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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

28.4.11

Chargista de ZH repete fórmula para atacar MST, PT, Executivo, Legislativo, Judiciário. « Jornalismo B

Charge do ótimo Carlos Latuff expõe a verdadeira relação do MST com certos setores da sociedade. Faltou apenas a mídia

 

Chargista de ZH repete fórmula para atacar MST, PT, Executivo, Legislativo, Judiciário…

 

27 abril 2011

 

Peças iguais, formas iguais, conteúdos apenas superficialmente diferentes. É o que se encontra em uma rápida busca no Google pelas charges de Iotti, funcionário do jornal Zero Hora. Este post não pretende discutir o todo do trabalho do chargista, que tem bons personagens e algumas boas piadas, mas partimos do seu desenho publicado na edição desta quarta-feira de Zero Hora para notar uma falta de criatividade que parece epidêmica nos traços de quem desenha para o Grupo RBS.

 

Na charge que Iotti publicou nesta quarta no mesmo jornal, está, como de costume, a formação de estereótipos acerca do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Como Zero Hora costuma fazer em suas reportagens, os rabiscos de Iotti limitam o MST a um movimento de baderneiros, de “invasores”. A simplificação criando estereótipos, preconceitos, ignorância. A superficialidade como lema no caminho da alienação.

 

A tal charge é sobre a decisão do governo do Rio Grande do Sul de reativar as escolas itinerantes do MST desativadas pela antiga governadora, Yeda Crusius (PSDB). O posicionamento de Zero Hora sobre o assunto pode ser relembrado em um post do Jornalismo B em março de 2009. Iotti não deixa por menos, e desenha uma criança já com certo ar criminoso. Na parede, ao lado do quadro negro, está o início da conjugação do verbo “invadir”, e o símbolo do MST. No chão, o que parece ser uma cruz arrancada da parede.

 

Além da óbvia simplificação, do óbvio preconceito e ignorância embutidos ali, essa charge nada mais é do que a repetição de outras tantas já feitas pelo mesmo funcionário do Grupo RBS. Uma para atacar Lula e o Estado (na figura dos impostos), outra para atacar a classe política (na figura do Legislativo), outras duas para atacar o Judiciário e defender a polícia (AQUI e AQUI). Repare: movimentos sociais (MST), partidos políticos (PT), Executivo, Legislativo e Judiciário atacados frontalmente, apenas a polícia resguardada. Esse é o entendimento de Iotti, representado através de cinco charges formalmente iguais (criatividade zero) e de conteúdo apenas superficialmente diferente: a falência de todas as instituições, a repressão como única arma social.

 

Postado por Alexandre Haubrich

 

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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz