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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

5.4.14

cinema: documentários sobre a #ditaduracivilmilitar


#MostradeCinemaBrasileiro: neste mês de abril com documentários sobre a #ditaduracivilmilitar:

- 04 e 05 de abril, às 18h: JANGO
- 11 e 12 de abril, às 18h: MARIGHELLA
- 18 e 19 de abril, às 18h: HÉRCULES 56
- 25 e 26 de abril, às 18h: ATO DE FÉ

>> entrada franca




Apoio:
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D.A. Jornalismo UCS - Gestão Utopia
CEPDH – Centro de Estudos, Pesquisa e Direitos Humanos
Escola de Formação Fé, Política e Trabalho
Curso de Licenciatura em Sociologia UCS




PROGRAMAÇÃO MOSTRA PANORAMA


04 e 05 de abril, 18h > Jango

Classificação: 14 anos

Como, quando e porque se depõe um presidente da República. Em 1984 a Campanha das "Diretas Já" mobilizou o Brasil: o povo, personalidades artísticas e políticas em todo país exigiam democracia. Nessa época, duas obras expressam os anseios do povo brasileiro: o filme Jango, de Silvio Tendler, e uma das músicas de sua trilha sonora, Coração de Estudante, de Wagner Tiso e Milton Nascimento, que se tornou o hino das "Diretas Já". Jango, narrado por José Wilker, foca a trajetória de João Goulart que, deposto pelo Golpe de 64, se tornou o único presidente brasileiro morto no exílio. O filme visto por 1 milhão de pessoas, ganhou vários prêmios e está entre os documentários mais importantes do Brasil. Jango, de Silvio Tendler, 1984, PB, 113 min.

11 e 12 de abril, 18h > Marighella

Classificação: 14 anos

Maior nome da militância de esquerda no Brasil dos anos 60, Carlos Marighella atuou nos principais acontecimentos políticos do Brasil entre os anos 1930 e 1969 e foi considerado o inimigo número 1 da ditadura militar brasileira. Líder comunista, vítima de prisões e tortura, parlamentar, autor do mundialmente traduzido “Manual do Guerrilheiro Urbano”, sua vida foi um grande ato de resistência e coragem. Dirigido por sua sobrinha Isa Grinspum Ferraz, o longa-metragem Marighella é uma construção histórica e afetiva desse homem que dedicou sua vida a pensar o Brasil e a transformá-lo através de sua ação. Marighella, de Isa Grinspum Ferraz - SP, Colorido, 96 min.


18 e 19 de abril, 18h > Hércules 56

Classificação: 14 anos

Na semana da independência de 1969 o embaixador americano no Brasil, Charles Burke Elbrick, foi sequestrado. Em sua troca foi exigida a divulgação de um manifesto revolucionário e a libertação de 15 presos políticos, que representam diversas tendências políticas que se opunham à ditadura militar. Banidos do território nacional e com a nacionalidade cassada, eles são levados ao México no avião da FAB Hércules 56. Com de entrevistas de sobreviventes os fatos desta época são relembrados. Hércules 56, de Silvio Da-Rin, Colorido, 94 min.


25 e 26 de abril, 18h > Ato de Fé

Classificação: 14 anos

Este documentário, que abre com a fala de Frei Betto, é um retrato da atuação dos dominicanos, em sua luta contra a ditadura militar implantada no Brasil com o golpe de 64. O centro é o engajamento dos frades com apoio e participação na ALN, o grupo revolucionário criado pelo ex-deputado comunista, Carlos Marighella. Através do depoimento de religiosos, que de muitas formas apoiaram este e outros grupos que 

lutavam contra a ditadura, temos um quadro geral da posição da Igreja Católica frente ao regime militar. A contradição entre grande parte da alta hierarquia e os religiosos comprometidos com a Teologia da Libertação é um dos pontos fortes do filme, que se divide em sete partes. Ato de Fé, de Tatiana Polastri e Alexandre Rampazzo; 2004; Colorido, 55 min.






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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz