Daneluz propõe recuperação, desapropriação e a transformação do Moinho de Ana Rech em espaço público
08 de Setembro de 2012
A demolição parcial de mais um ícone do patrimônio histórico e cultural de Caxias do Sul chocou o candidato a prefeito de Caxias do Sul pela Frente Popular, Marcos Daneluz. Morador de Ana Rech, ele levou um susto ao ser informado sexta-feira de que o moinho local, uma construção de 60 anos, havia sito posto abaixo por máquinas de uma empreiteira. A demolição foi realizada antes mesmo do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Compac) analisar o processo de tombamento iniciado pela Sociedade Amigos de Ana Rech (Samar).
 Inconformado com a perda de um patrimônio histórico,                  Daneluz entende que é um caso que deve ser levado ao                  Ministério Público para cobrar a responsabilização dos                  autores da demolição parcial e recuperação do prédio.                Isso é um caso de polícia, pois era um prédio de 1942                  e qualquer intervenção precisava ser autorizada pelo                  Compac e isso não ocorreu, então demonstra a                  incapacidade do município fiscalizar e preservar o                  patrimônio. 
              
Na administração da Frente Popular, Daneluz,                  pretende investir em políticas culturais, implantando                  nos bairros Centros Culturais. Um espaço como esse tem                  que ser preservado e utilizado para levar cultura à                  população.
                 
                De acordo com familiares dos membros da cooperativa que                administrava, o prédio foi derrubado após uma venda que                teria ocorrido sem a realização de assembleia. "Meu pai                (Sadi Turella), já falecido, foi membro da cooperativa por                mais de 40 anos e essa demolição é um desrespeito à                memória dele", afirmou a professora Neusa Andriolo, 46                anos, questionando a falta de uma ação do poder público.                Onde estava o secretário de cultura que permitiu esse                crime contra a história de Caxias.
                
                A derrubada do prédio gerou revolta entre moradores do                  bairro, estudantes e profissionais de arquitetura, que                  começaram uma mobilização por meio das redes sociais,                  forçando a convocação de uma reunião do Compac para a                  próxima segunda-feira.
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