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"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

8.10.10

Em nota, CNBB reitera que não recomenda voto — Rede Brasil Atual

Em nota, CNBB reitera que não recomenda voto

Por: Redação da Rede Brasil Atual

Publicado em 08/10/2010, 19:47

Última atualização às 19:47

São Paulo - A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou nota comemorando o processo eleitoral no Brasil. O texto, divulgado nesta sexta-feira (8) porém, condena o uso indevido do nome da entidade e da Igreja Católica na campanha, embora reconheça o direito de padres e bispos de defenderem voto em um candidato. 

Um panfleto distribuído em paróquias da capital paulista, por exemplo, defendia o voto contra candidatos do PT, produzidos pela regional Sul I da organização. A argumentação era de que a legenda defende o aborto, segundo o material. A nota desta sexta não menciona a questão do aborto, que entrou no debate na campanha à Presidência da República.

 "Lamentamos profundamente que o nome da CNBB - e da própria Igreja Católica – tenha sido usado indevidamente ao longo da campanha, sendo objeto de manipulação", diz a nota. "Certamente, é direito – e, mesmo, dever – de cada Bispo, em sua Diocese, orientar seus próprios diocesanos, sobretudo em assuntos que dizem respeito à fé e à moral cristã", reconhece.

"Reafirmamos, ainda, que a CNBB não indica nenhum candidato, e recordamos que a escolha é um ato livre e consciente de cada cidadão", reforça. Apesar disso, a entidade prega que os católicos definam o voto a partir de critérios éticos, como "o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana".

O secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara, afirmou a jornalistas também nesta sexta que bispos e padres têm "direito e dever de orientar seus fieis sobre temas da fé e da moral cristãs", ao responder a jornalistas sobre o posicionamento de religiosos nas eleições deste ano.

Segundo o secretário, a CNBB não indica candidatos, mas os bispos têm autonomia para expressar opiniões. "Sabemos que vários bispos tem se posicionado em uma direção ou em outra. Para nós, isso é perfeitamente normal. A CNBB não é uma instância hierárquica que ditasse ordens aos bispos, é um organismo a serviço da comunhão. Eles (bispos) são livres para fazer o que acharem da sua consciência de pastores que é melhor para seus eleitores", disse dom Dimas Lara.

Com informações da Agência Brasil

Nota da CNBB em relação ao Momento Eleitoral

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, por meio de sua Presidência, congratula-se com o Povo Brasileiro pelo exercício da cidadania na realização do primeiro turno das eleições gerais, quando foram eleitos os representantes para o Poder Legislativo e definidos os Governadores de diversas unidades da Federação, bem como o nome daqueles que serão submetidos a novo escrutínio em 2º turno, para a Presidência da República e alguns governos estaduais e distrital.

A CNBB congratula-se também pelos frutos benéficos decorrentes da aprovação da Lei da Ficha Limpa, que está oferecendo um novo paradigma para o processo eleitoral, mesmo se ainda tantos obstáculos a essa Lei tenham de ser superados.

Entretanto, lamentamos profundamente que o nome da CNBB - e da própria Igreja Católica – tenha sido usado indevidamente ao longo da campanha, sendo objeto de manipulação. Certamente, é direito – e, mesmo, dever – de cada Bispo, em sua Diocese, orientar seus próprios diocesanos, sobretudo em assuntos que dizem respeito à fé e à moral cristã. A CNBB é um organismo a serviço da comunhão e do diálogo entre os Bispos, de planejamento orgânico da pastoral da Igreja no Brasil, e busca colaborar na edificação de uma sociedade justa, fraterna e solidária.

Neste sentido, queremos reafirmar os termos da Nota de 16.09.2010, na qual esclarecemos que "falam em nome da CNBB somente a Assembléia Geral, o Conselho Permanente e a Presidência". Recordamos novamente que, da parte da CNBB, permanece como orientação, neste momento de expressão do exercício da cidadania em nosso País, a Declaração sobre o Momento Político Nacional, aprovada este ano em sua 48ª Assembléia Geral.

Reafirmamos, ainda, que a CNBB não indica nenhum candidato, e recordamos que a escolha é um ato livre e consciente de cada cidadão. Diante de tão grande responsabilidade, exortamos os fiéis católicos a terem presentes critérios éticos, entre os quais se incluem especialmente o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana.

Confiando na intercessão de Nossa Senhora Aparecida, invocamos as bênçãos de Deus para todo o Povo Brasileiro.

Brasília, 08 de outubro de 2010

P. nº 0849/10


Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB

Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus
Vice-Presidente da CNBB

Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário Geral da CNBB

 
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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz