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"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

9.3.09

Dia Internacional da Mulher gera reflexão sobre direitos humanos

8/3/2009 11:07:53
 
Dia Internacional da Mulher gera reflexão sobre direitos humanos

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro


Ao mesmo tempo em que as mulheres têm sofrido com a violência de maneira específica – o que muitas vezes não é reconhecido pelas instituições -, elas têm se tornado fortes lideranças na defesa dos direitos humanos. A avaliação é do pesquisador da Anistia Internacional para temas relacionados ao Brasil, Tim Cahill.

– Elas buscam sair da condição de vítimas e passam a protagonizar soluções. Têm a coragem, dedicação e, digamos, a paciência para estar a frente da luta – afirmou a jornalistas.

A coordenadora organização não-governamental de mulheres negras Criola , sediada na capital fluminense, a médica Jurema Wernek, aponta o protagonismo das mulheres na resolução de problemas das comunidades. Para Jurema, embora as mulheres ainda sejam ameaçadas, humilhadas pelas diversas instâncias de poder, abusadas e até mesmo mortas na defesa dos direitos de todos, como mostram pesquisas, "não desistem porque têm um compromisso com a vida".

– As mulheres não recuam diante dos problemas. Vão ao tribunal do tráfico, acompanham a Polícia - para impedir que agrida os detidos - e vão aos tribunais de justiça. Apesar do medo, em nome do compromisso com a vida, fazem tudo – afirmou.

Na região metropolitana do Rio de Janeiro, a Associação de Familiares e Amigos das Vítimas de Violência na Baixada Fluminense é um exemplo da mobilização de mulheres a partir de situações de violência. Há quatro anos, movidas pelo desejo de justiça, mães, irmãs e esposas de 29 mortos durante uma chacina criaram a associação que hoje tornou-se um movimento em defesa dos direitos humanos.

A coordenadora da associação, a doméstica Cátia Patrícia da Silva, 34, destaca a participação feminina na organização. Segundo ela, as mulheres, "foram mais corajosas" e não se intimidaram com ameaças. Cátia conta que, no primeiro momento, elas se reuniram para cobrar indenizações, mas hoje auxiliam outras famílias que passam por situações semelhantes a superarem o medo e o trauma da violência e a procurarem a Justiça.

Mãe Beata de Yemanjá, 78, de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, é outro exemplo de liderança feminina na luta contra a violência. Há décadas, ela trabalha orientando mulheres vitimizadas e falando sobre cidadania. Os temas vão desde a importância da gravidez assistida, o acesso à creches até o problema da homofobia.

– Faz parte da minha tarefa como mulher negra, do Candomblé - onde nasci e me criei - , da minha identidade – disse Mãe Beata.

Promovendo seminários em parceria com governos e organizações não-governamentais e orientando pessoas nas suas casas ela acabou se tornou referência para uma rede informal de terreiros, que, desde a década de 1980, busca promover a cidadania nas localidades onde estão inseridos divulgando informações sobre violência, preconceito, saúde e outros direitos.

http://www.correiodobrasil.com.br/noticia.asp?c=150425

 

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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz