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"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

11.10.14

Campanha da mídia contra Dilma é “golpe contra a democracia”

Tarso: Campanha da mídia contra Dilma é "golpe contra a democracia"

publicado em 10 de outubro de 2014 às 17:21

tarso

Do Facebook do governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro da Justiça, Tarso Genro, dica da Conceição Oliveira

PETROBRAS

Dilma diz que vazamento de informações sob segredo de Justiça é 'estarrecedor'

Presidenta considera 'muito estranho' que gravações incompletas de depoimentos na Justiça do Paraná sejam divulgadas em meio a disputa eleitoral e afirma que acusações devem ser feitas com base em provas

por Redação RBA publicado 10/10/2014 15:53, última modificação 10/10/2014 16:10

São Paulo – Em entrevista coletiva no Palácio da Alvorada, em Brasília, a presidenta Dilma Rousseff criticou hoje (10) o vazamento para a imprensa de trechos dos depoimentos do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e do doleiro Alberto Yousseff, que disseram à Justiça que PT, PMDB e PP ficavam com uma porcentagem dos contratos assinados pela empresa estatal.

A conversa com jornalistas não estava prevista inicialmente na agenda oficial e foi convocada após reportagem que abriu a edição de ontem do Jornal Nacional, com duração de dez minutos, com pedaços de gravações vazados do Judiciário estadual do Paraná.

"Eu faço absoluta questão de que tudo seja apurado com rigor. Tive todo interesse em ter acesso a isso para tomar as medidas cabíveis. Sei, por informação, do Ministério Público Federal e do Supremo Tribunal Federal, que essas informações ainda estão sob sigilo. Então, eu acho muito estranho e muito estarrecedor que em meio a uma campanha eleitoral se faça esse tipo de divulgação", afirmou a presidenta, que concorre à reeleição pelo PT e disputa o segundo turno contra Aécio Neves, do PSDB.

Para ela, é leviano que se vaze informações, que deveriam correr em segredo de Justiça, em meio a períodos eleitorais, ainda mais "de forma incompleta, sem que a gente tenha acesso."

"Está em segredo de Justiça a delação premiada. Ela tem que estar baseada em provas. Eu acredito e acho muito estranho que essas gravações não estejam completas. Estou defendendo que, quando se acusar as pessoas, é fundamental a prova estar bem-feita e que a Justiça cuide deste processo. O que me faz achar muito questionável é o fato de se apresentar parte da prova ou parte dos depoimentos."

"A delação premiada, para ser aceita, tem que ser baseada em provas. Então, o que eu considero incorreto é se divulgar parcialmente no processo eleitoral. Não acho isso correto. Sou a primeira a defender investigação rigorosa e profunda de tudo o que disseram esses indivíduos", acrescentou.

Dilma alertou sobre o risco de se fazer denúncia de corrupção sem provas durante a campanha, pois "assim que acabar a eleição, ninguém se responsabiliza por ela."

"Por isso que eu digo que tem que ter muito cuidado com a impunidade, que começa quando faz a acusação e na hora da prova ela não se mantém."

A chefe do Executivo brasileiro defendeu que a Justiça faça uma investigação profunda e que puna os corruptos com base em provas concretas, inclusive se houver gente envolvida do PT. Mas ressalta que pessoas serão condenadas, e não instituições.

"No Brasil, se condena pessoas. Então, se errou, tem que pagar. Em qualquer partido, não interessa o partido."

A candidata petista aproveitou para relembrar suas propostas para combater a corrupção em um eventual segundo mandato, como alterar a legislação eleitoral para transformar em crime a prática de caixa dois; a aprovação de uma lei que defina como crime o enriquecimento ilícito de qualquer servidor público; criar um instrumento jurídico que permita o confisco dos bens adquiridos de forma ilícita ou sem comprovação; fazer uma reestruturação para que o Judiciário trabalhe com maior agilidade e eficiência em investigações e processos movidos contra aqueles que tem foro privilegiado; modificar a legislação para agilizar o julgamento de processos envolvendo desvio de recursos públicos.

"Essas medidas são fundamentais e são essenciais para combater a corrupção", defendeu Dilma, mais uma vez mencionando que é preciso que o país passe por uma reforma política que dê fim ao financiamento empresarial de campanha.

"Sem a reforma política, nós não conseguiremos também combater a corrupção, porque uma parte da corrupção tem a ver com práticas antigas de política. E é preciso ter a participação de cada um dos brasileiros."

Ao final da entrevista, a presidenta garantiu que em toda sua vida pública jamais varreu "problemas para debaixo do tapete", em referência ao PSDB, que "tinha o engavetador da República."

"Comigo, a Polícia Federal tem autonomia. O Ministério Público também se manteve com autonomia e independência."

PS do Viomundo: O que tem a dizer o juiz do caso, Sergio Moro? Quem vai ser o delegado Edmilson Bruno de 2014?


http://www.viomundo.com.br/denuncias/tarso-genro-em-video-facebook-com-apoio-da-midia-esta-em-curso-um-golpe-contra-democracia.html



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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz