumpra-se com urgência."


09/04/2014   CONCLUSÃO AO JUIZ:
"Vistos. Em atenção à petição de fls. 60 do Ministério Público esclareço que a ilegalidade de não assunção ao cargo de Vice-Prefeito do Sr. Antonio Roque Feldmann persiste e portanto a liminar anteriormente concedida em face deste permanece vigente para produzir seus efeitos legais. Do mesmo modo, ratifico a decisão de fls. 51/52, determinando o IMEDIATO afastamento do cargo de Prefeito Municipal, por ilegitimidade da sua investidura, o Procurador Geral do Município Vitório Giordano da Costa e; ao Vice-Prefeito eleito Antonio Roque Feldmann à assunção ao cargo de Prefeito ou que proceda a sua renúncia/afastamento legal do cargo. Permanecendo a relutância do Vice em assumir o cargo a ele atribuído que seja observada a ordem legal disposta na Lei Orgânica do Município, qual seja, a assunção do cargo de Prefeito pelo Presidente da Câmara de Vereadores Gustavo Luis Toigo, sem prejuízo das sanções legais decorrentes da presente demanda. Hígida a multa diária individual de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), a ser custeada pessoalmente pelos demandados. Cumpra-se com urgência e nos termos postulados pelo MP nas fls. 60."

http://www.tjrs.jus.br/busca/?tb=proc

........................................................................
AGRAVO DE INSTRUMENTO

Número Themis: 70059275016

Número CNJ: 0120064-44.2014.8.21.7000
   Nome:    Designação:
   MINISTERIO PUBLICO    AGRAVADO(A)
   Nome:    Designação:
   MUNICIPIO DE CAXIAS DO SUL    INTERESSADO(A)
   Nome:    Designação:
   ALCEU BARBOSA VELHO    INTERESSADO(A)
   Nome:    Designação:
   ANTONIO ROQUE FELDMANN    AGRAVANTE
   Advogado(s):   OAB:
   LAURI ROMARIO SILVA   RS 8364
   NATALIA REGININI E SILVA   RS 73473
   Nome:    Designação:
   GUSTAVO LUIS TOIGO    INTERESSADO(A)
   Nome:    Designação:
   FLAVIO GUIDO CASSINA    INTERESSADO(A)
   Nome:    Designação:
   VELOCINO UEZ    INTERESSADO(A)

 10/04/2014   CONCLUSOS PARA JULGAMENTO AO RELATOR VOL: 1

Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz