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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

3.4.07

Dono da Gol explora escravos na sua fazenda

O presidente do Conselho de Administração da Gol, o empresário Constantino de Oliveira, 75, está há 27 meses no cadastro dos empregadores que exploram trabalhadores chamados de "escravos". A lista, mantida pelo Ministério do Trabalho, exibe seu nome desde dezembro de 2004. A informação é da Folha, de hoje.

A propriedade da qual ele era sócio, a Fazenda Agrícola Tabuleiro, tinha 259 trabalhadores em condições análogas a de escravos em agosto de 2003, de acordo com o Ministério do Trabalho. À época da vistoria dos fiscais do trabalho, os donos foram multados em cerca de R$ 180 mil.

A propriedade fica em Correntina, um município de 30 mil habitantes no extremo oeste da Bahia, a 919 km de Salvador. Lá, Constantino e o sócio André Gomes Ribas cultivavam algodão, soja e feijão.


Os trabalhadores libertados catavam raízes para limpar o terreno. Eles ganhavam de R$ 15 a R$ 27 por alqueire catado. Havia também pagamento por dia trabalhado: de R$ 6 a R$ 15.

O Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho e a Polícia Federal foram até a fazenda após receberem a reclamação de um trabalhador de que lá funcionava um esquema que envolvia trabalho escravo, "gatos" (os aliciadores dos trabalhadores) e condições degradantes.

O grupo controlador da Gol também é proprietário do Expresso Caxiense, que faz a linha de transporte rodoviário de passageiros entre Porto Alegre-Caxias do Sul-Porto Alegre.

Constantino é um legítimo representante da elite branca brasileira, empresário moderno e bem sucedido no mundo urbano, e senhor de escravos no mundo rural. Tem um pé no século 21 e outro no século 19.

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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz