HELENA CHAGAS: 'IDA DE DILMA AO SENADO CONSTRANGE GREGOS E TROIANOS'
Para a jornalista, "quem mais tem a temer em matéria de constrangimento são os ex-ministros e ex-aliados que abandonaram a presidente afastada e agora votam contra ela"; "Mesmo entre adversários, haverá desconforto, assim como entre os petistas", opina Helena Chagas, do site Os Divergentes; segundo ela, por isso é que "nos próximos sete dias, haverá muita gente tentando demover a presidente afastada de seu comparecimento ou criando obstáculos processuais e regimentais para isso"
17 DE AGOSTO DE 2016 ÀS 14:10 // RECEBA O 247 NO TELEGRAM
247 – Para a jornalista Helena Chagas, do site Os Divergentes, "a decisão da presidente afastada Dilma Rousseff de comparecer a seu julgamento final no Senado, confirmada há pouco por sua assessoria, é um ato de coragem que constrange a gregos e troianos, aliados, ex-aliados e adversários".
"Quem mais tem a temer em matéria de constrangimento são os ex-ministros e ex-aliados que abandonaram a presidente afastada e agora votam contra ela", diz ela, acrescentando, porém, que também "haverá desconforto mesmo entre os adversários". "Entre os petistas também haverá constrangimentos", completa, lembrando que "a cúpula do partido não está tranquila" com a sua presença.
"O certo é que, nos próximos sete dias, haverá muita gente tentando demover a presidente afastada de seu comparecimento ou criando obstáculos processuais e regimentais para isso. Quem conhece Dilma de perto, porém, acha que vai ser difícil. É o último ato de uma presidente que quer preservar sua honestidade pessoal e sair de cabeça erguida", escreve a colunista.
Leia aqui a íntegra.
SEM "MEDO", DILMA FARÁ SUA PRÓPRIA DEFESA NO SENADO
Presidente eleita Dilma Rousseff confirmou que fará pessoalmente sua defesa na sessão de votação final do processo de impeachment pelo Senado, que terá início na próxima quinta-feira 25; "Será a manifestação de uma presidente que irá ao Senado e que está sendo julgada por um processo de impeachment sem crime de responsabilidade", afirmou; ela também está finalizando o discurso que fará aos senadores durante a sessão; sobre a possibilidade de enfrentar a agressividade de alguns senadores contrários à sua permanência no cargo, ela foi enfática: "Nunca tive medo disso. Aguentei tensões bem maiores na minha vida. É um exercício de democracia"
17 DE AGOSTO DE 2016 ÀS 12:50 // RECEBA O 247 NO TELEGRAM
247 - A presidente eleita Dilma Rousseff confirmou que fará pessoalmente sua defesa no Senado na sessão de votação final do processo de impeachment, que terá início na próxima quinta-feira 25.
"Será a manifestação de uma presidente que irá ao Senado e que está sendo julgada por um processo de impeachment sem crime de responsabilidade", disse Dilma à Folha de S. Paulo nesta quarta. A data para que ela se defenda, porém, ainda não foi definida. Ela também estaria finalizando o discurso que fará aos senadores durante a sessão.
Ela também disse não temer a agressividade de alguns senadores contrários a sua permanência no cargo. "Nunca tive medo disso. Aguentei tensões bem maiores na minha vida. É um exercício de democracia", ressaltou.
Sua ida pode prever perguntas de parlamentares, mas ela não é obrigada a respondê-las. "Se eles quiserem que o Brasil veja um show do tipo de 17 de abril (quando foi votada a admissibilidade do processo de impeachment pela Câmara)...", comentou, sem concluir a frase.
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