Neoliberalismo pra quem tem menos de 25 anos
O assunto ~neoliberalismo~ voltou. Vários partidos têm levantando esta bandeira como se fosse a salvação do Brasil. Mas, cuidado: você pode estar comprando gato por lebre. Pois já passamos por isso e não foi uma boa experiência não. E estamos aqui para explicar o Neoliberalismo para quem tem menos de 25 anos.
Neoliberalismo (link is external) é tipo uma "versão 2.0" do Liberalismo (link is external), com pequenas adaptações ao nosso tempo. São duas doutrinas político-econômicas. Os principais ideais deste sistema "2.0" consistem na organização de uma economia individualista, com o maior poder de decisão tomado por indivíduos e não pelo governo ou instituições coletivas. O mercado se autorregula, com participação quase nula do Estado neste processo e total liberdade de comércio. Nesse modelo entram: as privatizações, a integração econômica irrestrita e a circulação de capitais internacionais.
**E sem querer dizer nada, mas já dizendo: entra aí também uma ideologia neoconservadora, mais conhecida como a "nova direita", que não objetiva direitos iguais para todas as classes sociais.**
Os governos anteriores aos do Partido dos Trabalhadores (link is external) viveram intensamente esta ideia. Nem precisamos andar muito lá para trás: basta analisarmos a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (link is external), em que o Brasil era um país com sua altivez ameaçada, refém da política externa e sem incentivo ao próprio crescimento. Mesmo com a instituição e estabilização da moeda nacional, a desvalorização do Real foi inevitável. Uma das alternativas para minimizar os efeitos da política fiscal sobre a dívida pública foi a privatização. Como foi feito com as empresas Vale (do Rio Doce), Telebrás e Embratel entre outras.
Foi esta lógica que nos transformou numa nação devedora do Fundo Monetário Internacional (FMI), com mais prestações para quitar do que carnê daquela loja do "Quer pagar quanto?". Mas, afinal, para quem era bom tudo isso aí? Para os países estrangeiros. Nossas exportações resumiam-se a produtos primários. E sem barreiras alfandegárias, não tinha como a gente se desenvolver em áreas como indústria e tecnologia. Além disso, a dita autorregulação tende a favorecer a classe mais abastada. Assim, a diferença entre ricos e pobres ficou cada vez mais visível no Brasil.
Foi com a chegada de Lula (link is external) à presidência da República que todo este cenário começou a mudar. Nós fomos apresentados a um novo jeito de governar, entrando na Era do "pós neoliberalismo": com ações voltadas para o social, onde o maior beneficiado é o povo e o objetivo é diminuir as desigualdades sociais. E como isso foi possível? A partir da regulamentação das práticas do mercado externo e interno - trazendo de volta a autonomia de nosso país -, incentivo à produção e ao comércio nacional, controle da inflação, programas de distribuição de renda, entre várias outras coisas.
Foram tantas mudanças, em tão pouco tempo, que muitos de nós não temos nem referência de como a situação era caótica no passado. E Dilma Rousseff (link is external)veio para colocar a mão na massa e continuar este ciclo de desenvolvimento, quando foi eleita presidenta em 2010. Hoje temos poder de compra, ganho salarial real e uma economia aquecida, com valorização das empresas e indústrias nacionais. Um país que deixou de dever para bancos internacionais e hoje é credor.
http://www.mudamais.com/daqui-pra-melhor/neoliberalismo-pra-quem-tem-menos-de-25-anos
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