Olívio Dutra desmascara candidato que foi dirigente da ARENA
Publicado em 15/09/2014No debate da Rádio Guaíba, do programa Esfera Pública desta segunda-feira (15/9), o candidato Olívio Dutra mostrou que tem projeto e compromisso para trabalhar pelo Rio Grande no Senado. Firme em seus propósitos e fiel ao seu passado de fundador do Partido dos Trabalhadores, Olívio Dutra encerrou o debate revelando aos ouvintes da Guaíba que nem todos os candidatos tem orgulho de sua trajetória. De posse de fac símile da página 7 do Correio do Povo de 13 de abril de 1966, desmascarou o candidato ao Senado Lasier Martins. Diferente do que propaga em sua campanha, onde se diz independente de partidos e que iniciou a vida política no trabalhismo, Lasier Martins integrou a direção da ARENA como o 2º vice-presidente do Diretório da Mocidade. .. "o primeiro Diretório Regional da Mocidade da ARENA no País" publicou o Correio do Povo de 1966. (veja na imagem)
Nos primeiros minutos do debate, Olívio teve a oportunidade de falar sobre a importância das Reformas Estruturantes para o pacto federativo, para a organização urbana das cidades, para a agricultura e para a política se tornar independente do poder econômico. Quatro compromissos que vai defender no Senado, as Reformas, Agrária, Política, Tributária e Urbana.
Já na primeira pergunta, foi para o enfrentamento. Com Lasier Martins tratou do dinheiro público que o governo do PMDB á época destinava para a poderosa multinacional Ford. Acusou o candidato adversário de ter compromisso com os grandes grupos e de faltar com a verdade ao dizer que o governo Olívio mandou a Ford embora. "A Ford rompeu o contrato e hoje está obrigada pela justiça a devolver 1bilhão e 600 milhões de reais – em valores atualizados – aos cofres públicos," lembrou Olívio. "Geramos muito mais empregos do que a empresa se propunha e com um custo muito mais baixo, sem o uso do dinheiro público, que deve ser utilizado para quem mais precisa", afirmou.
Respondeu ao Senador Pedro Simon, que a responsabilidade de quem se elege é representar o povo no Congresso, ao ser indagado sobre o Pacto Federativo e as reformas que as ruas pediram e não foram feitas. "As reformas não caem do céu, e todos os partidos que têm representação no Congresso têm responsabilidade de trabalhar por elas, é isso que vou fazer no Senado com espaço para a cidadania".
Sobre a dívida do Estado foi firme ao dizer do seu compromisso, de governador até Ministro das Cidades, com sua renegociação. Lembrou que no seu governo (1999-2002) o Estado do Rio Grande não ficou de joelho, buscou investimentos e fez o Rio Grande crescer mais do que o Brasil. "Fizemos a reforma agrária aqui no Estado com investimentos próprios, honrando compromissos com os trabalhadores do campo" salientou ainda Olívio Dutra.
No terceiro bloco, respondeu ao questionamento que interrogava por que sendo do mesmo partido da presidenta Dilma, ela não decretou o fim da dívida do Estado, já que os governos tem o poder de manipular a política e fazerem o que querem, perguntou Rubens Goldberg. Para Olívio Dutra quem manipula são os governos da ditadura. "O nosso governo dialoga, ouve a população, trabalha com o parlamento e assim executa as políticas públicas", por isso, citou o candidato ao Senado, os governos do PT tiraram mais de 40 milhões de brasileiros da miséria, investiram em escolas públicas, na saúde, na geração de empregos com carteira assinada.
Ao questionar a candidata do PP sobre a votação no Congresso do aumento do mínimo regional que Ana Amélia votou contra, disse que no seu governo foi instituído o salário mínimo regional com ganhos acima do mínimo nacional.
Encerrou dizendo do seu compromisso com de levar para o Senado as lutas dos trabalhadores, o respeito ao dinheiro público e de empreender para realmente aprovar a Reforma Política através de uma Constituinte Exclusiva, e finalizou com a denúncia da filiação de Lasier Martins a ARENA Jovem.
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