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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

23.11.12

TVE exibe mostra inédita de documentários sobre a realidade indígena

Notícias

Vídeo nas Aldeias
Foto: Divulgação Vídeo nas Aldeias

TVE exibe mostra inédita de documentários sobre a realidade indígena

A identidade de povos indígenas do Brasil é o destaque da mostra inédita Vídeo nas Aldeias, que vai ao ar na TVE de 26 a 30 de novembro. A partir do  projeto, que é pioneiro na formação de cineastas indígenas no Brasil, o Vídeo Nas Aldeias tem longa trajetória e filmografia em que os índios brasileiros, ao mesmo tempo em que produzem suas próprias narrativas e imagens de si mesmos, lançam-se numa (re)elaboração da identidade de seus povos e questionam o lugar de alteridade que tradicionalmente ocuparam. Os filmes também conduzem o espectador a questionar seu lugar enquanto assistem os documentários. A mostra Vídeo nas Aldeias tem o apoio cultural do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Sobre o projeto Vídeo nas Aldeias

Criado em 1986, o Vídeo nas Aldeias (VNA) é um projeto precursor na área de produção audiovisual indígena no Brasil. O objetivo desde o início foi apoiar as lutas dos povos indígenas para fortalecer suas identidades e seus patrimônios territoriais e culturais, por meio de recursos audiovisuais e de um produção compartilhada com os povos indígenas com os quais o VNA trabalha. Mais informações sobre o VNA podem ser acessadas em www.videonasaldeias.com.br.

Confira a programação

Segunda-feira, 26 de novembro, às 23h30

Bicicletas de Nhanderú
Dirigido por Patricia Ferreira e Ariel Duarte Ortega – 2011, 48min, Guarani-Mbya

Uma imersão na espiritualidade presente no cotidiano dos Mbya-Guarani da aldeia Koenju, em São Miguel das Missões no Rio Grande do Sul.

Terça-feira, 27 de novembro, às 23h30

Kiarãsã Yô Sâti, o amendoim da cotia
Dirigido por Paturi Panará e Komoi Panará
2005, 51min, Panará

O cotidiano da aldeia Panará na colheita do amendoim, apresentado por um jovem professor, uma mulher pajé e o chefe da aldeia.

Quarta-feira, 28 de novembro, às 23h30

Mokoi Tekoá Petei Jeguatá, duas aldeias, uma caminhada
Dirigido por Ariel Duarte Ortega, Jorge Ramos Morinico e Germano Beñites 2008, 63min, Guarani-Mbya

Sem matas para caçar e sem terras para plantar, os Mbya-Guarani dependem da venda do seu artesanato para sobreviver. Três jovens Guarani acompanham o dia a dia de duas comunidades unidas pela mesma história, do primeiro contato com os europeus até o intenso convívio com os brancos de hoje.

Quinta-feira, 29 de novembro, às 23h30

Tsõ'Rehipãri, Sangradouro e Desterro Guarani
Dirigido por Divino Tserewahú, Amandine Goisbault e Tiago Campos Torres 2009, 28min, Xavante

Em 1957, depois de séculos de resistência e de fuga, um grupo Xavante se refugiou na missão Salesiana de Sangradouro, Mato Grosso. Hoje rodeados de soja, com a terra e os recursos depauperados, eles mostram neste filme suas preocupações atuais em meio a todas as mudanças que vem vivenciando.

Desterro Guarani
Dirigido por Patricia Ferreira e Ariel Duarte Ortega
2011, 38min, Guarani-Mbya

Ariel Ortega faz uma reflexão sobre o processo histórico do contato dos Mbya-Guarani com os colonizadores, e tenta entender como seu povo foi destituído de suas terras.

Sexta-feira, 30 de novembro, às 24h

Kene Yuxi, as voltas do Kene
Dirigido por Zezinho Yube
2010, 48min / Hunikui - Kaxinawá

Ao tentar reverter o abandono das tradições do seu povo e seguindo as pesquisas do seu pai, o professor e escritor Joaquim Maná, Zezinho Yube corre atrás dos conhecimentos dos grafismos tradicionais das mulheres Huni Kui auxiliado por sua mãe.


http://www.fmcultura.com.br/?model=conteudo&menu=83&id=1203

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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz