8 DE MARÇO
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Em 1857, no dia 08 de março, a cidade de Nova York - nos Estados Unidos - foi palco da primeira greve de mulheres operárias. 129 tecelãs param as atividades exigindo "redução da jornada de trabalho que naquela época era de 14 horas diárias e melhores condições no local de trabalho além do aumento de salários". O movimento terminou em tragédia pois a polícia cercou o prédio e, de acôrdo com os proprietários, incendiou-o para obrigá-las a sair.
Em 1910, realizou-se na cidade de Copenhague, na Dinamarca, a 2ª Conferência Internacional de Mulheres Socialistas. Na ocasião Clara Zetkin, jornalista alemã, apresentou e conseguiu aprovar uma resolução que: "propunha que as mulheres socialistas de todos os países dedicassem o dia 08 de março em homenagem às operárias nova-iorquinas e à luta pelo direito do voto feminino". A partir daí, a celebração foi ampliada à luta pelos direitos em geral, alcançando dimensão internacional.
Em 1915, na cidade de Oslo, na Noruega, as mulheres defenderam seus direitos e reclamaram a Paz Mundial.
No Brasil as mulheres lutaram muito neste último século 20 para que tivéssemos direito à escolas públicas e ao voto feminino este último só foi conquistado em 1932.
É a partir das últimas décadas e, principalmente, em nossos dias que as comemorações do 08 de março se intensificam e as mulheres continuam lutando pela transformação da sua condição de vida, por seus direitos e sua libertação. Renovam, a cada ano, as lutas iniciadas por suas mães, avós, bisavós e de todas as mulheres que nos antecederam. A cada ano acrescentam a essas lutas novas experiências, novas formas de organização e de combate. Formas essas que nossas filhas, netas e bisnetas certamente continuarão a apoiar e a enriquecer e desenvolver no futuro.
No nosso Estado de São Paulo, o Conselho Estadual da Condição Feminina foi criado em 1983. E a partir daí as mulheres vem intensificando cada vez mais suas lutas para alcançar os direitos sociais que todos almejamos - mulheres e homens.
A Constituição Federal de 1988 assegura direitos às mulheres como cidadãs e trabalhadoras. Cria-se em seguida o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher.
No Brasil em 2004 tivemos a 1ª Conferencia Nacional de Políticas para as Mulheres que procurou discutir a feminização da pobreza buscando alternativas para "Um Brasil sem Desigualdades" e também para a construção da "Carta das Mulheres para a Humanidade". O Brasil também assinou em
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