domingo, 7 de setembro de 2014
"Vazar delação é desespero para mudar rumo da eleição", diz ministro
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou que a delação premiada do ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, é uma tentativa de "mudar o rumo da "eleição".
"Acho que estão tentando usar essa delação premiada, a notícia parcial de vazamento não confiável, para tentar, um pouco no desespero, mudar o rumo da campanha. Vazamento sempre é condenável, porque pode ter sido por advogado de réu para proteger algum réu e e prejudicar outro", disse, à imprensa, ao fim do desfile cívico-militar que marcou os 192 da proclamação da Independência do Brasil, na manhã deste domingo (7), em Brasília.
De acordo com reportagem da revista Veja deste fim de semana, Paulo Costa citou que alguns dos políticos envolvidos são o presidente da Câmara dos Deputados e candidato ao governo do Rio Grande do Norte, Henrique Eduardo Alves (PMDB), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), o secretário de Finanças do PT, João Vaccari Neto, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), e o ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos, morto em um desastre aéreo no mês passado.
Costa fez acordo de delação com a PF. Foto: Divulgação
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA), e Mário Negromonte (PP-BA), ex-ministro das Cidades e ex-deputado federal, não se pronunciaram até às 14h30 de hoje. Todos os demais, por meio de suas assessorias, negaram as acusações de envolvimento.As acusações de Paulo Roberto repercutiram entre os três principais candidatos ao Palácio do Planalto. Veja o que eles disseram neste sábado (6):
Aécio Neves (PSDB), em Presidente Prudente (SP), defendeu a apuração do caso e a responsabilização dos envolvidos, definindo o escândalo como "Mensalão 2".
Dilma Rousseff (PT), em São Paulo, disse tomará as "providências cabíveis", mas "não com base em especulação".
Marina Silva (PSB), que substitui Campos na disputa presidencial, em Brumado (BA), defendeu Eduardo Campos e afirmou que "o fato de ter um empreendimento da Petrobras feito no seu Estado [Pernambuco], não dá o direito a quem quer que seja de colocá-lo na lista dos que cometeram qualquer irregularidade".
http://gazetagringa.blogspot.com.br/2014/09/vazar-delacao-e-desespero-para-mudar.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário