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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

4.9.17

sobre o judiciário e o golpe...

O Judiciário está fechado para os pobres, afirma juíza Kenarik 


Juristas lançam em Porto Alegre livro de crítica à 'sentença anunciada'


Juristas lança em Caxias do Sul livro de crítica à 'sentença anunciada'
"Essa sentença é absolutamente surreal. (...) O direito tem papel fundamental no golpe, porque ele foi legitimado pelo direito. (...) O estado de exceção não começou com o golpe. Sempre vivemos em estado de exceção. A periferia da sociedade, formada de pessoas pobres e negras, tem o estado de exceção há muitos anos. (...) Lula foi criminalizado junto com os movimentos sociais e a população mais sofrida. (...) Estamos numa situação extremamente delicada, e não é só Brasil. (...) O judiciário e o direito está presente nessas desgraças que estão acontecendo no Brasil. (...) É preciso que estejamos extremamente alertas e prontos para o combate, porque não vai ser fácil, a situação deve ficar cada vez mais complicada." Sérgio Graziano, dia 02/09/2017, no lançamento do livro "Comentários a uma sentença anunciada: o processo Lula", em Caxias do Sul. 


Verissimo: "Juízes muito notórios deveriam nos assustar" 
O século passado viu o começo e o fim de dois sistemas em que isso que tanto se discute hoje, a relação de política e Justiça, era indiscutível. Tanto no comunismo como no fascismo a Justiça servia ao Estado totalitário. Em nenhum dos dois sistemas, o aparato formal da Justiça precisou se adaptar muito à nova ideia: só sacrificou o luxo da liberdade. O Estado manifestava a vontade nacional, e a Justiça lhe obedecia, e pronto. Me lembro da cena em um documentário sobre a ascensão do nazismo, quase tão terrível quanto as cenas das atrocidades que viriam depois, em que um réu é humilhado pelo juiz num tribunal alemão. O homem, acusado de não sei que crime contra o regime, está diante da última oportunidade de justiça que sua cidadania lhe assegura, e está perdido mesmo antes de o julgamento começar. Se estivesse num tribunal stalinista, seria a mesma coisa.
Não existe a Justiça absoluta, ou absolutamente isenta. Ela é sempre determinada por circunstâncias, seja o grau da sua submissão a um poder autoritário, seja a conveniência política do momento, seja o chamado "clamor da rua". Diante de um juiz, está-se sempre diante de uma arrogância assumida, resta saber que tipo de arrogância é: a autorizada pela vontade de um Estado totalitário, como no caso do juiz nazista, ou a que a própria Justiça se permite como um poder independente que só deve satisfações a si mesmo. O que preocupa no caso do Brasil é quando, mesmo na ausência de um Estado coercitivo, a Justiça se mete a agir politicamente, atenta mais a circunstancias e conveniências do que ao seu papel constitucional. Mesmo a atenção ao "clamor da rua" não deixa de ser uma forma de desvirtuamento da função da Justiça.


Criminalista lança "República de Curitiba"; em Belo Horizonte neste sábado


Moro já foi acusado de ser parcial em 74 ações no TRF-4 


Advogado espanhol fez pagamentos a mulher de Moro, informa Luis Nassif 


"Lava jato passou dos limites", afirma subprocuradora da República | Brasil 24/7 


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Polícia Federal - A Lei é para Todos: Comentários - Pablo Villaça


Filme da Lava Jato é exagerado, partidário e clichê 


Jornalista desmonta a farsa do filme sobre Lava Jato: heróis do filme eram eleitores de Aécio 


Advogados vão à Justiça para descobrir patrocinadores de filme da Lava Jato 


Um ano depois, há provas: foi golpe! 
por Elvino Bohn Gass


Dilma: 'Não descarto possibilidade de tentarem impedir eleição em 2018' 



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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz