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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

28.3.12

próxima sexta > Almanaque + Filmes

Canal 4 ou pela WEB TV: http://tvbrasil.org.br/webtv/

 

Brasileiros de coração

Almanaque Brasil

Episódio sex, 30/03/2012 - 20h00

Almanaque Brasil entrevista o chef Olivier Anquier e traz histórias de imigrantes. Sexta, às 20h

As raízes são indígenas, africanas e portuguesas. Os galhos desta árvore gigantesca chamada Brasil são de todos os cantos do planeta! Seria impossível em um só programa dar conta de todos eles, mas o Almanaque Brasil de sexta-feira (30), às 20h, reuniu vários exemplos significativos: holandeses no interior de São Paulo, ucranianos no Paraná, judeus na Amazônia, ciganos na Paraíba, poloneses em Curitiba, alemães em Santa Catarina.

Entre as histórias de estrangeiros que foram chegando e ficando por aqui, um delicioso Papo-Cabeça com o apresentador e chef Olivier Anquier. Ele desembarcou em terras brasileiras aos 20 anos. Segundo ele, o que mais o impactou em sua chegada foi o brasileiro e sua maneira de enxergar a vida.

Naná Vasconcelos, o percussionista autodidata que se tornou um de nossos maiores instrumentistas, é o convidado do Cantos do Brasil. Ele fala de sua carreira, que começou tocando bongôs e maracas para as pessoas dançarem, e do desejo de ser solista, alcançado com a ajuda de seu precioso berimbau. Naná fala também do lindo projeto “Língua Mãe”, que envolveu crianças de países que falam (e cantam) a língua portuguesa.

O Ilustre Brasileiro é o argentino mais baiano do mundo: Hector Julio Paride Bernabó, mais conhecido como Carybé, que celebrou com seu traço inconfundível toda a beleza e a riqueza cultural da Bahia.

Lembra do Menudo? Se você tem mais de 30, certamente que sim! O grupo foi uma verdadeira febre no Brasil dos anos 1980. Se você é novo demais para lembrar, não tem

problema, Almanaque Brasil tirou do É do Baú memórias fresquinhas, com coreografia e tudo!

No Como É que se Faz?, você vai conhecer as técnicas do restauro de edifícios históricos no Recife. E para animar o domingão, a Ciência Doméstica por trás do churrasco. E no Você Sabia?, os detalhes de uma amizade bem inusitada entre revolucionários de esquerda e um embaixador suíço, em pleno regime militar.

Almanaquias completa a diversão com seus desafios e curiosidades, que vão desde a essência brasileira usada no perfume mais francês de todos os tempos, até as funções da enigmática dussineca! Impagável!

Apresentação: Luciana Melo e Robson Nunes 

Horário: 20h

Reapresentação: Terça, à 1h30

 

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Filmes + Doc

 

O dia que durou 21 anos

3 episódios:

Sex, dia 30, 22h

Sáb, dia 31, 22h

Dom, dia 1°, 22h

  

Série revela imagens e depoimentos históricos sobre o Golpe de 64

 

O dia que durou 21 anos

Os que viveram a ditadura militar brasileira, os que passaram por ela em brancas nuvens e os que nasceram depois que ela acabou. Todos podem conhecer melhor e refletir sobre esse período, a partir da série O Dia que durou 21 anos, que a TV Brasil volta a exibir nos dias 30, 31 de março e 1° de abril, às 22h.

Há 48 anos, justamente neste período do ano, o país viveu momentos dramáticos. Em clima de suspense e ação, o documentário apresenta, em três episódios de 26 minutos cada, os bastidores da participação do governo dos Estados Unidos no golpe militar de 1964 que durou até 1985 e instaurou a ditadura no Brasil. Pela primeira vez na televisão, documentos do arquivo norte-americano, classificados durante 46 anos como Top Secret, serão expostos ao público. Textos de telegramas, áudio de conversas telefônicas, depoimentos contundentes e imagens inéditas fazem parte dessa série iconográfica, narrada pelo jornalista Flávio Tavares.

O mundo vivia a Guerra Fria quando os Estados Unidos começaram a arquitetar o golpe para derrubar o governo de João Goulart. As primeiras ações surgem em 1962, pelo então presidente John Kennedy. Os fatos vão se descortinando, através de relatos de políticos, militares, historiadores, diplomatas e estudiosos dos dois países. Depois do assassinato de Kennedy, em novembro de 1963, o texano Lyndon Johnson assume o governo e mantém a estratégia de remover Jango, apelido de Goulart. O temor de que o país se alinharia ao comunismo e influenciaria outros países da América Latina, contrariando assim os interesses dos Estados Unidos, reforçaram os movimentos pró-golpe.

A série mostra como os Estados Unidos agiram para planejar e criar as condições para o golpe da madrugada de 31 de março. E, depois, para sustentar e reconhecer o regime militar do governo do marechal Humberto Castelo Branco. Envergando uma roupa civil, ele assume o poder em 15 de abril. Castelo era chefe do Estado Maior do Exército de Jango.

O governo norte-americano estava preparado para intervir militarmente, mas não foi necessário, como ressaltam historiadores e militares. O general Ivan Cavalcanti Proença, oficial da guarda presidencial, resume: “Lamento que foi um golpe fácil demais. Ninguém assumiu o comando revolucionário”.

Do Brasil, duas autoridades americanas foram peças-chaves para bloquear as ações de Goulart e apoiar Castelo Branco: o embaixador dos Estados Unidos, Lincoln Gordon; e o general Vernon Walters, adido militar e que já conhecia Castelo Branco. As cartas e o áudio dos diálogos de Gordon com o primeiro escalão do governo americano são expostas. Entre os interlocutores, o presidente Lyndon Johnson, Dean Rusk (secretário de Estado), Robert McNamara (Defesa). Além de conversas telefônicas de Johnson com George Reedy Dean Rusk; Thomas Mann (Subsecretário de Estado para Assuntos Interamericanos) e George Bundy, assessor de segurança nacional da Casa Branca, entre outros.

Foi uma das mais longas ditaduras da América Latina. O general Newton Cruz, que foi chefe da Agência Central do Serviço Nacional de Informações (SNI) e ex-comandante militar do Planalto, conclui: “A revolução era para arrumar a casa. Ninguém passa 20 anos para arrumar uma Casa”.

Em 1967, quem assume o Planalto é o general Costa e Silva, então ministro da Guerra de Castelo. Da linha dura, seu governo consolida a repressão. As conseqüências deste período da ditadura, seus meandros políticos e ideológicos estarão na tela. Mortes, torturas, assassinatos, violação de direitos democráticos e prisões arbitrárias fazem parte desse período dramático da história.

O jornalista Flávio Tavares, participou da luta armada, foi preso, torturado e exilado político. Através da série, dirigida por seu filho Camilo Tavares, ele explora suas vivências e lembranças. E mais: abre uma nova oportunidade de reflexão sobre o passado.

O Dia que durou 21 anos é uma coprodução da TV Brasil com a Pequi Filmes, com direção de Camilo Tavares. Roteiro e entrevistas de Flávio e Camilo.

 
À Margem do Lixo

Sex, dia 30, 22h30

À margem do lixo > Documentário acompanha o cotidiano de catadores de papel e materiais recicláveis na cidade de São Paulo

À Margem do Lixo é a atração do Programa de Cinema de sexta (30), às 22h30. O documentário é a terceira parte da premiada tetralogia iniciada com À Margem da Imagem (2003) e À Margem do Concreto(2006).

Dirigido por Evaldo Mocarzel, o filme acompanha a rotina dos catadores de papel e materiais recicláveis na cidade de São Paulo, retratando seu dia-a-dia e apresentando seu movimento político a fim de regularizar a categoria e adquirir direitos justos.

O longa também aborda a importância desses profissionais, já que, além de conseguirem sobreviver da venda de materiais retirados do lixo, ainda contribuem com a preservação do meio ambiente.

Com esse documentário, o diretor levou o prêmio de US$3 mil concedido pelo Instituto Nacional contra a Discriminação, a Xenofobia e o Racismo (INADI), órgão estatal argentino. No 41º Festival de Cinema de Brasília, em 2009, recebeu o Prêmio Especial do Juri, Melhor Filme eleito pelo Júri Popular, Melhor Fotografia e Prêmio TV Brasil de exibição. Reprise. 84 min.

Ano de Produção: 2008. Gênero: Documentário. Direção: Evaldo Mocarzel.

Livre

Horário: 22h30

 

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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz