Dilma desmonta 
        "compra de votos" 
        e peita STF
      Dilma fulmina a compra de votos e tira Dirceu do cadafalso.
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A Presidenta Dilma Rousseff não apenas refutou os ligeiros          comentários que o ministro Joaquim Barbosa emitiu sobre a          aprovação de medidas legislativas para impedir novo apagão          tucano – clique aqui          para ler porque Barbosa citou Dilma – mas desmontou, também, a          lógica do ministro relator com que construiu suas teses          condenatórias.
          
          Por extensão, Dilma, destemidamente, enfrentou o Supremo e o PIG          (*) e tirou José Dirceu do cadafalso.
          
          Esta nota dissolve a racionalidade que havia para sustentar a          doutrina, tênue, da "compra de votos".
          
          A nota de Dilma recoloca a discussão no seu trilho original: o          caixa 2.
          
          Agora, o que o brindeiro Gurgel fará com as suas tênues provas?
          
          Leia a nota da Presidenta:
          
        
Nota à imprensa
          "Na leitura do voto, na sessão de ontem do Supremo            Tribunal Federal, o senhor ministro Joaquim Barbosa se referiu            a depoimento que fiz à Justiça, em outubro de 2009. Creio ser            necessário alguns esclarecimentos que eliminem qualquer sombra            de dúvidas acerca das minhas declarações, dentro dos            princípios do absoluto respeito que marcam as relações entre            os Poderes Executivo e Judiciário.
            
            Entre junho de 2001 e fevereiro de 2002, o Brasil atravessou            uma histórica crise na geração e transmissão de energia            elétrica, conhecida como "apagão".
            
            Em dezembro de 2003, o presidente Lula enviou ao Congresso as            Medidas Provisórias 144 e 145, criando um marco regulatório            para o setor de energia, com o objetivo de garantir segurança            do abastecimento de energia elétrica e modicidade tarifária.            Estas MPs foram votadas e aprovadas na Câmara dos Deputados,            onde receberam 797 emendas, sendo 128 acatadas pelos            relatores, deputados Fernando Ferro e Salvador Zimbaldi.
            
            No Senado, as MPs foram aprovadas em março, sendo que o            relator, senador Delcídio Amaral, construiu um histórico            acordo entre os líderes de partidos, inclusive os da oposição.            Por este acordo, o Marco Regulatório do setor de Energia            Elétrica foi aprovado pelo Senado em votação simbólica, com            apoio dos líderes de todos os partidos da Casa.
            
            Na sessão do STF, o senhor ministro Joaquim Barbosa destacou a            'surpresa' que manifestei no meu depoimento judicial com a            agilidade do processo legislativo sobre as MPs. Surpresa,            conforme afirmei no depoimento de 2009 e repito hoje, por            termos conseguido uma rápida aprovação por parte de todas as            forças políticas que compreenderam a gravidade do tema. Como            disse no meu depoimento, em função do funcionamento equivocado            do setor até então, "ou se reformava ou o setor quebrava. E            quando se está em situações limites como esta, as coisas ficam            muito urgentes e claras".
            
            Dilma Rousseff
            Presidenta da República"
          (*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais            conservadores, de baixa qualidade técnica e até            sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a            importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num            partido político – o PiG, Partido da            Imprensa Golpista.
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2012/09/21/dilma-desmonta-compra-de-votos-e-peita-stf/



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