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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

3.5.16

Lavenère: ‘nem a fórceps’ há denúncia contra Dilma


#Impeachment | O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcelo Lavenère, falou à comissão do Senado que analisa processo de impeachment. Lavenére foi autor do pedido de impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello. O jurista explica que, desta vez, não ocorreu crime de responsabilidade e portanto não há justificativa para processo de impedimento contra a presidenta Dilma Rousseff.


https://www.facebook.com/tvnbr/videos/359315694192805/?pnref=story

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Lavenère: 'nem a fórceps' há denúncia contra Dilma

Marcos Oliveira/Agência Senado:

Ex-presidente da OAB e autor do pedido de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, o jurista Marcello Lavenère comparou o caso de 1992 com o da presidente Dilma Rousseff e disse que a diferença fundamental é que no episódio de Collor, havia crime; "[Agora] não há crime nenhum", afirmou, em depoimento na comissão especial do impeachment no Senado nesta terça-feira; para o jurista, quem apoiar o impeachment estará fazendo o mesmo que um médico ao prescrever quimioterapia pesada a quem tiver um simples corte na mão; segundo ele, é inimaginável que pessoas inteligentes acreditem que pedaladas fiscais e decretos suplementares constituam crime suficiente para desencadear um impeachment

3 de Maio de 2016 às 15:00

Carolina Gonçalves e Karine - Repórteres da Agência Brasil

Último especialista a falar nesta terça-feira (3) em defesa da presidenta Dilma Rousseff na Comissão Especial do Impeachment no Senado, o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Marcello Lavenère fez uma comparação dos dias atuais com o processo que resultou no impedimento do ex-presidente Fernado Collor, em 1992.

Para Lavenère, a diferença fundamental é que, no caso de Collor, havia crime. "[Agora] não há crime nenhum", afirmou. Para ele, quem aderir a essa posição – de apoio ao impeachment – estará fazendo o mesmo que um médico ao prescrever quimioterapia pesada a quem se apresenta com um simples corte na mão.

O advogado comparou o processo contra Dilma à "crônica de uma morte anunciada", resultado do inconformismo dos que perderam a última eleição. "Todo o Brasil sabia que esse impeachment iria ser feito. Já estava escolhida a vítima. Só faltava, como hoje falta, um motivo, uma justa causa a justificar a manobra política de quem foi derrotado", criticou.

Para Marcello Lavenère, os senadores sabem que não há crime. Para ele, é inimaginável que pessoas inteligentes acreditem que pedaladas fiscais e decretos suplementares constituam crime suficiente para desencadear o processo de impeachment de um presidente.

Collor

Lavenère afirmou que diferentemente do ocorrido com Collor em que não havia "o outro lado" e todos queriam a saída dele, no contexto atual, o país está rachado. "Não havia ninguém que não tivesse aplaudindo a limpeza que estava sendo feita naquele momento [1992]", afirmou.

Na lista de divergências, o advogado ainda criticou o atual presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deferenciando-o de Ibsen Pinheiro, que ocupava o mesmo cargo no período Collor. "O presidente Ibsen engavetou? Esperou os ventos políticos? Tinha medo de um processo no Conselho de Ética? Esperava ter os votos do PT? Não. Em dois dias, ele processou. Diferentemente de Eduardo Cunha, Ibsen não fez desvio de poder, manobra censurável, antiética para barganhar, para não ser processado no Conselho de Ética."

Neste momento, os especialistas convidados hoje respondem a perguntas do relator, Antonio Anastasia (PSDB-MG). Em seguida, os senadores terão a cinco minutos para questionar os convidados com direito à réplica e tréplica. Amanhã (4), Anastasia apresenta seu parecer sobre a admissibilidade do caso à comissão. A votação no colegiado está marcada para sexta-feira (6).

http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/229786/Laven%C3%A8re-%E2%80%98nem-a-f%C3%B3rceps%E2%80%99-h%C3%A1-den%C3%BAncia-contra-Dilma.htm


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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz