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"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

3.10.07

Conferência Nacional de Comunicação

Ministro Dulci garante que conferência terá participação popular

Publicado: 03/10/2007 - 21:05
Por:
Paula Brandão

Em audiência em Brasília com a CUT e entidades ligadas ao Movimento Pró-Conferência Nacional de Comunicação, realizada nesta quarta-feira (3), o ministro Luís Dulci, da Secretaria Geral da Presidência da República garantiu que o governo não tem mais resistência à realização de uma Conferência Nacional de Comunicação. Segundo o ministro, ela será realizada nos moldes das outras conferências promovidas pelo Estado - como Saúde, Educação, Direitos Humanos, Cidades, Segurança Alimentar e Nutricional, Meio Ambiente, Cultura, Assistência Social, Juventude, Crianças e Adolescentes, Economia Solidária e outras, constituídas com eleição de delegados em etapas regionais, estaduais e municipais.

Segundo o ministro Dulci, o governo encaminhou uma orientação geral para os processos de conferências aos seus ministérios para que considerem sempre a participação popular. “As Conferências são uma forma de garantir a participação da sociedade na construção de políticas públicas e nessa perspectiva está a conferência de Comunicação”, afirma o ministro.

Em tese a participação popular está garantida. As discussões avançaram, mas ainda não foram definidos os critérios para a realização da Conferência e nem o período de sua realização.

Para Rosane Bertotti, secretária nacional de Comunicação da CUT, presente à reunião, “a participação da sociedade civil tendo como interlocutores os movimentos sociais é imprescindível em todos os debates de construção de políticas públicas de comunicação, como por exemplo, nos que dizem respeito às redes públicas e comunitárias de TV e rádio. Vamos lutar pela participação social ativa no processo da Conferência para que se rompa com a lógica mercantil que há décadas impera nos meios em nosso país”.

Dulci assumiu o compromisso de dar continuidade às negociações entre governo e movimentos sociais, que segundo o ministro, estão sendo fundamentais para consolidação do processo de construção da Conferência.

“A atuação dos movimentos sociais foi efetiva para a consolidação de todo esse processo, tendo um papel preponderante principalmente pela capilaridade. Portanto, cabe à CUT e às entidades que acompanham esse debate, apresentar uma proposta de critérios e de organização para a Conferência. Queremos participar de todas as etapas desse processo e isso inclui integrar a coordenação da Conferência”, ressalta Rosane.

Nesta quinta-feira (4) às 9h30, também em Brasília, a CUT, entidades da CMS (Coordenação de Movimentos Sociais), FNDC (Fórum Nacional de Democratização da Comunicação) e Coletivo Intervozes participam de audiência com o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia, para apresentar algumas propostas.

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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz