Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra:
abaixo-assinado vai até dezembro
O Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra, que, do dia 1º a 12 de setembro, consultou a população sobre a necessidade de se limitar o tamanho das propriedades de terra no Brasil, terá seu resultado conhecido nos dias 18 e 19 de outubro.
Quem se dirigiu aos postos de votação do plebiscito também pôde aderir ao abaixo-assinado da Campanha, cujo objetivo é coletar assinaturas para impulsionar um Projeto de Emenda Constitucional (PEC) no Congresso Nacional. A intenção da PEC é acrescentar um novo inciso ao artigo 186 da Constituição Brasileira que se refere ao cumprimento da função social da terra.
O documento poderá ser assinado até o final deste ano. Os interessados podem realizar a assinatura online, por meio do site http://www.limitedaterra.org.br/, no banner 'Abaixo-Assinado pelo Limite da Propriedade de Terra'.
De acordo com Gilberto Portes de Oliveira, coordenador do Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo (FNRA), a boa repercussão do Plebiscito e o fato de a sociedade estar pautada sobre o assunto se deram em virtude de importantes atividades, como o Grito dos Excluídos.
Gilberto avaliou positivamente as ações que foram realizadas junto à população brasileira desde o início deste ano, que permitiram levar mais esclarecimentos sobre a necessidade de se estabelecer um limite máximo à propriedade da terra. "Estamos conseguindo retomar o debate sobre a reforma agrária. Recebemos assinaturas para o abaixo-assinado pelo correio e fax. Muitas dessas assinaturas vêm com pedidos de que as ações sejam concretizadas e levadas para frente. Queremos materializar este apoio da sociedade e aumentar a pressão popular e sistemática. Agora sabemos que podemos contar com a sociedade e com todos que ajudaram na organização dos comitês e do Grito dos Excluídos", acrescentou.
O Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra é uma iniciativa das 54 entidades que compõem o Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo, da Assembléia Popular (AP) e do Grito dos Excluídos. As Pastorais Sociais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) também estão engajadas e oferecem apoio oficial.
Fonte: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=50809
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