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"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

14.4.15

'Postura do ministro Gilmar Mendes é inadmissível', diz juíza

DEVOLVE

'Postura do ministro Gilmar Mendes é inadmissível', diz juíza

Há mais de um ano, ministro trava decisão sobre o fim do financiamento privado na campanha eleitoral, em ADI movida pela OAB
por Redação da RBA publicado 14/04/2015 10:32
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REPRODUÇÃO/TVT
devolve Gilmar

Com votação já definida, Gilmar Mendes pediu vistas e travou decisão sobre ilegalidade do financiamento privado

São Paulo – Há mais de um ano, está travada, no Supremo Tribunal Federal (STF), a decisão sobre o fim do financiamento privado na campanha eleitoral.

Em setembro de 2011, o conselho federal da Ordem dos Advogados do Brasil entrou no, Supremo Tribunal Federal com uma ADI, Ação Direta de Inconstitucionalidade, que prevê o fim das doações empresariais nas campanhas eleitorais.

O processo começou a ser julgado em dezembro de 2013. Dos 11 ministros do STF, sete já votaram. Seis foram contra o financiamento empresarial do sistema eleitoral e um votou a favor. Numericamente, a ação já foi aprovada, por maioria, mas, no dia 2 de abril do ano passado, Gilmar Mendes pediu vistas. Ou seja, paralisou a votação para analisar o processo e, há mais de um ano, a ação está parada.

Para Kenarik Boujikian, da Associação de Juízes para a Democracia, o grande foco da questão é que a vontade popular, expressa no voto, prevaleça: "Essa ação tem um duplo objetivo: ela quer que as empresas não possam mais financiar as campanhas eleitorais e quer que tenha uma lei que limite os valores de cada pessoa física. Todo mundo vai ter que ter um teto. Não pode ser ilimitado, para não criar desigualdade", explicou a juíza para a repórter Michelle Gomes, do Seu Jornal, da TVT.

Inconformados com a decisão de Gilmar Mendes, movimentos sociais têm realizado vários protestos para que o julgamento seja retomado. Nesta segunda-feira, por exemplo, estudantes da Universidade Federal da Bahia, onde o ministro participa de uma banca examinadora, protestaram levando um bolo para marcar o aniversário da suspensão do julgamento.

"O que não pode é segurar eternamente um processamento de uma repercussão como essa. A  sociedade brasileira, e a gente vê movimentos nesse sentido, deseja que isso mude", ressalta Kenarik Boujikian, para quem não parece correto que o ministro Gilmar segure a posição de todo o judiciário.

O presidente do STF, Ricardo Levandowski, já anunciou que vai dar prioridade aos processos interrompidos por pedidos de vista. Assim como os movimentos sociais, a juíza Kenarik Boujikian espera que Gilmar Mendes devolva logo o processo para que as doações empresariais sejam proibidas, nas eleições do ano que vem.

"O exercício da política vai ser outro. Vai ter que ter um comprometimento muito maior com os cidadãos. Hoje, o comprometimento é com as empresas", conclui a juíza.

Assista a reportagem completa do Seu Jornal, da TVT:





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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz