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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

29.3.10

Rede globo invade area publica na cidade de Säo Paulo

Rede globo invade area publica na cidade de São Paulo e fica por isso mesmo.
Cade uma reportagem chamando-os de invasores ou destruidiroes de laranja?
Coluna Rodrigo Viana 25 março 10
 

http://www.rodrigovianna.com.br/outras-palavras/aurelio-e-o-terreno-da-globo-ou-do-seu-manoel

Aurélio e o terreno da Globo (ou do seu Manoel?)

publicada quinta, 25/03/2010 às 21:47 e atualizada quinta, 25/03/2010 às 21:57 | Comentários 2 Comentários

O Marco Aurelio Mello segue a acompanhar a estranha história do terreno, numa das áreas mais valorizadas de São Paulo, que havia sido (digamos) ocupado pela TV Globo.

Vocês sabem que o MST - quando  ocupa - é acusado de  "invadir".

Coisa de comunista.

Coisa de agricultor "vagabundo" (como dizem taxistas e madames da Oscar Freire, em São Paulo)

A Globo - quando ocupa - resolve tudo na base da "parceria".

O tal terreno era (e é) vizinho da sede da Globo em São Paulo (onde trabalhei durante vários anos). Há alguns meses, surgiu a denúncia de que a Globo ocupava o terreno irregularmente (a área é pública, mas a Globo "administrava" o terreno).

O Serra resolveu tudo. Vai erguer na área uma escola que formará (advinhem só) profissionais para a Globo.

Coisa de gente fina.

Coisa de Globo e Cutrale.

Quem quiser mais detalhes pode acompanhar tudo no blog do Aurélio -http://maureliomello.blogspot.com/2010/03/ah-o-terreno.html.

Aqui, um dos últimos textos do Aurélio, sobre o assunto...

AH, O TERRENO...

Negociata é um termo que ficou muito popular nos jornais nos anos 50, com a construção de Brasília. Para acusar Juscelino, a oposição chamava de negociata todas as cessões de direitos, concessões e contratos. Afinal, avançar 50 em 5 exigia certas "vistas grossas".

Pois bem, vamos a um exemplo concreto. Por alguma razão litigiosa ou de interesse público, um órgão ligado ao estado (Departamento de Estradas e Rodagem) desapropria uma enorme área num bairro da zona sul de São Paulo (brooklim). Aí, o enorme terreno em área nobre - com água e esgoto, luz, telefone, várias linhas de ônibus e ao lado de dois Shoppings Centers é cedido para um "condomínio" interessado em construir um hotel, uma emissora de TV e um banco. Repare que o três ramos de atividade têm "tudo a ver". Bom, o consórcio adquire o terreno, que é escriturado e registrado num dos Cartórios da cidade.

Só que, na hora de fazer a "partilha", um dos grupos interessados "empurra a cerc a" para mais adiante, planta umas árvores, faz uma pista de "cooper" e abre o terreno para os funcionários terem "alguns minutos de relaxamento em meio a estafante rotina". Eu, Marco Aurélio Mello, fiz várias caminhadas no local e sou testemunha de que o terreno foi invadido sim pela Corte do Cosme Velho.

Eis que aparece o reclamante: Manoel Borges Ferreira, 66 anos, dono do terreno que foi "grilado" e depois negociado com o governo do Estado (leia-se José Serra). Manoel tem escritura, recolhe IPTU e tem registro no 15º Cartório de Imóveis. Fala seu Manoel: "Eu entrei com uma ação anulatória da escritura de cessão de direitos do DER para a Secretaria da Fazenda do Estado. Esta ação está correndo. Esta semana, eu entrei com outra ação, uma proibitória. É para impedir que o Estado construa ali a escola técnica. Se quer fazer a escola, procure outro terreno. Não invada o meu. Estou levantando dinheiro para pagar as custas, que são muito altas. Devo pagar e sta semana e então o juiz poderá apreciar meu pedido de liminar." Quer um conselho seu Manoel? Procure o MST e faça um acordo com o meninos que eles resolvem isso rapidinho para o senhor.

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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz