Marina usa dois pesos e duas medidas para o 'novo'
Candidata é dura ao apontar o que seriam, segundo ela, práticas da "velha política", como o "apadrinhamento" e a "corrupção" no caso da Petrobras, mas afirma que "não quer uma segunda morte de Eduardo Campos por leviandade"; ex-governador de Pernambuco foi citado pelo delator Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, como um dos beneficiados do esquema do doleiro Alberto Youssef em contratos com a estatal; e foi chamado por Costa para testemunhar em sua defesa, tarefa da qual que ele conseguiu escapar; "Isso acontece porque o moralismo — que é uso seletivo e maroto de princípios éticos com fins políticos — é uma moeda de troca eleitoral", constata Paulo Moreira Leite; ele lembra ainda, no blog do 247, do caso do jato fantasma, usado – mas não explicado – pela presidenciável do PSB
De um lado, a candidata do PSB, Marina Silva, condena o que chama de "velha política", que consiste no "apadrinhamento", "corrupção" e "uso político" na Petrobras, de outro, afirma que "não quer uma segunda morte de Eduardo Campos por leviandade", ao comentar a citação do nome do ex-governador de Pernambuco pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa. "Pode?", questiona Paulo Moreira Leite, em seu blog no 247.
Ou a presidenciável "denuncia a leviandade" ou "utiliza argumentos de natureza emocional" para fugir do debate, avalia o jornalista. PML ressalta que Eduardo Campos "travou uma negociação difícil" para não ser obrigado a testemunhar em defesa do delator da Petrobras e acredita que Marina Silva agiu "de forma parecida" quando se descobriu que o avião que o PSB usava em sua campanha era registrado em nome de laranjas. "Prometeu solenemente dar explicações que nunca vieram. Mas segue falando em 'corrupção', 'apadrinhamento', 'uso político'", cobra o colunista.
"Isso acontece porque o moralismo — que é uso seletivo e maroto de princípios éticos com fins políticos — é uma moeda de troca eleitoral. O mensalão do PSDB-MG segue a grande prova definitiva a respeito", escreve Paulo Moreira Leite. Ele traz à tona ainda o fato de a coordenadora do programa de governo e amiga de Marina Silva ser Neca Setubal, herdeira do Itaú – "o programa de governo de Marina inclui pontos de extrema importância para os negócios da família Setubal" – e constata: "Não estamos falando de um negócio aqui, outro ali. Estamos falando de mudar o rumo de um país".
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