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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

1.9.10

mais sobre acusações...

Estou ficando louco?

Acho que estou sofrendo de alucinações.

Hoje saiu em um dos jornalões a história de que o Nelson Barbosa, Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, estaria preparando uma reforma da Previdência para apresentar logo após as eleições.

Nem li, tal o enfado. Quem tem um mínimo de informação sabe que não há nenhuma urgência na reforma da Previdência. Há uma ampla discussão em curso e a constatação unânime de que é um problema de longo prazo, que será resolvido sem pressa.

A troco de quê, então, uma reforma de afogadilho, assim que acabar as eleições?

É evidente que se tratava de mais um episódio besta, de criação de factóides, no qual a campanha de Serra entra com o boato para pegar leitor desinformado, o jornal que participa da jogada empenha sua credibilidade (já escassa) e o assunto morre dois dias depois, sem maiores consequências.

Passei o dia no Seminário da FGV. No almoço, o Nelson me contou rindo a besteira do jornal.

Termina o Seminário, pego um táxi, com o rádio ligado na CBN. E o repórter informa que o impossível Sérgio Guerra, presidente do PSDB, iria entrar com uma representação no Ministério Público, para apurar a "denúncia" do jornal sobre a reforma da Previdência. O argumento é que a Dilma estaria usando a máquina pública, hoje, para preparar seu plano de governo do ano que vem.

Essas eleições bateram o recorde. Como diziam na minha terra, se cercar vira hospício; se cobrir, vira circo.

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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz