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"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

19.8.14

No JN, Dilma rebate críticas econômicas: 'Enfrentamos a crise sem demitir'

Eleições 2014

No JN, Dilma rebate críticas econômicas: 'Enfrentamos a crise sem demitir'

Além de economia, William Bonner e Patrícia Poeta questionaram a presidenta sobre corrupção no governo, "mensalão" e problemas na saúde

por Redação — publicado 18/08/2014 22:17, última modificação 18/08/2014 22:23
Reprodução/TV Globo
Dilma no Jornal Nacional

Dilma disse que não vai opinar sobre o "mensalão" enquanto for presidenta e enalteceu o programa Mais Médicos

O Jornal Nacional, da TV Globo, deu continuidade, nesta segunda-feira 18, à série de entrevistas com os presidenciáveis. Desta vez, William Bonner e Patrícia Poeta sabatinaram a presidenta e candidata à reeleição, Dilma Rousseff. Os apresentadores abordaram os escândalos de corrupção no governo, os problemas na saúde e, principalmente, a estagnação da economia brasileira. Bonner questionou Dilma por "sempre" culpar a crise internacional e o pessimismo do mercado pelos altos índices de inflação e baixo crescimento econômico, mas a presidenta rebateu ao lembrar a ausência de desemprego e o aumento da renda durante seu governo.

"Nós enfrentamos a crise, pela primeira vez no Brasil, não desempregando, não arrochando salários, não aumentando tributos – pelo contrário, diminuimos, reduzimos e desoneramos a folha, reduzimos a incidência de tributos sobre a cesta básica. Nós enfrentamos a crise também sem demitir", afirmou antes de dizer que as taxas de crescimento devem ser melhores no segundo semestre.

Diante da resposta, Bonner insistiu. O jornalista classificou a situação econômica do País como "muito ruim" e perguntou se a afirmação de Dilma não era apenas otimismo do governo. A presidenta retrucou ao argumentar que está se baseando nos "índices antecedentes". "A quantidade de papelão que é comprada, a quantidade de energia que é consumida, a quantidade de carros que são vendidos, todos esses índices indicam uma recuperação no segundo semestre", complementou.

Além disso, ela lembrou a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e defendeu que o Brasil tem que continuar sendo um país de classe média. "Criamos as condições para o país dar um salto colocando a educação no centro de tudo. E isso significa que nós queremos continuar a ser um país de classe média, cada vez maior a participação da classe média."

Na primeira parte da entrevista, os apresentadores abordaram também os escândalos de corrupção que vieram à tona durante a gestão da petista. Depois de numerar os ministérios que já foram alvos de investigação, o apresentador do Jornal Nacional perguntou se o PT não descuida da questão ética.

Em resposta, a candidata lembrou os "mecanismos de combate à corrupção" lançados nos últimos 12 anos, como a criação da Controladoria Geral da União (CGU) e a aprovação da Lei de Acesso à Informação. A explicação fez Bonner mencionar o "mensalão". Segundo ele, o partido da presidenta tratou os condenados no escândalo como "guerreiros". Após citar o caso, o apresentador questionou qual era a posição de Dilma sobre o assunto. A presidenta, no entanto, disse que enquanto estiver no cargo não vai comentar o julgamento no Supremo Tribunal Federal.

"Eu sou presidente . Eu não faço nenhuma observação sobre julgamentos realizados pelo Supremo Tribunal. A Constituição exige do presidente da República que nós respeitemos e consideremos a autonomia dos outros órgãos. Eu não julgo as ações do  Supremo. Eu tenho opiniões pessoais. Durante o processo inteiro não manifestei nenhuma opinião. Não vou tomar nenhuma posição que me coloque em confronto, em conflito", disse.

O outro assunto levantado pelos âncoras da TV Globo foi a insatisfação dos brasileiros com o sistema de saúde no País. Patrícia perguntou como a candidata do PT classificava a situação da saúde no Brasil. Dilma evitou definir o problema em uma palavra, mas se defendeu ao falar que o governo foi corajoso ao trazer médicos de outros países para suprir a ausência de profissionais no setor de atenção básica.

"O Brasil precisa de uma reforma federativa. Há responsabilidades municipais, estaduais e federais. Nós assumimos [a falta de médicos] como [uma responsabilidade] federal porque temos mais recursos", afirmou.


http://www.cartacapital.com.br/blogs/carta-nas-eleicoes/no-jn-dilma-rebate-criticas-economicas-enfrentamos-a-crise-sem-demitir-8944.html


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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz