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"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

11.10.10

No 1º debate, Dilma reage e dá novo tom à campanha no 2º turno — Rede Brasil Atual

No 1º debate, Dilma reage e dá novo tom à campanha no 2º turno

Por: Ricardo Negrão, Rede Brasil Atual

Publicado em 10/10/2010, 21:09

Última atualização em 11/10/2010, 00:10

São Paulo - "Cuidado com as mil caras, Serra". Esse foi um dos motes do primeiro debate do segundo turno entre os candidatos à Presidência Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). A petista não ficou na defensiva. Ao contrário, acuou o tucano em vários pontos: da campanha de calúnias na internet às privatizações no governo Fernando Henrique Cardoso, passando pela venda do banco Nossa Caixa para o Banco do Brasil.. 

Dilma lembrou a participação da mulher do tucano em episódios de desvirtuação da campanha: "Sua esposa, disse que a Dilma é a favor da morte de criancinhas". Depois complementou: "Isso é ódio, coisa que o Brasil não tem". Serra não respondeu.

O tucano também se calou quando, ainda no primeiro bloco, Dilma o instigou a falar sobre o assessor Paulo Vieira de Souza, que é acusado de desaparecer com R$ 4 milhões da campanha do tucano.

Ao contrário de Serra, Dilma se mostrou firme em dois assuntos polêmicos: o caso Erenice e o aborto.

"Concordo com a regulamentação. São 3,5 milhões de mulheres que praticam aborto em condições precárias. O que vamos fazer com essas mulheres, atender ou prender?"

Privatizações

Outro tema bastante. A petista observou que o assessor do tucano e ex-presidente da Agência Nacional do Petróleo (ANP), David Zylbersztain de ser a favor da privatização do pré-sal. 

A petista também citou a divisão da empresa para ser negociada em partes, ainda no governo FHC.

Serra tentou sair do tema privatizações da era FHC defendendo a da telefonia. "O Brasil hoje tem 190 milhões de telefones ", disse o tucano, que finalizou: "A era do PT seria a era do orelhão". Dilma, em seguida rebateu: "O meu Brasil não é do orelhão, é o da banda larga".

Outra tentativa de privatização bastante discutida foi a da Nossa Caixa, banco estadual de São Paulo. Dilma acusou o tucano de querer vender o banco e disse que o governo federal foi atrás para que a instituição não fosse vendida a empresas internacionais. Serra disse que a compra da Nossa Caixa fortaleceu o BB. Dilma rebateu que a compra do BB foi o iniciativa do governo Lula, porque Serra iria vender de qualquer jeito.

Dilma também questionou seu adversário sobre a continuidade de programas do governo Lula, como o Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, entre outros. "Vou continuar tudo o que deve ser continuado", disse Serra, sem nominar quais seriam esses programas.

Serra também  teve de responder sobre programas do governo de São Paulo, como a dos salários dos policiais, combate às drogas e educação.

http://www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/1o-debate-do-2o-turno-na-band-dilma-x-serra

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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz