Tarso Genro projeta unidade política no segundo turno
Da Redação
O candidato da Unidade Popular pelo Rio Grande (UPPRS), Tarso Genro, disse que vai conversar com todos os setores atingidos por programas de governo para formar uma unidade política no segundo turno. "Quero que o PDT venha conosco e volte a compor nosso governo e vou procurar vários segmentos para o próximo período", afirmou em entrevista à Rádio Gaúcha por volta das 11h30.
"Esta é a mais importante campanha da minha vida", disse Tarso Genro, observando que o Rio Grande do Sul já mudou para melhor e que este processo não deve ser interrompido. "Tivemos um ciclo extraordinário de crescimento, social e econômico e deve ser destacado no próximo período reconstruído, com criação de maiorias, de afinidades", disse, pedindo que os gaúchos votem na coligação e superem o tabu da reeleição no estado.
Sobre os destaques do seu primeiro governo, o petista destacou avanços na Saúde, Educação, empregos e atração de investimentos. "O RS passou de 11º para 2º na qualidade da educação básica pelo IDEB; investimento 12% do orçamento em saúde pela primeira vez na história; atraímos uma massa de investimentos nacionais e internacionais e deixando o estado praticamente em pleno emprego, além do financiamento de mais de R$ 460 milhões do programa Gaúcho de Microcrédito, Plano Safra e Mais Água, Mais Renda", listou.
Estabeleceu a diferença entre a sua candidatura e dos adversários, observando que sua coligação é a única que apresenta proposta para superar a crise que o estado enfrenta há décadas. "Meus adversários não apresentaram soluções. Esta é nossa diferença. E nós faremos isso investindo em mais saúde, educação e segurança, crescendo, se desenvolvendo e gerando empregos".
Tarso Genro disse que gostaria de ter feito mais em infraestrutura, com mais estradas recuperadas. Porém, referiu que o volume de acessos asfálticos seu governo pavimentou mais que os dois últimos governos somados. Sobre os financiamentos obtidos no seu governo, disse que sobraram mais de R$ 800 milhões para serem aplicados em 2015.
Disse que no primeiro turno sua candidatura foi atacada pelo que chamou de "santa aliança" entre a extrema esquerda e extrema direita, o que exige respostas enérgicas. Questionado sobre acusações de sua campanha difamar candidata adversária, disse que não concorda com esta suposição e que os meios de comunicação fizeram isso com o PT. "A candidata não estava acostumada a receber respostas. Como jornalista, só falava", contestou.
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