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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

4.4.10

Yeda aumenta altos salários e não valoriza educadores

Após passar três anos tentando destruir o plano de carreira dos educadores, o governo Yeda encaminhou e aprovou, na Assembleia Legislativa, um projeto de reajuste de 6%, divididos em duas parcelas. A primeira, de 4%, a ser paga em setembro. A segunda, de 2%, com pagamento em dezembro. O CPERS/Sindicato reivindicava a correção da inflação dos últimos três anos, que totaliza 23,14%.

A direção do sindicato considerou insuficiente a proposta do governo. Essa posição foi apresentada em reunião com os secretários Otomar Vivian (Casa Civil) e Ervino Deon (Educação). Também foi levada ao presidente do Legislativo, Giovani Cherini, e ao líder do governo na Assembleia.

Numa clara perseguição aos educadores, que no ano passado impediram a realização de alterações acordadas com o Banco Mundial nos planos de carreira da categoria, o governo sequer elevou o índice para 8,8% mesmo percentual dado aos procuradores e magistrados, que terão seus vencimentos majorados em até R$ 3.000,00. A política salarial de Yeda é assim: para os altos salários, tudo; para quem ganha pouco, nada.

VENDA CASADA

Rejeitado no ano passado, inclusive com uma greve no final do ano letivo, a governo requentou o projeto que estabelecia a remuneração mínima de R$ 1.500,00. O valor seria pago como completivo. Parcela sobre a qual não seriam inseridos os benefícios sociais. Além disso, atacava os planos de carreira da categoria e descaracterizava a lei do piso nacional, que estabelece, para este ano, o valor de R$ 1.312,85 como básico da carreira e deixa fora os funcionários de escola.
 
Desde o começo das negociações, o governo tentou casar a elevação do índice de reajuste com a aprovação da remuneração mínima. Insistiu numa proposta que jamais teve o acordo dos trabalhadores. Se tivesse vontade de elevar o percentual de reajuste, a governadora poderia aplicar sobre ele o montante que seria gasto com o novo completivo.
Yeda vai terminar o seu mandato em débito com a educação e com os educadores. Na política educacional, a governadora foi à responsável pela enturmação, pelo retorno da multisserição, pela não realização de concurso público para suprir a eterna falta de professores e de funcionários, pelas "famosas" escolas de lata e pela perseguição aos trabalhadores. Na política salarial, ela ficará marcada pela não aplicação do piso nacional e pela não reposição da inflação nos salários dos educadores. Deixará para o futuro governo uma dívida grande com a educação e os educadores.

Um comentário:

Germano José Taufer disse...

TENHO VERGONHA DESSES 8% DE GAUCHOS QUE APOIAM YEDA... ASSIM COMO TENHO VERGONHA DE DIZER QUE SOU GAUCHO NESTES ULTIMOS 8 ANOS; OS 4 PRIMEIROS SÓ CHORADEIRA, AGORA PERSEGUIÇÃO, ROUBO DESCARADO AS INSTITUIÇÕES ESTATAIS (DECLARADA PUBLICAMENTE PELO ENTÃO SECRETARIA DA YEDA - CEZAR BUSATO) E TUDO CONTINUA LINDO... SÓ O DINHEIRO DESAPARECEU. PENA QUE NÃO FOI FILMADO PELO "JÁ" FALECIDO NO LAGO PARANOÁ... LUGARZINHO BÃO DE ARRUDA! NÃO ACHAM????


Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz