Por Redação
Foi divulgado, na última sexta-feira (22), um relatório feito pelo Ministério do Planejamento que mostra que, apesar da proposta de Michel Temer de conter as despesas do governo, em dois meses como presidente interino ele conseguiu gastar R$ 8,6 bilhões a mais do que havia previsto.
Nem o fato de ter convocado Henrique Meirelles, que, segundo economistas conservadores, seria o nome ideal para cortar custos, ajudou. Até agora, o governo Temer não fez nenhuma medida efetiva para enxugar os gastos; ao contrário, deu aumento para uma pequena parte dos servidores públicos.
Para o peemedebista, a proposta de diminuição dos dispêndios passa pelo corte de programas sociais e de direitos trabalhistas, como a aposentadoria.
Na parte dos programas sociais, o presidente interino já ameaçou diminuir a quantidade de casas ofertadas pelo programa Minha Casa, Minha Vida e tem reduzido bolsas de estudos de jovens que estão fazendo intercâmbio por meio do Ciência Sem Fronteiras.
O governo também está arrecadando menos impostos, o que parece ser um sintoma da crise. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, ainda afirmou que usará R$ 16,5 bilhões da reserva do Orçamento. A equipe econômica de Temer já avalia que o governo não conseguirá cumprir a meta fiscal.
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