Comissão de Direitos Humanos vai recorrer ao MP sobre agressão de senegalês em Caxias
Estrangeiro sofreu ataques físicos e verbais em ônibus
Em dezembro, senegaleses e haitianos abraçaram o Monumento ao Imigrante, em Caxias do Sul. Foto: Noele Scur/BD
A informação encaminhada ao Centro de Atendimento ao Migrante (CAM) nesta semana é de que um senegalês sofreu ataques físicos e verbais em Caxias do Sul. A responsável pela entidade, Irmã Maria do Carmo Gonçalves, afirmou durante o programa Dito e Feito Debate desta quinta-feira (13), que o senegalês estava no ônibus da linha Planalto/Rio Branco, no último sábado (08), quando três jovens, dois deles adolescentes, o chamaram de macaco haitiano.
As agressões também foram direcionadas a outra passageira, uma senhora negra e brasileira acompanhada do filho. O motorista parou o ônibus e chamou a Brigada Militar. Um boletim de ocorrência foi registrado na polícia sobre o caso. A presidente da Comissão de Direitos Humanos do legislativo entende que ele foi vítima de racismo. Denise Pessôa (PT) afirma que uma lei federal dispõe a prática como crime inafiançável e pretende recorrer ao Ministério Público.
A Coordenadoria da Igualdade Racial, ligada à Secretaria de Segurança Pública e Proteção Social também busca providências.
As agressões também foram direcionadas a outra passageira, uma senhora negra e brasileira acompanhada do filho. O motorista parou o ônibus e chamou a Brigada Militar. Um boletim de ocorrência foi registrado na polícia sobre o caso. A presidente da Comissão de Direitos Humanos do legislativo entende que ele foi vítima de racismo. Denise Pessôa (PT) afirma que uma lei federal dispõe a prática como crime inafiançável e pretende recorrer ao Ministério Público.
A Coordenadoria da Igualdade Racial, ligada à Secretaria de Segurança Pública e Proteção Social também busca providências.
por Noele Scur (Rádio São Francisco), dia 13/03/2014 às 21:53
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