O portal do PT esteve indisponível por mais de 24 horas e somente retornou à normalidade na tarde desta terça-feira (13). Devido a alertas emitidos na manhã de segunda-feira (12), a Secretaria Nacional de Comunicação decidiu tirar o portal do ar e solicitar uma varredura.
Após as análises realizadas pela empresa responsável pelo suporte técnico, concluiu-se que o portal sofreu uma "inserção de iframes maliciosos em diversos arquivos, com extensão .html e .php". Um iframe é uma seção de uma página web que carrega o conteúdo de outra página ou site.
Segundo os técnicos, os invasores "injetam iframes maliciosos em uma página web ou em outro arquivo do servidor HTTP. E na maioria dos casos esses iframes são configurados para que eles não aparecam na página web quando alguém faz a visita, mas o conteúdo malicioso que está no iframe acaba sendo carregado".
De acordo com a conclusão técnica, parte dos arquivos que compõem o portal do PT sofreram "a inserção do código suspeito no dia 12 de abril de 2010 às 3h05". A ação foi realizada com a utilização de acesso indevido e a sua origem deverá ser apurada.
Foram realizados trabalhos de "limpeza" de todos os arquivos, não tendo sido registrados danos aos sistemas básicos dos servidores do portal. O portal está recuperado e funciona normalmente.
Com relação aos usuários que acessaram o portal PT, os técnicos afirmaram que é aconselhável que eles adotem as medidas cabíves de varredura de suas máquinas com a utilização de softwares antivírus.
Dentro em breve também serão normalizados os acessos ao portal, através do Firefox e também com relação aos serviços de busca no Google.
O secretário nacional de Comunicação do PT, André Vargas, lamentou o ocorrido. "É lamentável essa ação de desocupados na rede de computadores. É coisa de gente que não gosta do PT", afirmou.
Vargas também comentou as suspeitas levantadas desde ontem de que o incidente estivesse ligado a uma "guerra suja na internet", deflagrada pelos aliados do candidato tucano José Serra. "Esperamos sinceramente que a candidatura adversária não esteja estimulando este tipo de comportamento. Isso seria péssimo para a democracia", enfatizou.
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