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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

16.9.14

Intelectuais e artistas em apoio à campanha pela reeleição de Dilma Rousseff

Dilma promete a artistas uso do pré-sal na cultura

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Grupo de intelectuais e artistas repete ato de 2010 e lota Teatro Oi Casagrande, na Zona Sul do Rio de Janeiro, em apoio à campanha pela reeleição de Dilma Rousseff; estiveram presentes figuras como Leonardo Boff, Marilena Chauí, Elza Soares, Otto, Alcione e Beth Carvalho; "Vamos colocar a Cultura dentro da nossa estratégia de crescimento econômico", disse a presidente; ela lembrou que os recursos do pré-sal irão garantir os investimentos em educação e em cultura, e disse que não há "alquimia ou milagre" que faça a educação evoluir: "temos que pagar bem o professor e exigir que ele fique na aula"; ela afirmou ainda que o relativo desconhecimento sobre a riqueza representada pelo pré-sal tem como uma das origens o "pessimismo militante" da imprensa brasileira

16 de Setembro de 2014 às 05:10

247 – Repetindo ato de 2010, um grupo de Intelectuais, cientistas, lideranças sociais, religiosas, políticos e artistas, lotou o Teatro Oi Casagrande, na Zona Sul do Rio de Janeiro, ao lado do ex-presidente Lula, em apoio à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência.

Participaram do evento figuras como Leonardo Boff, Chico César e Marilena Chauí, além de Elza Soares, Otto, Alcione e Beth Carvalho. Do lado de fora, mais de mil pessoas acompanharam o ato, que durou cerca de três horas.

Ao discursar, Dilma observou: "De todos aqueles que me apoiaram em 2010, a grande maioria está de volta aqui, muito obrigada. Quando estive aqui em 2010, foi já no segundo turno, eu senti que a gente iria vencer a eleição e nós vencemos."

"Não vamos voltar para trás, e faremos isso investindo em educação qualificada, para todos, e colocando a cultura dentro da nossa estratégia de crescimento e desenvolvimento econômico. Não queremos só obras, queremos utopias. Não queremos só vantagens materiais, queremos nos compreender. Vamos colocar a Cultura dentro da nossa estratégia de crescimento econômico", acrescentou.

A presidente lembrou que os recursos do pré-sal irão garantir os investimentos em educação e em cultura, e disse que não há "alquimia ou milagre" que faça a educação evoluir: temos que pagar bem o professor e exigir que ele fique na aula".

"Pessimismo militante" da imprensa

Dilma afirmou ainda que o relativo desconhecimento sobre a riqueza representada pelo pré-sal tem como uma das origens o "pessimismo militante" da imprensa brasileira, após Lula ter defendido a aprovação de um marco regulatório para o setor de comunicação no país.

"Hoje o nível de consciência que o Brasil tem sobre o petróleo que sai do pré-sal é muito baixo, até por conta da desinformação sistemática e do pessimismo militante que viceja e, a gente sabe, é característico da forma como se transmitem as informações na imprensa brasileira", disse Dilma.

Dilma expressou desconforto com a cobertura da mídia também ao falar sobre a investigação de casos de corrupção durante seu governo, dizendo que "o que é errado no Brasil é a exposição desnecessária de pessoas sem se ter certeza da culpa".

A presidente fez referência às denúncias de corrupção que vieram à tona após o vazamento de depoimentos feitos pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa à Polícia Federal, mediante acordo de delação premiada, que teriam revelado um suposto esquema de desvio de recursos envolvendo a estatal e políticos da base aliada. 

Em discurso antes da presidente, Lula fez duras críticas à cobertura política feita pela imprensa e, ao lembrar das conferências nacionais de comunicação realizadas em seu governo, defendeu a aprovação de um novo marco legal para o setor. 

"O marco regulatório das comunicações é uma necessidade nesse país... O que não é possível é que as concessões do Estado tenham o comportamento que têm", afirmou Lula (Reuters)


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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz