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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

24.4.11

DELFIM: QUEM CONTROLA A MÍDIA IMPÕE SUA VISÃO ECONÔMICA E COLOCA EM XEQUE A DEMOCRACIA

"...Há opiniões de gente do governo (e também de fora) de que o momento não é propício a uma ampla discussão do problema (o desafio da inflação e suas intercorrências na questão dos juros e a relação destes com a valorização cambial), porque isso poderia deteriorar ainda mais as expectativas inflacionárias. Concordo que essa é uma preocupação importante, mas a ampliação do debate hoje é necessária para que não prevaleça o pensamento único imposto à imprensa por grupos restritos que se julgam portadores de uma ciência econômica que, na verdade, não existe. 'Cientificamente', os  vastos recursos do sistema financeiro influem decisivamente na construção das expectativas da inflação. São elas que dão o suporte necessário à elevação das taxas de juro. Nosso papel é insistir em questionar esse mecanismo das expectativas que o Banco Central acaba sancionando. No final, oficializa a estimativa de inflação que é a do próprio sistema financeiro (...) este é um processo perverso que pode por em xeque a própria democracia: quem controla a mídia acaba impondo a sua vontade. Vivemos um período relativamente longo (nos anos que antecederam a eleição de Lula)  em que o debate econômico esteve interditado. Com a 'virada da agenda' em favor do crescimento com inclusão social, parece ter renascido o interesse em discutir a política econômica de forma ampla, sem restrições" (Delfim Netto/ Carta Capital)

 

(Carta Maior; 2º feira, 25/04/2011)

http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm

 

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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz