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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

20.2.12

ARRIBA, ESPANHA!


Maré humana toma conta das ruas de Madrid, Barcelona e de dezenas de outras cidades espanholas neste domingo.

Trabalhadores aderem em massa ao protesto convocado pelas centrais sindicais contra a reforma laboral do governo Rajoy.

Perto de completar dois meses de mandato, o PP tenta fazer todo o mal de uma vez e enfileira o arrocho contra os trabalhadores na sequência de um draconiano corte de gastos fiscais.

A austeridade trouxe, por exemplo, um efeito desconcertante na esfera da saúde pública: de um lado, filas que só fazem crescer; de outro, alas inteiras de hospitais fechadas com leitos ociosos, por medida de economia. 

A revista 'Nature' denuncia, ainda,o "suicídio científico espanhol", fruto dos cortes de gastos que incentivam a debandada de pesquisadores para o exterior.

A reforma laboral que levou 500 mil às ruas de Madrid ,outros 400 mil em Barcelona, barateia a demissão e autoriza a redução unilateral de salários pelos  patrões. A relevancia desse cabo de guerra  extrapola as fronteiras do país.  

A economia espanhola é  a pinguela frágil que interliga nações  pobres e ricas no interior do quebra-cabeças do euro.  

Se o arrocho fracassar aí pela pressão das ruas, abre-se um avenida de bandeiras comuns para a unificação dos protestos na zona do euro, capaz de mudar a relação de forças e a agenda dominante nos pós- crise em todo o mundo.

 

(Carta Maior; 2ª feira, 20/02/ 2012)

http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm

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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz