Que coisa feia, Dra. Ramona…Dizer que quer asilo no Brasil só depois de ir à embaixada dos EUA?
Ainda não apareceu tudo, mais vai aparecer.
A médica cubana do Caiado mentiu ontem descaradamente aos brasileiros.
Não disse que tinha ido, assim que chegou a Brasília, pedir asilo nos Estados Unidos.
(Os Estados Unidos, ao contrário do Brasil, não pagam a Cuba por ter educado uma multidão de médicos de povão, o que falta na terra do Tio Sam. Eles estimulam a fuga de médicos cubanos, concedendo visto de imigração preferencial e usando uma organização chamada "Solidariedad sin fronteras, que paga uma bolsa de sete mil dólares para os que abandonarem o país e fizeram um cursinho para a revalidação do diploma. Mais barato que formar médico, não é?)
Mentiu também ao dizer que foi a Caiado porque estava sendo perseguida pela Polícia Federal brasileira. Estava – se é que estava – sendo procurada porque desaparecera.
Aliás, a história ainda está mal contada. Agora ela saiu cedo de Pacajá (7h) e foi a Marabá pegar um avião até Brasília.
Neste caso, só pode ter chegado a Brasília no final da tarde de um sábado e, a menos que já tivesse tudo combinado por alguém, não ia ter atendimento na missão diplomática, se é que teve.
A doutora não quer morar no Brasil, está na cara. Muito menos em Pacajá.
Ela quer ir para Miami.
Tem todo o direito de querer.
A dona Ramona pode querer ir morar em qualquer lugar do mundo, por nós, mas não venha de historinha mentirosa de que policiais brasileiros a estão perseguindo e nem de usar a instituições brasileiras como trampolins para os Estados Unidos, mentindo.
Ninguém a está perseguindo, e a sua situação não precisa de nada além de uma hipótese para ser entendida.
Se um brasileiro entrar na Imigração americana dizendo que assinou um contrato de trabalho que acha que paga pouco e por isso quer asilo nos EUA o que farão com ele? Convidam ele a sair ou o põe para fora direto, sem mais delongas?
Ainda vai aparecer mais coisa sobre as intenções da Dra. Ramona. Aguardem.
PS. Mais vergonhoso ainda foi o presidente do Conselho Federal de Medicina aplaudir essa manobra e dizer que ela deve mesmo se asilar em outro país. Então o problema não é sua qualidade médica, mas não fazer concorrência aos médicos brasileiros. Porque o salário de R$ 10 mil que brasileiros recebem no "Mais Médicos", não é de fome, é?
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