"ACREDITO QUE O SENADO JÁ PERCEBEU QUE O IMPEACHMENT É ASNEIRA"
Senador Roberto Requião (PMDB-PR) disse acreditar que o Senado irá votar de forma contrária ao afastamento definitivo da presidente eleita Dilma Rousseff; "Acredito que senado já percebeu que o impeachment é asneira. Precisamos encontrar caminho nacionalista para nosso Brasil. Sem Meirelladas!", escreveu no Twitter; para o parlamentar, "o fato é que Michel Temer terceirizou a condução da economia para banqueiros e rentistas"; "a corrupção é verdadeira, mas impeachment é caminho para fim de projeto nacional", escreveu Requião
28 DE MAIO DE 2016 ÀS 14:21
Do Blog do Esmael Morais - O senador Roberto Requião (PMDB-PR) disse neste sábado (28) que o Senado irá barrar o afastamento definitivo da presidente eleita Dilma Rousseff.
"Acredito que senado já percebeu que o impeachment é asneira. Precisamos encontrar caminho nacionalista para nosso Brasil. Sem Meirelladas!", tuitou o parlamentar.
Requião jantou na última terça (24) com Dilma, quando ele pediu mudança na economia. "O fato é que Michel Temer terceirizou a condução da economia para banqueiros e rentistas", criticou.
Parece que a presidente eleita está seguindo o conselho de Requião que sugeriu que ela, para voltar ao cargo, fizesse autocrítica e assumisse compromissos nacionalistas.
Citando o sociólogo Emir Sader, o senador anotou que a política do ministro interino da Fazenda, Henrique Meirelles, "não é produzir mais chapéus, mas cortar cabeças" e que "o golpe é o veículo, não o fim".
Para Requião, "a corrupção é verdadeira, mas impeachment é caminho para fim de projeto nacional".
O Senado aprovou a admissibilidade do impeachment de Dilma no último dia 12 de abril pelo placar de 55 votos favoráveis e 22 contrários. Três senadores se ausentaram e 1 não votou.
Na votação no mérito, provavelmente em agosto, os golpistas necessitarão de dois terços dos votos no Senado, ou seja, 54 votos dos 81 possíveis.
Dilma precisará de reverter apenas três votos num universo, segundo os legalistas, de 13 senadores que votaram pela admissibilidade "não pelo impeachment".
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