Impacto na campanha
Sem recorrer às pesquisas, não há como medir o impacto do escândalo do Banrisul na campanha eleitoral. A lógica indica que a notícia de uma operação que resultou na prisão de três pessoas e na apreensão de R$ 3,4 milhões em reais, dólares, euros e libras esterlinas, além de computadores e caixas de documentos, atinge duas campanhas ao mesmo tempo: a da governadora Yeda Crusius (PSDB) e a de José Fogaça (PMDB).
Yeda é afetada por ser quem comanda o Estado. Fogaça, porque os supostos ilícitos ocorreram na gestão de Fernando Lemos, indicado pelo PMDB e afilhado político do senador Pedro Simon. O comando do Banrisul era então partilhado por PSDB, PMDB e PP.
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Na entrevista que deu à tarde, o superintendente da PF, Ildo Gasparetto, rebateu as críticas. Disse que as operações da PF têm um tempo de maturação. Essa, começou pelo Ministério Público Estadual e chegou à PF quando foram encontrados indícios de crimes federais. Acrescentou que quem levanta suspeita sobre a PF nesse caso está acusando também o Ministério Público Estadual, o Ministério Público de Contas e o Judiciário, que expediu os mandados de busca e apreensão.
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