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"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

30.3.09

No RS, trabalhadores marcham contra a crise e governo Yeda

Reportagem: Raquel Casiraghi | duração: 2'24 | tamanho: 422 Kb

Manifestantes percorrem avenida Mauá, em Porto Alegre (RS). No RS, também pediram saída da governadora Yeda Crusius e a apuração das denúncias de corrupção./ Crédito: Leandro Silva

 

Cerca de cinco mil trabalhadores, estudantes e representantes de movimentos sociais marcharam na manhã desta segunda-feira (30) em Porto Alegre (RS) para denunciar os efeitos da crise financeira e criticar a ajuda dos governos a empresas sem a garantia do emprego.


Porto Alegre (RS) - Cerca de cinco mil trabalhadores, estudantes e representantes de movimentos sociais marcharam na manhã desta segunda-feira (30) em Porto Alegre (RS) para denunciar os efeitos da crise financeira e criticar a ajuda dos governos a empresas sem a garantia do emprego. A mobilização foi organizada por centrais sindicais e demais entidades civis e integrou o dia nacional de luta contra a crise. No Rio Grande do Sul, o protesto também pediu a saída da governadora Yeda Crusius e a investigação sobre as denúncias de corrupção.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no estado, Celso Woyciechowski, diz que as principais reivindicações são as reduções da taxa de juros e da jornada de trabalho sem a diminuição do salário. Para ele, tais medidas são fundamentais no combate à crise financeira, que tem atingido diretamente os trabalhadores.

"Em especial, no diálogo de distribuição de renda e da manutenção dos empregos, aliado à manutenção dos salários, que garante a renda aos trabalhadores e trabalhadoras", diz.

Na capital gaúcha, a marcha saiu em torno das 08:20h da frente da metalúrgica Gerdau, na avenida Farrapos, e seguiu até a rua Sete de Setembro, no Centro, onde estão instaladas as representações do Banco Central e dos principais bancos que atuam no país. Os manifestantes trancaram por cinco minutos a entrada dos bancos para protestar contra as demissões e os juros altos.

Trabalhadores do campo também participaram do protesto. O integrante da Via Campesina, Elias Dobrovolski, criticou o incentivo dos governos às grandes empresas agrícolas, que são em sua maioria transnacionais e detêm o monopólio do setor. Para ele, a saída da crise perpassa por mais financiamento à agricultura camponesa, intervenção do governo nos preços dos alimentos e pela reforma agrária.

"O estado poderia vir a regular os preços no mercado, na hora em que vão ser pagos ao agricultor. Isso poderia resolver parte dos problemas", diz.

A marcha prosseguiu até o Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, encerrando com um ato que pediu pela saída da governadora Yeda Crusius. A mobilização foi organizada pelas centrais sindicais CUT, Conlutas, Intersindical e CTB, entidades de funcionários públicos, estudantes e de feministas e movimentos sociais urbanos e rurais.

 
 

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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz