"Existem pessoas que não entendem o Papa Francisco. Não se pode entender o Papa Francisco do lado de fora. Aqueles que não o entendem deveriam vir para cá, às periferias, às vilas, antes de falar". Eis quanto afirmou ontem o padre José Maria "Pepe" Di Paola, que coordenou a pastoral para as "vilas", criada por Bergoglio desde 2009, durante a homilia da Missa de solidariedade ao Santo Padre, organizada após a campanha contra a sua pessoa realizada por alguns meios de comunicação argentinos. Promovida pela organização "Geração Francisco" (um coletivo de leigos criado em 2014), pela Pastoral para as vilas de emergência e pela Caritas Argentina, a Missa foi celebrada em Buenos Aires, na paróquia "Vergine de Lujàn", junto à "Villa 21" de Barracas.
"Há alguns que não entendem o Papa Francisco. Não se pode entender o Papa Francisco do lado de fora. Aqueles que não o entendem deveriam vir para cá, nas periferias, nos bairros e vilas, antes de falar". É quanto afirmou ontem o padre José Maria "Pepe" Di Paola, que conduziu a pastoral para as "vilas", criada por Bergoglio desde 2009, durante a homilia da Missa de solidariedade ao Santo Padre, organizada logo após a campanha contra a sua pessoa atuada por alguns meios de comunicação argentinos.
A informação é publicada por Servizio di Informazione Religiosa – SIR, 30-06-2016. A tradução é de Benno Dischinger.
Promovida pela organização "Geração Francisco" (um coletivo de leigos criado em 2014), pela pastoral para as "vilas de emergência" e pela Caritas Argentina, a Missa foi celebrada em Buenos Aires, na paróquia "Vergine di Lujàn", junto à "Villa" 21 de Barracas. Presidiu-a o padre Lorenzo "Toto" De Vedia; concelebraram o padre "Pepe", o p. Abel Padin, o p. Carlos Olivero, o p. Domingo Rehin e o p. Gustavo Carrara. "Nós – disse o padre Di Paola – não estamos interessados nas interpretações ideológicas de quem não tem fé". Só queremos orar e trabalhar pela verdade que proclama Francisco".
Na conclusão da Missa, Jorge Benedetti, representando a "Geração Francisco", leu uma declaração de adesão à obra do Papa Francisco contra a pobreza e a exclusão, na qual se lamenta a degradação da mídia e da política que – enfastiados com a "opção pelos pobres" e pela condenação de uma "economia que mata" – repetem agudas críticas tendentes a "desqualificar a pessoa do Papa, os seus gestos e as suas ideias".
"São tempos difíceis, tempos de perseguição, mas a perseguição faz parte do cristianismo que – quando é bem vivenciado – sempre gera perseguição", afirmou o padre Carlos "Charly" Olivero: "Nós respondemos às críticas procurando viver o Evangelho, empenhando-nos por aqueles que sofrem".
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