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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

26.5.18

“JOGARAM O PAÍS NO CAOS E A DEMOCRACIA EM RISCO”

CHEGA DE AUMENTO DOS COMBUSTÍVEIS! CONTRA A REPRESSÃO MILITAR AOS CAMINHONEIROS! EM DEFESA DA PETROBRÁS!

Há 5 dias, a paralisação nacional dos caminhoneiros tem mostrado o desastre que é a política de preços dos combustíveis. Desde julho de 2017, o preço da gasolina já subiu 50,04%, o do diesel 52,15% e o gás de cozinha 67,8%. Os efeitos estão sendo sentidos por várias camadas da população. Mais de um milhão de domicílios voltaram a cozinhar à lenha ou carvão e, em muitas regiões do Brasil, o preço da gasolina já ultrapassa os R$ 5,00. Esta medida tem potencial para aumentar, ainda mais, o preço dos alimentos e das tarifas dos transportes, deteriorando ainda mais a qualidade de vida das famílias brasileiras.

Os responsáveis diretos são Pedro Parente e Michel Temer que desde 2016 iniciaram a nova política de preços tendo como um dos eixos a paridade com os preços internacionais, o que na prática abriu a possibilidade de ajustes diários. Além disso, a diminuição da produção e a abertura do mercado nacional para a importação reforçam o objetivo claro de desmonte e privatização da Petrobras. Não a toa, no último mês, foi anunciado o plano de venda de quatro refinarias e doze terminais da Transpetro.

Após uma tentativa de acordo com as direções das mobilizações dos caminhoneiros, não aceito pela base do movimento, Temer vem a público para apresentar o uso do exército como a solução para mais essa crise no país. Não é papel das forças armadas corrigir os erros de um governo sem legitimidade. Ao optar pelo uso da força, Temer mais uma vez demonstra sua incapacidade de responder aos anseios da população

Não podemos aceitar que o lucro dos acionistas internacionais esteja acima dos interesses do povo brasileiro. Não podemos aceitar que essa política de preços que penaliza a população mais pobre seja mantida. Não podemos aceitar que Pedro Parente continue a frente da Petrobras.

✊Contra a Política de Preço do Michel Temer e Pedro Parente!
✊Pela retomada da produção Nacional e fim das importações!
✊Contra o desmonte e privatização da Petrobrás!
✊Intervenção não é a Solução!

Frente Brasil Popular
Frente POVO SEM MEDO


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Entre panelas e postos...

Tanto se disse sobre a ruptura democrática engendrada e levada a efeito em 2016. 
Nada adiantava, não havia argumento. 
Era preciso tirar o PT do Poder.
Esse ódio de classe não arrefece, nem mesmo quando o caos já começa a se instalar no país.
Quando começaremos a perceber a relação entre os fatos? 
Certamente, não se trata apenas de que desde julho do ano passado o preço da gasolina e do diesel tenha aumentado 59% e que estejamos amargando 11 reajustes nos últimos 17 dias.
A anunciada privatização de refinarias, a redução da produção da Petrobrás quando devíamos estar produzindo ainda mais.... será que alguém ainda acredita que nada disso tem conexão!?
Será possível que os ilustres cidadãos paneleiros ainda não tenham percebido que a vida está muito pior para quem trabalha, para quem produz, para quem efetivamente depende de um mínimo de estabilidade nas relações sociais?
Onde estão os patos que reproduziram uma cantilena que os conduziu, nos conduziu, para esse momento de tensão?
Para Temer, não há adesivos misóginos colados nos carros (tomara que aquilo nunca mais se repita, com quem quer que seja), mas o combustível nunca custou tanto.
É preciso urgentemente perceber a (nossa) responsabilidade pelo assalto que o país vem sofrendo todos os dias, por parte de alguém que nem deveria ocupar a cadeira de onde opera o desmanche.
Triste é pensar que tudo isso já estava inscrito no não-dito daquela patética sessão parlamentar que golpeou nossa frágil democracia....
Bom que temos trabalhadores corajosos, que estão lutando por nós, que ainda temos uma Constituição que garante como fundamental o direito de greve.
Toda solidariedade à legítima manifestação dos trabalhadores e trabalhadoras, esses sim vítimas de uma violência cotidiana representada pela supressão de direitos sociais, pelo sucateamento dos serviços públicos e pelo aumento abusivo do custo de vida.

Valdete Souto Severo
Juíza do Trabalho - TRT 4ª Região

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FLÁVIO DINO SOBRE TEMER E PARENTE: "JOGARAM O PAÍS NO CAOS E A DEMOCRACIA EM RISCO"

Governador do Maranhão fez um violento ataque ao governo Temer e à situação em que ele e Pedro Parente lançaram o país; para Dino, governo é "ilegítimo, sem autoridade, submisso a interesses estrangeiros na gestão da Petrobras." E completou: "Jogaram o País no caos e a democracia em risco"; o governador se disse inconformado com o fato de Lula estar preso neste momento dramático

26 DE MAIO DE 2018 ÀS 17:04 // INSCREVA-SE NA TV 247 

Ouvindo: Flávio Dino sobre Temer e Parente: "Jogaram o país no caos e a democracia em risco" | Brasil 24729.4%100%Audima

Maranhão 247 - O governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), fez um violento ataque ao governo Temer e à situação em que ele e Pedro Parente lançaram o país. Escreveu Dino em sua página no Facebook que o governo Temer é "ilegítimo, sem autoridade, submisso a interesses estrangeiros na gestão da Petrobras." E completou: "Jogaram o País no caos e a democracia em risco". O governador se disse inconformado com a prisão de Lula neste momento dramático: "Não consigo me conformar que o País viva esse caos e tenham imposto o encarceramento do principal líder político nacional, capaz de construir saídas pactuadas: Lula, ilegalmente levado à prisão, sem crime e sem provas".

A íntegra da nota do governador do Maranhão:

As atitudes de empresários de transportes e de caminhoneiros derivam de vários fatores. Um dos mais relevantes é termos um governo federal ilegítimo, sem autoridade, submisso a interesses estrangeiros na gestão da Petrobras. Jogaram o País no caos e a democracia em risco.

Não consigo me conformar que o País viva esse caos e tenham imposto o encarceramento do principal líder político nacional, capaz de construir saídas pactuadas: Lula, ilegalmente levado à prisão, sem crime e sem provas.

https://www.brasil247.com/pt/247/maranhao247/356296/Dino-sobre-a-greve-e-Temer-"Jogaram-o-país-no-caos-e-a-democracia-em-risco".htm

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Brasil de Fato > Entrevista com João Pedro Stedile 

Quais são as saídas para a crise: para explicar a crise no Brasil e como isso se relaciona aos últimos acontecimentos ligados à greve dos caminhoneiros, o Brasil de Fato entrevista João Pedro Stedile, da Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Stedile fala, ainda, sobre a crise no Judiciário e a campanha Lula Livre.


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KOTSCHO: "NÃO FALTA MAIS NADA. AGORA É CADA UM POR SI, SALVE-SE QUEM PUDER"

"Vivemos estes últimos dias na mais completa anomia social, com a falência das instituições e a falta de autoridade do poder constituído. Diante do caos, falam agora em novo golpe militar. Situação chegou a tal ponto que os militares não parecem dispostos neste momento a assumir diretamente esta massa falida, com o país convulsionado por crises de diferentes latitudes. Corremos, isto sim, o risco de eleger um militar pelo voto direto, apenas 33 anos após o fim da ditadura."diz o jornalista Ricardo Kotscho

26 DE MAIO DE 2018 ÀS 12:45 // INSCREVA-SE NA TV 247

Ouvindo: Kotscho: "Não falta mais nada. Agora é cada um por si, salve-se quem puder" | Brasil 24713.3%100%Audima

247 – "Acabou a fantasia. Não falta mais nada. Com o governo Temer estatelado no chão e pedindo água, os militares já voltaram ao poder. Agora é cada um por si, salve-se quem puder. Vivemos estes últimos dias na mais completa anomia social, com a falência das instituições e a falta de autoridade do poder constituído", escreve o jornalista Ricardo Kotscho.

Para ele, "o Brasil caiu na realidade, dois anos depois do golpe parlamentar"; "Diante do caos, falam agora em novo golpe militar. Mas para quê, se eles já comandam o Palácio do Planalto a pedido do próprio governo, diante do fracasso dos civis?"

Segundo o jornalista, "situação chegou a tal ponto que os militares não parecem dispostos neste momento a assumir diretamente esta massa falida, com o país convulsionado por crises de diferentes latitudes. Corremos, isto sim, o risco de eleger um militar pelo voto direto, apenas 33 anos após o fim da ditadura."

Leia a íntegra no Balaio do Kotscho: https://www.balaiodokotscho.com.br/2018/05/26/com-temer-e-militares-brasil-na-lona-cai-na-realidade-e-vive-dias-de-anomia-social/

https://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/356281/Kotscho-"Não-falta-mais-nada-Agora-é-cada-um-por-si-salve-se-quem-puder.htm

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ATO DE FÉ

Filme sobre a ditadura.
Para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça. #ditaduranuncamais


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Porque o combustível está tão caro? Eu fui governador e posso contribuir com esta discussão.


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A presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, fez um pronunciamento em vídeo sobre a crise causada pelas políticas irresponsáveis de Temer e anunciou que irá apresentar no congresso propostas para solucioná-la.

Assista 👉http://bit.ly/2IKRx33...

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Sin noción de nada y sin miedo al ridículo

Por Eric Nepomuceno
26 de mayo de 2018 

En cuatro días de tensión máxima, del martes a ayer, Michel Temer logró algo insólito: dejó de ser un presidente ilegítimo para asumir definitivamente el rol de presidente decorativo. O, como dijo alguien, un ex presidente en ejercicio.

Hasta sus secuaces en el Congreso lo atropellaron de manera impresionante. Supuestos aliados, lo criticaron sin ceremonia o respeto, asumieron en un primer momento el mando, en una especie de parlamentarismo de última hora, y trataron de disminuir para siempre su figura, adoptando medidas de una torpeza impar para solucionar la crisis surgida a raíz de la huelga de camioneros.

Otra hazaña de Temer, que hizo que su aislamiento alcanzase niveles olímpicos, fue aplicar con talento único su absurda capacidad de ridículo. El pasado jueves, mientras la situación llegaba al borde del abismo, el presidente comparecía, en el interior de la provincia de Río de Janeiro, a una ceremonia de expresión nula, para prestigiar la entrega de automóviles a algunos consejos tutelares de menores. Y sin pestañear, afirmaba a una platea atónita que aquel era "el acontecimiento más relevante" de la jornada.

A aquellas alturas en Brasilia ocurrían cosas que, para su limitadísima visión de la realidad, eran menos importantes. Por ejemplo: se llevaba a cabo una reunión de varios de sus ministros con los principales cabecillas de los sindicatos patronales de transportes, quienes actuaban por detrás y por encima de los motoristas autónomos, que representan solamente la tercera parte del total de camioneros existentes en el país. Todo para alcanzar un acuerdo que, al final, no funcionó.

Mientras, el aeropuerto de la capital brasileña informaba que solo permitiría el arribo de aparatos con combustible suficiente para luego despegar. A lo largo y a lo ancho del mapa se registraban imágenes de un caos acechante. En Rio, la circulación de micros caía a poco más de la mitad. En Recife, capital de Pernambuco, se formaban filas delante de las gasolineras que se extendían por hasta diez cuadras. En las carreteras de 25 provincias se registraban más de 550 cortes y bloqueos. En las góndolas de los supermercados faltaban verduras y legumbres y carne y leche, y cuando había, los precios llegaban a ser hasta cinco veces más elevados que los de la semana pasada.

Pero para Michel Temer, nada de eso se comparaba con entregar solemnemente unos 600 automóviles que, en realidad, eran la mitad de lo que su mismo desgobierno había prometido.

La decisión de convocar a las fuerzas de seguridad, léase básicamente el Ejército, para desmovilizar a los camioneros parados en todo el país tampoco fue decisión suya: partió del general Sergio Echegoyen, un duro-entre-duros que comanda el Gabinete de Seguridad Institucional, órgano que Dilma Rousseff había extinguido y que Temer resucitó.

Otro general, Joaquim Luna, el primer militar en sentarse en el sillón de ministro de Defensa desde que la cartera fue creada por Fernando Henrique Cardoso hace como veinte años, aseguró que las fuerzas de seguridad actuarían "con energía".

Siempre caminando rumbo a expandir la crisis al máximo, por la tardecita Temer firmó otro texto que le fue pasado por los uniformados: el Decreto de Garantía de la Ley y el Orden, que tiene dos funciones. La primera es liberar el Ejército para impedir "actos que atenten contra el orden público". ¿Qué tipo de acto? Nadie sabe, excepto actos obvios como tirar piedras a soldados.

Y la segunda es asegurar un paraguas legal para todo lo que se cometa para cumplir la misión hasta el lunes cuatro de junio, cuando expira la validez del decreto. Por "todo lo que se cometa" entiéndase todo lo que haga la tropa contra la población.

En nuestras comarcas, cuando un gobierno débil - y nada puede ser más débil e inerte que el gobierno de un presidente meramente decorativo - y además ilegítimo decide adoptar medidas de fuerza, dejan de existir límites para el avance de la crisis.

La capacidad extraordinaria de Michel Temer y sus bucaneros para llevar a cabo con velocidad extraordinaria el derrumbe de lo alcanzado a lo largo de los últimos más de treinta años, en épocas anteriores inclusive a Lula da Silva (aunque consolidado y ampliado infinitamente por él), provocó el caos al que se llegó.

Entregar un patrimonio nacional, como Petrobras, directamente al apetito del mercado tuvo consecuencias alucinantes.

Por ejemplo: a lo largo de los ocho años de Lula da Silva, el precio de los combustibles tuvo ocho aumentos. En los dos años de Temer, 229. Eso: 229.

¿Para qué con Lula y luego Dilma se contuvo ese precio? Para no presionar a la inflación y para incentivar el crecimiento de la actividad económica. ¿Para qué Temer y sus bucaneros permitieron una estampida absurda de aumentos? Para atender a los intereses de sus patrones nacionales y globales.

Al principio de la noche de ayer el pegajoso ministro de Seguridad Pública, un ex militante de izquierda que como suele ocurrir con esa clase de tránsfuga se convirtió en un monumento al avasallamiento de la derecha, decía solemnemente que casi la mitad de los cortes habían desaparecido.

Lo que no desapareció es el riesgo de que a los generales la posibilidad de permanecer donde están les encante.

Lo que no desapareció es la imagen concreta de un país desgobernado que acelera veloz rumbo al abismo.

https://www.pagina12.com.ar/117344-sin-nocion-de-nada-y-sin-miedo-al-ridiculo


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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz