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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

30.6.10

Tucano não gosta de mulher | Conversa Afiada

Engraçado, os tucanos já gostaram. O que houve ?

O Conversa Afiada achou muito engraçado e reproduz post do Blog da Dilma:

Tucano não gosta de mulher

Representantes do PSDB nacional entraram semana passada junto ao TSE com um pedido de proibição da música "Eu gosto de mulher", da banda paulistana Ultraje a Rigor, durante o período de campanha eleitoral.

A música, que fez sucesso a partir do final dos anos 80, faz em determinado momento a seguinte citação: "Mulher dona-de-casa, mulher pra presidente".

O partido acredita que a música caracteriza propaganda para a candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, principal concorrente do partido tucano, e deve ser proibida de tocar nas rádios brasileiras durante o período de eleição.

"É um absurdo, temos que ficar de olho neste tipo de propaganda discreta" – disse Sérgio Guerra, presidente do PSDB – "é preciso ter atenção, pois detalhes como este ficam na mente do eleitor e influenciam no momento do voto", completou em tom repreendedor.
Caso não consiga vetar a reprodução da música nas rádios, o partido pretende sugerir a substituição da frase por outra que não faça apologia a nenhum candidato – ou candidata – que dispute as eleições deste ano.

O PT se manifestou dizendo que não tem nenhuma ligação com a banda. Em nota à imprensa, o partido do presidente Lula e da candidata Dilma diz se tratar "de uma feliz coincidência".

A música, que tem mais de 20 anos e fez sucesso a partir do final dos anos 80, faz em determinado momento a seguinte citação:

Não fosse por mulher eu nem era roqueiro
Mulher que se atrasa, mulher que vai na frente
Mulher dona-de-casa, mulher pra presidente…


Fala Sérgio Guerra, isso que é ter medo de (ou da) mulher…
E já que vocês lembraram:

Mulher pra presidente,
Ooo ooo ooo oo, Mulher pra presidente...

Celso Jardim com JusBrasil

Clique aqui para ver o clip.

erros da "Folha" - notícias publicadas no Conversa Afiada

Folha (*) derrota a
seleção brasileira
 
Publicado em 29/06/2010
 

O PiG é traíra

O Conversa Afiada publica e-mail com sugestão da amiga navegante Flávia.

A amiga localizou, na página D11 do Caderno Copa 2010, da Folha (*), esta obra-prima da trairagem do PiG (**).

Clique aqui e confira a imagem da publicação.

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da "ditabranda"; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de "bom caráter", porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um  comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

 

 
Folha (*) esconde "errata"
de anúncio da derrota da seleção
 
Publicado em 30/06/2010
 

Na foto, o momento na ditabranda em que o rabo da Folha pegou fogo

A Folha (*) enterrou na pág. D21 uma "errata" assinada pelo "Departamento Comercial" para admitir que anunciou a derrota do Brasil para o Chile, com o dinheiro do Abílio Diniz.

Um espanto.

O erro e a "errata", escrita por alguém que trata a Língua Portuguesa a martelo.

Amigo navegante, onde ficou o preso rabo da Folha ?

Como diz aquele amigo meu carioca: o Otavinho vai enterrar a Folha e o Serra.

Paulo Henrique Amorim

Clique aqui para ler o que disse o Abílio sobre como a Folha administra a verba de publicidade dele; e aqui para ver a imagem do verdadeiro anúncio da Folha: é de morrer de rir !

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da "ditabranda"; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de "bom caráter", porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um  comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

http://www.conversaafiada.com.br/pig/2010/06/30/folha-esconde-%e2%80%9cerrata%e2%80%9d-de-anuncio-da-derrota-da-selecao/


Sensacional: Tijolaço revela o verdadeiro anúncio da Folha (*)

Publicado em 29/06/2010

O Otavinho vai enterrar a Folha (*) e o Serra

Por sugestão do amigo navegante Henri, republicamos o post do Tijolaço:


Exclusivo: o anúncio certo, que a Folha não publicou

Bem mais cedo, nós mostramos aqui a "pisada na bola" que a Folha deu ao trocar um anúncio e "eliminar" o Brasil da copa, por conta dos supermercados Extra e Pão de Açúcar, o que deixou o empresário Abílio Diniz dizendo cobras e lagartos do jornal paulista. Acima, está a reprodução do anúncio "bola-fora" da Folha. E lá embaixo, um anúncio muito bem humorado que me foi enviado por um leitor, agora há pouco, com algo que poderia ser publicado depois de mais uma pesquisa que mostra Serra afundando. Divirta-se…

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da "ditabranda"; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de "bom caráter", porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um  comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

http://www.conversaafiada.com.br/pig/2010/06/29/sensacional-tijolaco-revela-o-verdadeiro-anuncio-da-folha/

erros da "Folha" - notícias publicadas no Conversa Afiada

Folha (*) derrota a
seleção brasileira
 
Publicado em 29/06/2010
 

O PiG é traíra

O Conversa Afiada publica e-mail com sugestão da amiga navegante Flávia.

A amiga localizou, na página D11 do Caderno Copa 2010, da Folha (*), esta obra-prima da trairagem do PiG (**).

Clique aqui e confira a imagem da publicação.

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da "ditabranda"; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de "bom caráter", porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um  comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

 

 
Folha (*) esconde "errata"
de anúncio da derrota da seleção
 
Publicado em 30/06/2010
 

Na foto, o momento na ditabranda em que o rabo da Folha pegou fogo

A Folha (*) enterrou na pág. D21 uma "errata" assinada pelo "Departamento Comercial" para admitir que anunciou a derrota do Brasil para o Chile, com o dinheiro do Abílio Diniz.

Um espanto.

O erro e a "errata", escrita por alguém que trata a Língua Portuguesa a martelo.

Amigo navegante, onde ficou o preso rabo da Folha ?

Como diz aquele amigo meu carioca: o Otavinho vai enterrar a Folha e o Serra.

Paulo Henrique Amorim

Clique aqui para ler o que disse o Abílio sobre como a Folha administra a verba de publicidade dele; e aqui para ver a imagem do verdadeiro anúncio da Folha: é de morrer de rir !

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da "ditabranda"; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de "bom caráter", porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um  comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

http://www.conversaafiada.com.br/pig/2010/06/30/folha-esconde-%e2%80%9cerrata%e2%80%9d-de-anuncio-da-derrota-da-selecao/


Sensacional: Tijolaço revela o verdadeiro anúncio da Folha (*)

Publicado em 29/06/2010

O Otavinho vai enterrar a Folha (*) e o Serra

Por sugestão do amigo navegante Henri, republicamos o post do Tijolaço:


Exclusivo: o anúncio certo, que a Folha não publicou

Bem mais cedo, nós mostramos aqui a "pisada na bola" que a Folha deu ao trocar um anúncio e "eliminar" o Brasil da copa, por conta dos supermercados Extra e Pão de Açúcar, o que deixou o empresário Abílio Diniz dizendo cobras e lagartos do jornal paulista. Acima, está a reprodução do anúncio "bola-fora" da Folha. E lá embaixo, um anúncio muito bem humorado que me foi enviado por um leitor, agora há pouco, com algo que poderia ser publicado depois de mais uma pesquisa que mostra Serra afundando. Divirta-se…

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da "ditabranda"; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de "bom caráter", porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um  comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

http://www.conversaafiada.com.br/pig/2010/06/29/sensacional-tijolaco-revela-o-verdadeiro-anuncio-da-folha/

MINISTRO GLULHERME CASSEL ANUNCIA APOIO AO PROJETO VITIVINÍCOLA DA COOCENAL

Nesta segunda feira, dia 28 de junho, o Ministro do desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel esteve em Flores da Cunha para anunciar o apoio ao projeto da COOCENAL (Cooperativa Central Nova Aliança), que prevê um processo de unificação das estruturas produtivas, industriais e comerciais de inicialmente 5 Cooperativas vitivinícolas da serra gaúcha: São Pedro e Santo Antonio de Flores da Cunha, Aliança e São Victor em Caxias do Sul e Linha Jacinto de Farroupilha.

 

O convenio FECOVINHO-MDA, na ordem de um milhão de reais, representa um importante apoio nesse momento em que se fazem necessários todos os estudos técnicos para a implantação de uma nova unidade industrial coletiva, aproveitando parte das estruturas existentes dentro das 5 Cooperativas da COOCENAL.

 

Aproveitando o momento o Ministro Cassel confirmou a importância do Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural(ATER) em andamento com recursos do MDA, que beneficia 600 produtores vinícolas da região, numa parceria com a FECOVINHo e o envolvimento de alguns Sindicatos de Trabalhadores Rurais da região.

 

O Ministro aproveitou a ocasião para anunciar a decisão de incluir a uva como um dos produtos do Programa de Garantia do Preço para a Agricultura Familiar – PGPAF, medida pleiteada pelo setor e que é de importância estratégica para os agricultores que dependem da uva como produto principal.

 

Dirigentes de Cooperativas, Sindicatos, e organizações várias do setor vitivinícola prestigiaram o ato, acontecido na sede da Cooperativa São Pedro, em Flores da Cunha

Ministro Guilherme Cassel ao lado do Presidente da FECOVINHO e da COOCENAL, Alceu Dalle Molle

Mesa de abertura composta por Julio Fante, Presidente do IBRAVIN, o Deputado Estadual Adão Villaverde, representando o Presidente da Assembléia Legislativa e a Frente Parlamentar de apoio à Vitivinicultura, do Deputado Federal Pepe Vargas, do Ministro Guilherme Casssel, do Presidente da FECOVINHO e da COOCENAL, Alceu Dalle Molle, do Prefeito Municipal e do presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Flores da Cunha e de Zigomar, representando o Presidente da OCERGS/SESCOOP, Vergilio Perius, em ato coordenado pelo Diretor Executivo da FECOVINHO/CENECOOP, Helio Marchioro.

Ministro Guilherme Cassel do MDA brindando com as autoridades, dirigentes e convidados  presentes ao evento.

 

SOS Pernambuco e Alagoas - solidariedade

 

28.6.10

A quem serve o “quanto pior, melhor”?

 
Escrito por Wladimir Pomar   
 
CORREIO DA CIDADANIA |
23-Jun-2010
 

Algumas forças políticas de esquerda acreditam que o Programa Democrático Popular aprovado pelo PT, em 1986, continua atual. Ele responde aos principais problemas estruturais enfrentados pelo Brasil. Também corretamente, avaliam que esse não foi o programa adotado no governo Lula. Mas, estranhamente, ao invés de avaliaram as condições objetivas que levaram o PT a aplicar um programa tático diferente, ou "rebaixado", como costumam dizer, preferem lamentar-se, ao mesmo tempo em que acusam ao PT de haver abandonado seu programa estratégico.

Alguns se dão conta de que, para a maioria do povo brasileiro, as realizações do governo Lula são vistas e sentidas como avanços e conquistas. Mas, ao invés de tomarem isso como possibilidade real para conquistas ainda maiores, mesmo que lentas, preferem se lastimar de que essa maioria popular não tenha percebido a necessidade de retomar a luta por reformas estruturais na sociedade brasileira.

Assim, reconhecem que a esquerda está diante de um desafio diferente dos que enfrentou no passado. Mas, além de não considerarem isso como um desafio teórico e prático, o tomam apenas como um desafio organizativo. E, ao invés de partirem dos avanços e conquistas percebidos pela maioria popular, lastimam-se de que tais avanços e conquistas foram pequenos, e buscam isolar-se em posições pretensamente revolucionárias.

Não conseguem entender que a caminhada pela via institucional é, em primeiro lugar, uma enorme conquista do povo brasileiro. Pela primeira vez na história brasileira as classes dominantes se viram na contingência de permitir que não apenas políticos populares, mas também socialistas e comunistas, ocupassem postos no governo central e governos estaduais e municipais. Isto pode parecer pouco para os que não viveram a ditadura, nem os períodos anteriores de repressão política e clandestinidade. Mas a ciência histórica demonstra facilmente que foi um avanço considerável.

Essa conquista, por outro lado, acarreta problemas práticos, teóricos e organizativos de monta para as grandes massas do povo e para as forças de esquerda. Ela pode alimentar, tanto entre essas massas, quanto entre militantes da esquerda, a ilusão de que a burguesia se acomodará e jamais tentará uma saída não-institucional para a perda parcial de um dos aparatos do Estado. Essa conquista também pode nutrir uma esperança desmesurada de que seja possível realizar todas as reformas estruturais pela via institucional, e que a burguesia concordará com essa pretensão.

O desafio para a esquerda, diante disso, não consiste apenas, como alguns pensam, em fazer propaganda e agitação das questões programáticas contidas no Programa Democrático Popular do PT. Embora isto seja importante, o grande problema consiste em fazer com que as grandes massas populares compreendam que a via eleitoral e os avanços positivos do governo Lula foram uma conquista delas. E que só elas, mobilizadas e organizadas, podem garantir não só a manutenção desses avanços, como novas conquistas.

Portanto, esse processo "reformista" e "rebaixado" precisa ser uma importante escola de aprendizado para as grandes massas do povo. É um erro crasso negar-lhe essas conquistas e esse aprendizado, do mesmo modo que é um erro crasso não alertá-las para as tentativas desestabilizadoras de seus inimigos. Nessas condições, a esquerda jamais pode tomar a iniciativa de desqualificar a experiência da via eleitoral e os avanços do governo Lula. Esta é uma missão suja que deve ser deixada a cargo da burguesia tentar.

Tudo isso exige que a esquerda esteja junto com as massas populares nessa "experiência". Sem vivenciar com elas seus aspectos positivos e negativos, e procurar tirar as lições desse processo real, será muito difícil a qualquer setor da esquerda apresentar-se como alternativa para o que quer que seja. Não é por acaso que as forças de esquerda que se negam, ou são contra, participar ativamente da experiência Lula, mesmo não estando no governo, sejam residuais e impotentes diante das tendências populares.

Pretender impor às massas populares um projeto que, por mais correto que seja teoricamente, não faça parte do horizonte atual da experiência de luta e da consciência daquelas massas, só pode levar tais forças a falarem apenas para si próprias. Algo idêntico ocorre agora com os setores que concordam com o caráter plebiscitário das eleições deste ano, mas decidiram omitir-se no primeiro turno. Por quê? Porque o plebiscito, segundo eles, será um embate entre um "projeto rebaixado" e o "retrocesso".

Este foi, em termos relativos, o argumento que levou os comunistas alemães a não se aliarem aos social-democratas no início dos anos 1930, permitindo a vitória eleitoral dos nacional-socialistas, ou nazistas. A analogia é válida para alertar que o argumento de não escolher um "projeto rebaixado", quando se está frente a um "retrocesso", pode ser extremamente pernicioso. Estamos, portanto, diante de uma questão tática que pode ter implicações sérias nas perspectivas estratégicas.

Alguns talvez pensem que, com isso, a situação vai piorar e as massas irão se mobilizar. Provavelmente, jamais vivenciaram derrotas profundas e o que isso representa de demora para a retomada da luta popular. Para derrotar o Estado Novo getulista foram necessários quase 10 anos, e mesmo assim num contexto histórico de guerra mundial. Para dar fim à ditadura militar e realizar uma transição pactuada foram necessários 20 anos. Será que vamos ter que reaprender que o "quanto pior, melhor" não nos serve?

Wladimir Pomar é analista político e escritor.

 

Espanhol agora é obrigatório

A partir de agosto de 2010, todas as escolas de ensino médio do Brasil devem oferecer, sem exceção, o ensino de espanhol, sendo facultativo aos alunos matricularem-se ou não na disciplina. A diretriz consta na Lei n.º 11.161, de cinco de agosto de 2005, chamada Lei do Espanhol, que estabeleceu cinco anos para a sua implantação em todo o território nacional. Segundo a norma, a inclusão da língua espanhola nos currículos plenos do ensino fundamental de 5.ª a 8.ª séries é opcional. O Rio Grande do Sul está entre os nove estados brasileiros que já normalizaram a lei, mas a carência de professores ainda é um problema comum. Página 7
 
http://www.ufrgs.br/comunicacaosocial/jornaldauniversidade/

Rodovias Estaduais: arapucas da morte

Enquanto a governadora afirma que está investindo R$ 1 bilhão de reais em estradas gaúchas, na vida real, nossas rodovias estaduais deveriam ser chamadas de buracovias. Na RS 470 - São Vendelino, é impressionante a quantidade de buracos, pra não dizer crateras por quilômetro. Entre Bento Gonçalves e Garibaldi é necessário desviar para outra pista ou para o acostamento para não perder uma roda inteira.

Além da buraqueira, a sinalização da rodovia é ridícula e em dias ou noites de neblina intensa, caracteristicas da região, é impossível enxergar a pista. Outra vergonha de rodovia estadual é a tal da RS 453, que liga Caxias do Sul a Bento Gonçalves e Garibaldi. Como a rodovia não possui sinalização (pintura e olhos de gato) e na região é comum a neblina, a rodovia simplesmente desaparece, criando uma verdadeira arapuca da morte. Da mesma forma está a RS 427, que faz a ligação com a RS 470, que na minha opinião deveria ser interditada em dias de neblina devido a falta de sinalização em grandes trechos.

Esse é o governo Yeda, que abre os cofres em ano de eleição, jorrando dinheiro para que as empreiteira$$ abriram novos trechos de rodovias, e que acho que não vão concluir, e deixam a malha viária estadual atual em petição de miséria.

A vantagem da governadora nesta eleição é que ela viaja pelo RS de helicóptero e não precisa mandar trocar pneu e nem fazer geometria ou balanceamento a cada vez que viaja pelas estradas gaúchas.
 

Shakira quer fãs em campanha de educação

27/6/2010 15:21:58
 
Por Redação, com agências internacionais


Cantora vai responder aos vídeos mais votados

Esta semana, Shakira vai ficar na frente do computador. A cantora colombiana vai responder a perguntas de seus fãs feitas pelo YouTube.

Com esse projeto, que faz parte da campanha 1Goal: Educação para Todos, a cantora quer convidar as pessoas a ajudar 72 milhões de crianças a terem acesso à educação.

Os participantes tiveram que gravar um vídeo com perguntas sobre a campanha, carreira e o envolvimento de Shakira na Copa do Mundo. Ela vai responder aos vídeos mais votados.

O site recebeu quase 3 mil perguntas. 

http://www.correiodobrasil.com.br:80/noticia.asp?c=169801

26.6.10

Supremo mantém Lei de Cristina Kirchner contra “Globo”

A Globo da Argentina nunca mais será a mesma

 

Cristina Rousseff Kirchner resolveu peitar a Globo.

Cristina Rousseff Kirchner se elegeu Presidente da República sem dar uma única entrevista ao PiG.

Cristina Rousseff Kirchner aprovou no Congresso uma lei de comunicação de massa que enquadra o Clarín, ou seja, a Globo de lá.

A Globo arrumou um peronista dissidente que tentou derrubar a lei do Supremo.

Cristina Rousseff Kirchner ganhou.

A Globo da Argentina nunca mais será a mesma.

Clique aqui e leia no blog do Luis Nassif:

Supremo garante Lei da Radiodifusão na Argentina
Enviado por luisnassif, qua, 16/06/2010 – 20:04
Por Paulo Kautscher

Supremo da Argentina derruba ação que barrava lei de radiodifusão

A Suprema Corte de Justiça da Argentina anulou uma ação que questionava o projeto de lei de radiodifusão nesta terça-feira (15/6). Apresentada pelo governo em agosto de 2009 e aprovada em outubro de 2009 pelo senado, a medida proíbe que os donos dos canais de TV aberta possuam também TV a cabo na mesma zona geográfica de transmissão, reduz quase pela metade o número de licenças permitidas para cada grupo de comunicação (dos 24 atuais para 10) e submete as concessões à análise do governo a cada dois anos.

A medida rejeitada por unanimidade pelo tribunal tinha sido elaborada por um deputado peronista do grupo dissidente aos Kirchner e, na prática, suspendia a nova lei de Serviços de Comunicação Audiovisual. Mas o argumento utilizado para derrubar a medida é que um deputado não tem legitimidade para fazer o Poder Judiciário analisar uma medida que já havia sido derrubada pelo Congresso.       

http://www.conversaafiada.com.br/mundo/2010/06/17/supremo-mantem-lei-de-cristina-kirchner-contra-globo/

Veja Dilma com boné do MST. Ela não mudou de lado.

Ela não mudou de lado

 

O Conversa Afiada recebeu a seguinte mensagem do site Reforma Agrária:


Dilma com boné do MST

Vejam essas fotos da Dilma com o boné do MST, na convenção estadual do PT-SE, na noite de ontem.

Ela fez o discurso todo com o boné do MST.

O PIG, que tenta pressioná-la a se colocar contra o MST, não deu nada.

Querem criar a idéia de que existe um consenso na sociedade contra o MST.
Não é verdade.

Vale fazer matérias denunciando a estratégia da mídia, que amplia as críticas ao movimento e apaga os apoios.

http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2010/06/25/veja-dilma-com-bone-do-mst-ela-nao-mudou-de-lado/

assinatura das mensagens da Débora...

Não te conforma com este mundo. Pelo contrário:

te renova em tudo que tu pensa e faz, aprendendo por ti mesmo

como os caminhos de Deus realmente satisfazem.

 

(Paulo # Carta aos Romanos # cap. 12)

25.6.10

A TeleSur iniciou a programação no dia 24 de JULHO de 2005.

A emissora tem televisionado neste cinco anos uma América Latina mais integrada e em constante transformação.
 
Neste vídeo produzido para comemorar os três primeiros anos da rede latino americana de TV é feito um convite: TeleSur se levanta como uma trincheira do pensamento para mostrar a América Latina que sonhamos, vamos nos conhecer! Íntegra em http://www.youtube.com/watch?v=0k7xbcKmX3U&feature=player_embedded
 
......................................................................................................................................................
 
A Televisión del Sur (TeleSur) é uma rede de televisão multi-estatal (ou
seja, de vários governos) pan latino-americana com sede na Venezuela.
Iniciou suas transmissões em 24 de Julho de 2005,
aniversário de nascimento
de Simón Bolívar
.
O canal, cujo lema é "Nuestro Norte es el Sur" (Nosso
Norte é o Sul), foi criado numa parceira que é financiada pelos governos da
Venezuela, Cuba, Argentina e Uruguai.


......................................................................................................................................................

Simón Bolívar
24/7/1783
, San Mateo, Venezuela
17/12/1830, Santa Marta, Colômbia

Um dos maiores vultos da história latino-americana, Bolivar comandou as
revoluções que promoveram a independência da Venezuela, Colômbia, Equador,
Peru e Bolívia.

sextas > TV Brasil > 22h > Os presidentes da América Latina

Tabaré Vázquez

Hugo Chavez

Hugo Rafael Chávez Frías é o entrevistado de Presidentes da América Latina nesta sexta-feira (25). Durante mais de três horas ele conversou com a equipe do programa lembrando a infância humilde, porém muito feliz, na pequena cidade de Sabaneta. Filho de um professor de escola primária, na juventude desejava ser pintor ou jogador de beisebol e entrou para o exército pensando em chegar até Caracas – capital da Venezuela – para realizar seus sonhos.

No encontro, recorda a criação do Movimento Quinta República, formado por militares com ideais socialistas, que tentou um golpe de estado mal-sucedido e, mais tarde, serviu de base para a Revolução Bolivariana. Eleito o 53º presidente da Venezuela em 1998, uniu os partidos de esquerda em uma única organização, o PSUV, garantindo ampla maioria na Assembleia Nacional e, consequentemente, alterar a Constituição para permitir sua reeleição em 2000 e 2006.

Dias:        25/06 e 02/07
Horário:   Sextas, às 22h

http://www.tvbrasil.org.br/

Proibição de crédito rural a fazendeiros escravagistas é avanço

24 de junho de 2010

O MST considera muito importante a medida do Conselho Monetário Nacional (CMN), que proíbe a liberação de créditos agrícolas do sistema financeiro a latifundiários e empresas do agronegócio que mantêm trabalho escravo em suas terras.

A decisão veta as instituições financeiras que integram o sistema de crédito rural no país de contratar ou renovar operações de crédito agrícola a pessoas físicas e jurídicas inscritas na "lista suja" elaborada pelo Ministério do Trabalho.

O cadastro de empregadores que utilizam mão-de-obra escrava contém 158 propriedades rurais de todo o país. A maioria é de fazendas localizadas no Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Piauí.

A medida é um avanço no combate ao trabalho escravo, que representa uma verdadeira vergonha nacional. Esperamos que o Congresso Nacional e o governo federal, por meio de sua base parlamentar, enfrente os ruralistas e aprove na Câmara dos Deputados o projeto que determina a desapropriação para a Reforma Agrária de áreas que mantêm trabalhadores em regime de escravidão.



SECRETARIA NACIONAL DO MST

http://www.mst.org.br/node/10168

Carta Maior - Blog do Emir Sader - O Brasil submisso dos tucanos



24/06/2010

O Brasil submisso dos tucanos

"O Brasil tem um papel adequado ao seu tamanho. O Brasil não pode querer ser mais do que é, mesmo porque tem uma série de limitações, a principal das quais é o seu déficit social." A afirmação é do Ministro de Relações Exteriores do governo FHC, Luiz Felipe Lampreia, e dá bem idéia da imagem e do tamanho que eles queriam que o Brasil tivesse para sempre.

Sobre a Área de Livre Comércio das América (ALCA), Lampreia disse: "Nós estamos tendo uma posição muito aberta, estamos dispostos a conversar. Os nossos interesses são claríssimos, mas não adianta brigarmos por isto antes da hora. É um assunto em que é preciso que o maior jogador, que são os Estados Unidos, se defina primeiro." Maior subserviência não poderia haver.

Sobre o apoio ao golpe de Fujimori, ele esclarece: "Nossa posição não tinha a ver com o Fujimori e sim com o processo eleitoral, única e exclusivamente. Tinha a ver com a questão de não aceitarmos que houvesse uma superposição estrangeira à autoridade eleitoral do Peru."

A entrevista foi dada quando Lampreia deixava o governo, entregando-o a mãos não menos subservientes aos EUA – as de Celso Lafer. (JB, 17/12/2000) Este declarou que a explosão das Torres Gêmeas era o começo da Terceira Guerra Mundial – palavras também de FHC – e que era mais importante do que o fim do campo socialista e da URSS. Tudo isso enquanto tirava o sapato e as meias em aeroporto dos EUA, revelando até onde a subserviência tucana poderia chegar.

Para eles, "O Brasil não deveria ser mais do que é". Considera que temos um destino a que devemos corresponder – assim como o "destino manifesto" que os EUA se reivindicam é o de dominar o mundo, o nosso seria o de ser subservientes à dominação deles. Deveríamos estar onde nos colocaram, onde sempre estivemos, estavam contentes e conformados com o papel que os EUA nos reservavam – aliados privilegiado, incondicional, subserviente.

Desse "destino" a política internacional do governo Lula nos livrou, projetando-nos como potência soberana e orgulhosa do novo destino que constrói, junto com os países latinoamericanos e do Sul do mundo. O Brasil – e os países do Sul do mundo – podem , querem e estão sendo mais do sempre foram, soberanos, emergentes, solidários e rebeldes ao domínio das grandes potencias coloniais e imperialistas.

Postado por Emir Sader às 10:17

http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=493

Carta Maior - Blog do Emir Sader - Dunga também peita a Globo



23/06/2010

Dunga também peita a Globo

A escolha de Dunga como técnico da seleção brasileira foi feita rapidamente, quando ainda estava fresca a vergonhosa derrota para a França, quando um Zidane prestes a despedir-se do futebol, deu um lindo baile no time brasileiro. Neste, Parreira quis surfar no sucesso da copa anterior e manteve um time envelhecido – de que os superados Cafu e Roberto Carlos eram as expressões mais claras, laterais já sem capacidade de apoio e de volta para marcar. O segredo estava no quarteto Ronaldo, Ronaldinho, Adriano e Kaká. Bastaria que dois jogassem bem, para que estivesse, garantidas nossas vitórias.

O time naufragou desde o começo, nunca jogou bem, se esperava sempre que finalmente o time realizasse o futebol que potencialmente possuíam, o que nunca aconteceu. A barriga de Ronaldo – que não se deu ao trabalho de emagrecer nem umas gramas -, a falta de vontade de jogar de Ronaldinho, foram os símbolos daquele fracasso.

Nem bem terminou o jogo – em que Roberto Carlos foi crucificado, com razão, ao estar arrumando as meias, deixando Henri livre para marcar, num resultado magro pelo domínio total dos franceses -, a CBF quis apagar os ecos do fiasco e nomeou Dunga encima do balanço consensual – e fácil – da imprensa: tinha faltado raça. Foram buscar quem tinha significado a raça em estado puro, nas seleções anteriores, mesmo se nunca tivesse sido técnico: Dunga.

Uma nomeação assentada em uma ilusão, que segue sendo repetida: o Brasil tem o melhor futebol do mundo, revela craques como ninguém, a todo momento. O quarteto não teve disposição de jogar – Kaka apenas se esforçou, Robinho entrava no final, -, o diagnóstico quase foi de que fomos derrotados por excesso de craques. Zidane passeou pelo Brasil, dando chapéus a torto e a direito, diante de um time incapaz de qualquer genialidade. Mas a dose de raça viria em dose dupla e isso bastaria para voltássemos a ter o melhor time do mundo.

Dunga assumiu como se esperava, com o discurso da linha dura do "orgulho" que todo jogador deveria ter de estar na seleção – no estilo da "pátria de chuteiras", da disciplina e da entrega à seleção. Sabia-se se Ronaldo estaria fora – pela falta de disposição para colocar-se em forma – e Ronaldinho estaria a perigo, pela fama de "baladeiro". Adriano teria sua chance, assim como Robinho, enquanto Kaká seria o modelo de comportamento do jogado da Era Dunga – agora como técnico.

Mas Dunga impôs a disciplina também em outro plano. Na seleção de Parreira, a Globo deitava e rolava. Chegou a montar um estúdio inteiro na concentração, em pleno Campeonato Mundial e transmitia, a seu bel prazer, todo o cotidiano dos jogadores, desde que se levantavam até que dormissem. Era uma festa para a Globo.

No mesmo sentido do espírito que buscou impor, Dunga deixou a imprensa fora das concentrações, liberou apenas as entrevistas protocolares e, conforme os resultados não chegavam – o Brasil chegou a estar mal no começo das eliminatórias – e Dunga era muito criticado, este reagia com dureza contra a imprensa, no estilo rude da sua personalidade tosca.

Aos poucos a seleção foi se acertando, as vitórias vieram e isso consolidou em Dunga a certeza de seu comportamento era o correto. As arbitrariedades táticas – o jogo monótono, sem criatividade – e de convocação – privilegiando os brucutus no meio de campo, sem dar chance a jogadores eminentemente técnicos, como Alex, Ganso, Neimar, Hernanes, foram sendo referendadas, conforme o Brasil assumiu o primeiro lugar nas eliminatórias, ganhou a Copa das Confederações, ganhando da Argentina e, em amistosos também, de outros times ranqueados na Fifa – como a Itália e Portugal.

O principal problema que o Brasil arrastou até o começo da Copa foi a falta de forma física e técnica de dois dos seus jogadores mais importantes – Kaká e Luis Fabiano que, contundidos nos seus clubes, tinham jogado pouco nos meses anteriores ao inicio da Copa e chegaram à convocação ainda se recuperando. Mas havia outro problema: o Brasil não é mais o celeiro de craques cantado em prosa e verso no passado. Os jogadorres do Santos são ainda grandes promessas, assim como Hernanes, enquanto a Argentina revelou e consolidou uma geração de craques superior à nossa, incluído um fora de série - Messi – que nós já não temos desde o declínio de Ronaldinho. (Messi já era o melhor do mundo há vários anos, quando Kaká e Cristiano Ronaldo ganharam esse prêmio sem merecê-lo.)

Mas o conflito que domina o clima da seleção, até aqui , é outro. As empresas jornalísticas nos saturam de Copa do Mundo vários meses antes, mandam equipes descomunais de jornalistas, se valem de patrocínios milionários e precisam encher seus horários com matérias que deveriam varias de um jogador escovando os dentes até dormindo de pijama. Mas Dunga deixou, como é correto fazer, a imprensa do lado de fora da concentração, para não perturbar o trabalho – incluindo os agentes, que em outras seleções atuavam ali dentro, assesiando os jogadores. Isso causou mal estas emissoras e serviu como tema de intermináveis e modorrentas mesas redondas, entre comentários táticos sobre a Nova Zelândia e a Sérvia. Principalmente da TV Globo, acostumada a todos os privilégios, que se sente ultrajada ao ser tratada como as outras, sem o acesso privilegiado aos jogadores e à concentração da seleção.

Independente de que o Brasil seja campeão ou não, se siga melhorando seu futebol ou estacione no nível atual, Dunga tem razão, mais além das truculências verbais, que revelam uma personalidade frágil, sem auto controle, pela qual se deve temer em situações de maior tensão (imaginem se, em jogo eliminatório, o Brasil começa perdendo, que topo de segurança um técnico assim vai passar no vestiário, no intervalo, só para imaginar uma situação perfeitamente possível, em que os jogadores tem que ter no banco alguém seguro, controlado, o que certamente Dunga não é.)

Quando o time joga mal, se descarrega nele uma carga desproporcional de críticas ("Treino secreto para isso?", berrava o caderno da Copa do Globo depois da magra vitória contra a Coréia do Norte, numa vingacinha barata.) Ou, mesmo quando se ganha e se joga bem, se carrega nas tintas ao Dunga não se dar conta que Kaká estava descontrolado e prestes a ser expulso no jogo contra a Costa do Marfim, não interessa se justamente ou não, porque sua visível irritação o deixava na zona de risco de aceitar provocações.

A Globo, como sempre, com sua prepotência, granjeia a antipatia de todos (de que a campanha global contra o Galvão é uma expressão criativa, depois daqueles palavrões com que o Maracanã já o havia brindado: "Tomá no c. Galvão, tomá no c. Galvão", impossíveis de não serem ouvidos por todos.

Tomara que o Brasil siga melhorando e ganhe a Copa. Pela alegria que trará par ao povo brasileiro. Mas que não se consagre o estilo grosseiro do Dunga. Mas se o Brasil perder, a Globo vai estraçalhá-lo, com um ódio similar ao que tem ao governo Lula – ambos expressões distintas dos limites impostos à Globo, que impotente tem que assistir sucessos que a contrarivam.

Postado por Emir Sader às 04:30

http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=492

24.6.10

A quem serve o “quanto pior, melhor”?

Escrito por Wladimir Pomar   
 
CORREIO DA CIDADANIA
 
23-Jun-2010
 

Algumas forças políticas de esquerda acreditam que o Programa Democrático Popular aprovado pelo PT, em 1986, continua atual. Ele responde aos principais problemas estruturais enfrentados pelo Brasil. Também corretamente, avaliam que esse não foi o programa adotado no governo Lula. Mas, estranhamente, ao invés de avaliaram as condições objetivas que levaram o PT a aplicar um programa tático diferente, ou "rebaixado", como costumam dizer, preferem lamentar-se, ao mesmo tempo em que acusam ao PT de haver abandonado seu programa estratégico.

Alguns se dão conta de que, para a maioria do povo brasileiro, as realizações do governo Lula são vistas e sentidas como avanços e conquistas. Mas, ao invés de tomarem isso como possibilidade real para conquistas ainda maiores, mesmo que lentas, preferem se lastimar de que essa maioria popular não tenha percebido a necessidade de retomar a luta por reformas estruturais na sociedade brasileira.

Assim, reconhecem que a esquerda está diante de um desafio diferente dos que enfrentou no passado. Mas, além de não considerarem isso como um desafio teórico e prático, o tomam apenas como um desafio organizativo. E, ao invés de partirem dos avanços e conquistas percebidos pela maioria popular, lastimam-se de que tais avanços e conquistas foram pequenos, e buscam isolar-se em posições pretensamente revolucionárias.

Não conseguem entender que a caminhada pela via institucional é, em primeiro lugar, uma enorme conquista do povo brasileiro. Pela primeira vez na história brasileira as classes dominantes se viram na contingência de permitir que não apenas políticos populares, mas também socialistas e comunistas, ocupassem postos no governo central e governos estaduais e municipais. Isto pode parecer pouco para os que não viveram a ditadura, nem os períodos anteriores de repressão política e clandestinidade. Mas a ciência histórica demonstra facilmente que foi um avanço considerável.

Essa conquista, por outro lado, acarreta problemas práticos, teóricos e organizativos de monta para as grandes massas do povo e para as forças de esquerda. Ela pode alimentar, tanto entre essas massas, quanto entre militantes da esquerda, a ilusão de que a burguesia se acomodará e jamais tentará uma saída não-institucional para a perda parcial de um dos aparatos do Estado. Essa conquista também pode nutrir uma esperança desmesurada de que seja possível realizar todas as reformas estruturais pela via institucional, e que a burguesia concordará com essa pretensão.

O desafio para a esquerda, diante disso, não consiste apenas, como alguns pensam, em fazer propaganda e agitação das questões programáticas contidas no Programa Democrático Popular do PT. Embora isto seja importante, o grande problema consiste em fazer com que as grandes massas populares compreendam que a via eleitoral e os avanços positivos do governo Lula foram uma conquista delas. E que só elas, mobilizadas e organizadas, podem garantir não só a manutenção desses avanços, como novas conquistas.

Portanto, esse processo "reformista" e "rebaixado" precisa ser uma importante escola de aprendizado para as grandes massas do povo. É um erro crasso negar-lhe essas conquistas e esse aprendizado, do mesmo modo que é um erro crasso não alertá-las para as tentativas desestabilizadoras de seus inimigos. Nessas condições, a esquerda jamais pode tomar a iniciativa de desqualificar a experiência da via eleitoral e os avanços do governo Lula. Esta é uma missão suja que deve ser deixada a cargo da burguesia tentar.

Tudo isso exige que a esquerda esteja junto com as massas populares nessa "experiência". Sem vivenciar com elas seus aspectos positivos e negativos, e procurar tirar as lições desse processo real, será muito difícil a qualquer setor da esquerda apresentar-se como alternativa para o que quer que seja. Não é por acaso que as forças de esquerda que se negam, ou são contra, participar ativamente da experiência Lula, mesmo não estando no governo, sejam residuais e impotentes diante das tendências populares.

Pretender impor às massas populares um projeto que, por mais correto que seja teoricamente, não faça parte do horizonte atual da experiência de luta e da consciência daquelas massas, só pode levar tais forças a falarem apenas para si próprias. Algo idêntico ocorre agora com os setores que concordam com o caráter plebiscitário das eleições deste ano, mas decidiram omitir-se no primeiro turno. Por quê? Porque o plebiscito, segundo eles, será um embate entre um "projeto rebaixado" e o "retrocesso".

Este foi, em termos relativos, o argumento que levou os comunistas alemães a não se aliarem aos social-democratas no início dos anos 1930, permitindo a vitória eleitoral dos nacional-socialistas, ou nazistas. A analogia é válida para alertar que o argumento de não escolher um "projeto rebaixado", quando se está frente a um "retrocesso", pode ser extremamente pernicioso. Estamos, portanto, diante de uma questão tática que pode ter implicações sérias nas perspectivas estratégicas.

Alguns talvez pensem que, com isso, a situação vai piorar e as massas irão se mobilizar. Provavelmente, jamais vivenciaram derrotas profundas e o que isso representa de demora para a retomada da luta popular. Para derrotar o Estado Novo getulista foram necessários quase 10 anos, e mesmo assim num contexto histórico de guerra mundial. Para dar fim à ditadura militar e realizar uma transição pactuada foram necessários 20 anos. Será que vamos ter que reaprender que o "quanto pior, melhor" não nos serve?

Wladimir Pomar é analista político e escritor.

Dirigentes da CNA estão na lista de contas irregulares do TCU

Entidades e lideranças do agronegócio estão relacionados entre os gestores com contas irregulares, entregue nesta semana pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Entre eles, os vice-presidentes-diretores da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), na atual gestão da senadora Kátia Abreu (DEM-TO), Carlos Sperotto, Francisco Ferreira Cabral e Carlos Augusto Melo Carneiro da Cunha e o ex-presidente da. Comissão Nacional de Meio Ambiente da entidade, Assuero Doca Veronez.

O campeão de condenações entre os ruralistas é Carlos Sperotto, presidente da federação de agricultura gaúcha, a Federação de Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul). Ele é opositor da reforma agrária e defensor dos transgênicos.

Sperotto acumula condenações em quatro processos por irregularidades nas contas do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

Irregularidades do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/RS) também levaram a outras três condenações de Fernando Craidy, ex-presidente do conselho deliberativo da entidade.

Outro vice-presidente da CNA, Francisco Ferreira Cabral, presidente da federação dos ruralistas em Rondônia, também foi relacionado pelo TCU, juntamente com o presidente do Senar local, José Oliveira Rocha.

Neste processo, o TCU identificou concessão de empréstimos irregulares do Senar para a entidade ruralista, além de contratações ilegais e despesas elevadas com combustível e alimentação.

Outros dirigentes condenados são o também vice-presidente da CNA e presidente da Federação da Agricultura do Piauí, Carlos Augusto Melo Carneiro da Cunha, e o ex-presidente da Comissão de Meio Ambiente da CNA, Assuero Doca Veronez, juntamente com a superintendente do Senar/AC, Idalci Dallamaria.

Além dos dirigentes da CNA, a lista inclui ainda o pecuarista Argeu Fogliatto, do Mato Grosso.

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BLOG DA REFORMA AGRÁRIA
Rede de Comunicadores pela Reforma Agrária
www.reformaagraria.blog.br
blogreformaagraria@gmail.com

Pique-nique na Praça da Liberdade (Belo Horizonte, MG) » Slow Food Brasil

Piquenique na Praça da Liberdade em Belo Horizonte, Brasil

Convivium Slow Food Pique Nique convida todos para nosso segundo piquenique, que acontecerá neste domingo, 27/6, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, MG. Para podermos curtir mais desses dias ensolarados de inverno, desta vez, começaremos mais cedo: será a partir das 10h. Por gentileza, divulgue para outras pessoas que possam se interessar.

Traga sua toalha, comes e bebes e venha tomar seu café da manhã na praça! Use a criatividade e evite levar materiais descartáveis.

Este piquenique será realizado dentro do Festival Andando de Bem com a Vida que é um evento vegetariano. Pedimos a todos que levem alimentos sem carve ou ovos.

http://www.slowfoodbrasil.com:80/index.php?option=com_content&task=view&id=361&Itemid=95

23.6.10

convite | nesta sexta

Convite para o
PROJETO ITINERANTE DE CAPACITAÇÃO PARA DEFENSORES E DEFENSORAS
DOS DIREITOS HUMANOS NO RIO GRANDE DO SUL
- O Combate à violência institucional e à discriminação

Carta Maior - Blog do Emir Sader - O que está em jogo nas eleições de 2010



21/06/2010

O que está em jogo nas eleições de 2010

Em quatro meses o Brasil terá decidido quem será o próximo(a) presidente(a). Destaca-se muitos aspectos da particularidade desta campanha, desde o de que Lula não será candidato, pela primeira vez, desde que o fim da ditadura trouxe as eleições, até o do protagonismo de duas mulheres entre os três principais candidatos.

Mas o tema mais importante é o do julgamento de um governo até aqui sui generis na história política do país. Um presidente de origem operária, imigrante do nordeste, chega ao final do seu mandato com a maior popularidade da história do país e submete democraticamente seu governo a uma consulta popular, mediante a apresentação como sua possível sucessora da coordenadora do seu governo.

Um governo que começou rompendo o caminho do Área de Livre Comércio das Américas, conduzido pelo governo anterior, que teria levado o Brasil e todo o continente à penosa situação do México: 90% do seu comércio exterior com os EUA, como reflexo disso na crise retrocedeu 7% seu PIB no ano passado, foi ao FMI de novo, assinando a Carta de Intenções (deles).

O novo governo promoveu uma reinserção internacional do Brasil, privilegiando os processos de integração regional e as alianças com o Sul do mundo. A China tornou-se o primeiro parceiro comercial do Brasil, o segundo é a América do Sul como um todo, em terceiro os EUA. A crise revelou os efeitos dessa mudança: pudemos superá-la rapidamente pela diversificação do comercio internacional e a menor dependência das relações com os EUA, a Europa e o Japão. (Além do papel importante do mercado interno de consumo populasr.)

Esse é um dos temas que está em jogo: o lugar do Brasil no mundo. Seguir aprofundando essa nova inserção ou voltar à aliança subordinada com os EUA e as potências centrais do sistema.

O outro tema – em que igualmente houve maior mudança na passagem do governo FHC para o de Lula: as políticas sociais. No governo anterior, a distribuição de renda seria resultado mecânico da estabilidade monetária. Controlada a inflação – "um imposto aos pobres" -, se recuperaria capacidade de compra dos salários.

No governo Lula, as políticas sociais tiveram um papel reitor. O modelo econômico não separava o crescimento econômico e a distribuição de renda. A recuperação da capacidade do Estado de promover o desenvolvimento – este um tema abolido no governo FHC – foi também um aspecto novo, junto à extensão do mercado interno de consumo de massas. Mudou a direção do comercio exterior e seu peso, reforçando-se o mercado interno.

Esse tema também está em jogo. Os governos neoliberais deram prioridade ao ajuste fiscal, ao controle inflacionário. O governo Lula priorizou a esfera social.

Está em jogo também o papel do Estado. Como costuma acontecer, o candidato opositor considera excessiva a presença do Estado, a carga tributária, os gastos estatais, os investimentos e os custos da maquina estatal. As criticas ao supostos "corporativismo" e a comparação com Luis XIV tem como direção o Estado mínimo e a presença maior do mercado.

No seu sentido geral, podemos dizer que as eleições deste ano definem se o governo Lula é um parêntese, com o retorno das coalizões tradicionais que governaram o Brasil ao longo do tempo ou se é uma alavanca para definitivamente sair do modelo neoliberal e construir uma sociedade justa, solidária, democrática e soberana. Caso se dê esta última alternativa, os setores conservadores sofrerão uma derrota de proporções, com toda uma geração dos seus representantes políticos praticamente terminando suas carreiras e abrindo espaço para grandes avanços na direção das orientações do governo Lula.

Postado por Emir Sader às 04:12

A ESCOLA NACIONAL FLORESTAN FERNANDES PRECISA DE VOCÊ!

Situada em Guararema (a 70 km de São Paulo), a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), inaugurada em evento internacional em 23 de janeiro de 2005, foi construída entre os anos de 2000 e 2005, graças ao trabalho voluntário de pelo menos mil trabalhadores sem terra e simpatizantes. Sua missão é a de atender às necessidades da formação de militantes que lutam por um mundo mais justo.

Os recursos para a sua construção foram obtidos com a venda de fotos de Sebastião Salgado e do livro Terra (fotos de Salgado, texto de José Saramago e música de Chico Buarque) e mediante a contribuição de entidades da classe trabalhadora do Brasil, da América Latina e de várias partes do mundo. Os recursos para a sua manutenção e funcionamento são obtidos por meio de financiamento de projetos nacionais e internacionais, por organizações institucionais e privadas, além da colaboração individual.

"... No dia 17 de Abril de 1996, no estado brasileiro do Pará, perto de uma povoação chamada Eldorado dos Carajás (Eldorado: como pode ser sarcástico o destino de certas palavras…), 155 soldados da polícia militarizada, armados de espingardas e metralhadoras, abriram fogo contra uma manifestação de camponeses que bloqueavam a estrada em acção de protesto pelo atraso dos procedimentos legais de expropriação de terras, como parte do esboço ou simulacro de uma suposta reforma agrária na qual, entre avanços mínimos e dramáticos recuos, se gastaram já cinqüenta anos, sem que alguma vez tivesse sido dada suficiente satisfação aos gravíssimos problemas de subsistência (seria mais rigoroso dizer sobrevivência) dos trabalhadores do campo. Naquele dia, no chão de Eldorado dos Carajás ficaram 19 mortos, além de umas quantas dezenas de pessoas feridas. ..."
Trecho do prefácio do livro "Terra" escrito por José Saramago. Leia na íntegra o prefácio

Atualmente, a ENFF encontra-se ameaçada pelo estrangulamento econômico, graças à ofensiva orquestrada pela direita contra os movimentos sociais, particularmente o MST. A escola também é alvo: o capital não aceita a ideia de que os trabalhadores tornem-se sujeitos conscientes de sua história. Sem recursos, a escola corre o risco de encerrar suas atividades.

Por isso, sua contribuição é mais do que nunca necessária.

O espaço físico da ENFF

A escola está erguida sobre um terreno de 120 mil m2, com instalações de alvenaria de tijolos fabricados pelos próprios trabalhadores. O projeto arquitetônico, oferecido voluntariamente, teve como princípio causar o menor dano ao meio ambiente e, ao mesmo tempo, propiciar o melhor resultado para o sujeito da escola: trabalhadores, alunos, assessores e visitantes.

O trabalho coletivo, voluntário, é uma característica da construção da ENFF. Trabalhadores, vindos de todo o Brasil e organizados em brigadas, construíram uma escola para os seus próprios compamheiros e para o desenvolvimento da luta.

Clique aqui e veja mais sobre a construção da ENFF

Ao todo, são três salas de aula, que comportam até 200 pessoas, auditório, dois anfiteatros, uma biblioteca com 40 mil livros (obtidos por meio de doação). Além disso, a escola conta com quatro blocos de alojamento, refeitórios, lavanderia, estação de tratamento de esgotos e casas destinadas aos assessores e às famílias de trabalhadores que residem na escola. Dispõe, ainda, de horta que produz para consumo local, e árvores frutíferas espalhadas. Para o lazer, oferece um campo de futebol e uma quadra multiuso coberta.

O seu pleno funcionamento demanda a dedicação integral de 35 trabalhadores militantes residentes no local, de todas as áreas (da administrativa ao setor pedagógico, passando pela infraestrutura elétrica e sanitária e outros). Além disso, todos os que frequentam os seus cursos se encarregam da limpeza, dos cuidados com a horta e outros trabalhos que a manutenção da escola exige. Para assegurar a possibilidade de participação das mulheres, foi construída a "Ciranda Infantil Saci Pererê", onde as crianças permanecem em ambiente sadio e cuidadoso enquanto seus responsáveis, principalmente as mães, estudam e/ou trabalham.

O trabalho de formação da ENFF

Nos cinco primeiros anos de sua existência, passaram pela escola 16 mil militantes dos movimentos sociais do campo e da cidade, de todos os Estados do Brasil e de outros países da América Latina e da África.

A escola tem o apoio de mais de 500 professores voluntários – do Brasil, da América Latina e de outras regiões –, nas áreas de Filosofia Política, Teoria do Conhecimento, Sociologia Rural, Economia Política da Agricultura, História Social do Brasil, Conjuntura Internacional, Administração e Gestão Social, Educação do Campo e Estudos Latino-americanos. Além disso, oferece cursos superiores e de especialização, em convênio com mais de 35 universidades e mestrado sobre Questão Agrária, por meio de convênio com a UNESP e UNESCO.

A ENFF também mantém convênio com mais de 15 escolas de formação em outros países e com o Ministério da Educação de Cuba, com o objetivo de implementar no Brasil o método de educação e alfabetização lá desenvolvido e praticado.

PARTICIPE DA LUTA EM DEFESA DA ENFF

Em dezembro de 2009, um grupo de intelectuais, professores, militantes e colaboradores resolveu criar a "Associação dos Amigos da Escola Nacional Florestan Fernandes", com os seguintes objetivos:

• Divulgar as atividades da escola • promover campanhas pela adesão de novos sócios e de solidariedade para angariar recursos, incluindo doações de livros, revistas, publicações e material audiovisual para a Biblioteca • apoiar e incentivar o desenvolvimento de projetos de educação e escolarização de crianças, jovens e adultos do campo, da cidade, das comunidades indígenas e quilombolas, bem como projetos contra as discriminações de raça, cor, gênero, sexo e religião • desenvolver parcerias com instituições que atuem na área da formação e educação • viabilizar projetos que estimulem estudos acerca da tradição do pensamento crítico • estimular intercâmbio de atividades internacionais de formação

VEJA COMO VOCÊ PODE SE ASSOCIAR:

Para se tornar associado, é indispensável preencher a ficha de adesão com o compromisso de contribuir mensalmente com um valor mínimo de R$ 20,00, ou com contribuições solidárias de qualquer valor. Os fundos angariados serão diretamente destinados à escola e/ou usados para organizar atividades com o objetivo de levantar mais recursos.

* * *

Faça uma visita monitorada à ENFF, organizada periodicamente por nossa associação [Associação dos Amigos da Escola Nacional Florestan Fernandes]. Você sentirá orgulho de pertencer ao grupo de colaboradores que viabilizará o projeto ENFF.

Para obter mais informações sobre como contribuir, procure a secretaria executiva:
Rua da Abolição nº 167 – Bela Vista – São Paulo – SP - CEP 01319-030
Telefones: (11) 3105-0918; 9572-0185; 6517-4780
e-mail: associacao@amigosenff.org.br site:
www.amigosenff.org.br
Núcleo RJ - contato: amigosdaenff.rj@gmail.com

* Texto reproduzido do comunicado da Associação dos Amigos da Escola Nacional Florestan Fernandes

Esta página encontra-se em www.cecac.org.br
 
http://www.cecac.org.br:80/MATERIAS/enff_precisa_de_voce_junho-2010.htm

Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz