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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

24.4.11

Metal Contra As Nuvens

Legião Urbana

Composição : Dado Villa-Lobos/ Renato Russo/ Marcelo Bonfá

 

I

 

Não sou escravo de ninguém

Ninguém, senhor do meu domínio

Sei o que devo defender

E, por valor eu tenho

E temo o que agora se desfaz.

 

Viajamos sete léguas

Por entre abismos e florestas

Por Deus nunca me vi tão só

É a própria fé o que destrói

Estes são dias desleais.

 

Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão

Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão

Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.

 

Reconheço meu pesar

Quando tudo é traição,

O que venho encontrar

É a virtude em outras mãos.

 

Minha terra é a terra que é minha

E sempre será

Minha terra tem a lua, tem estrelas

E sempre terá.

 

II

 

Quase acreditei na sua promessa

E o que vejo é fome e destruição

Perdi a minha sela e a minha espada

Perdi o meu castelo e minha princesa.

 

Quase acreditei, quase acreditei

 

E, por honra, se existir verdade

Existem os tolos e existe o ladrão

E há quem se alimente do que é roubo

Mas vou guardar o meu tesouro

Caso você esteja mentindo.

 

Olha o sopro do dragão...

 

III

 

É a verdade o que assombra

O descaso que condena,

A estupidez, o que destrói

 

Eu vejo tudo que se foi

E o que não existe mais

Tenho os sentidos já dormentes,

O corpo quer, a alma entende.

 

Esta é a terra-de-ninguém

Sei que devo resistir

Eu quero a espada em minhas mãos.

 

Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão

Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão

Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.

 

Não me entrego sem lutar

Tenho, ainda, coração

Não aprendi a me render

Que caia o inimigo então.

 

IV

 

- Tudo passa, tudo passará...

 

E nossa história não estará pelo avesso

Assim, sem final feliz.

Teremos coisas bonitas pra contar.

 

E até lá, vamos viver

Temos muito ainda por fazer

Não olhe pra trás

Apenas começamos.

O mundo começa agora

Apenas começamos.

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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz