Por que apoiamos Dilma e Tarso neste segundo turno
O Sul21 é um veículo de esquerda. Fazemos, abertamente, essa afirmação desde o nosso lançamento, há quase cinco anos. Isso significa que defendemos políticas públicas de inclusão social e de proteção aos mais pobres, defendemos a independência nacional e queremos um crescimento econômico que seja sustentável ambientalmente e que distribua renda. Queremos mais: uma nação livre de preconceitos, que respeite a liberdade de escolhas, seja ela de gênero, de credo ou de ideias. Uma nação que honre os direitos humanos em geral e, em particular, de grupos minoritários, como os indígenas, a comunidade LGBT e os que lutam por terras e por um teto. Não importa o partido ou o governante que tenhamos na União e nos estados. Importam suas políticas.
Neste momento, que o Brasil e o Estado se encontram frente a um segundo turno de eleições, em que se defrontam projetos políticos distintos e até contrários, não é de nosso feitio, como faz a maior parte da imprensa brasileira, pretextar uma falsa neutralidade. Não somos neutros. Temos lado.
Nestas eleições, a imprensa brasileira foi um grande e importante personagem. Atuou, como nunca antes, feito um partido político de oposição, buscando interferir na vontade do eleitor. A UERJ, uma das universidades mais conceituadas do Brasil, demonstrou à sociedade, no acompanhamento da mídia, que denominou de Manchetômetro, o grau de parcialidade da imprensa pátria. Apesar de sempre, hipocritamente, se dizer imparcial.
Nós entendemos que, neste momento em que dois projetos se confrontam, Dilma e Tarso, por um lado, e Aécio e Sartori, por outro, só um deles atende nossos princípios, desejos e expectativas. E declaramos, formalmente, nosso apoio a Dilma para presidenta e Tarso Genro para governador.
Mas o leitor do Sul21 e toda a sociedade gaúcha podem ficar tranquilos. Isso não altera em nada nossa forma de cobrir o mundo da política. Para nós, fato é fato, opinião é opinião. As notícias e reportagens do Sul21 refletem os fatos como eles se deram, sem qualquer opinião. Não contrabandeamos nossas posições ou manipulamos os fatos para atender nossos desejos. O que pensamos e defendemos estão nos posts assinados por colunistas e articulistas. Como também estão as opiniões dos que pensam diferente de nós. Nesta cobertura eleitoral, todas as linhas políticas tiveram e terão espaço no Sul21.
O que entendemos como a verdadeira isenção da imprensa é, justamente, a não-interferência nos fatos. Cabe a nós relatar ao leitor o que e como aconteceu, dar-lhe, também, as mais variadas opiniões, para que ele possa formar a sua própria ideia, tomar uma posição. Fazemos isso sem omitir a nossa posição, pois o leitor tem o direito de saber de que lado estamos. A sinceridade, a verdade, a defesa de um projeto político têm permitido ao Sul21 bater seus próprios recordes de acessos. Nosso compromisso é de seguir trabalhando com a máxima transparência, ajudando nossos leitores a conhecer a verdade e decidir o que quer para a sua vida, seu estado e seu país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário