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"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

5.11.13

Começa o julgamento pelo assassinato do bispo Angelelli

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Terça, 05 de novembro de 2013

Começa o julgamento pelo assassinato do bispo Angelelli

Justiça Federal de La Rioja começou, na manhã desta segunda-feira, o julgamento pelo assassinato do bispo Enrique Angelelli (foto), perpetrado no dia 04 de agosto de 1976, enquanto viajava de carro de Chamical para a capital La Rioja, e que se tentou simular como acidente de trânsito.

 
Fontehttp://bit.ly/1b7ADPi  

 









A reportagem está publicada no sítioReligión Digital, 04-11-2013. 

A tradução é de André Langer.


No Tribunal Oral Federal de La Rioja está sendo julgado o ex-chefe do Terceiro Corpo de ExércitoLuciano Benjamín Menéndez, e o vice-comodoro Luis Fernando Estrella, dois dos cinco imputados originalmente, dado que os outros três faleceram.

A causa tramita sob a capa "Angelelli,Enrique Ángel e outro homicídio qualificado, tentativa de homicídio qualificado, associação ilícita agravada na qualidade de autores mediatos e em concurso real, causa de lesa humanidade".

A acusação está a cargo do promotor federal Horacio Salman e as ações do ex-juiz Miguel Ángel Morales, advogado da família de Angelelli e da Igreja.

Morales assinalou esta semana que "não há nenhuma dúvida de que (o bispos) foi assassinado". Para o advogado, "a expectativa é que comece o julgamento porque muitos dos imputados e testemunhas estão morrendo e temos o risco de que a impunidade aumente".

Em 04 de agosto de 1976, Angelelli e o ex-sacerdote e amigo pessoal Arturo Pintos retornavam à capital vindos da localidade de Chamical, onde participaram de uma missa em memória dos sacerdotes Carlos de Dios Murias e Gabriel Longueville, que foram assassinados e que pertenciam à sua diocese.

Angelelli e Pintos viajavam em uma camioneta Fiat 125 Multicarga quando, na altura da localidade de Punta de los Llanos, a cerca de 100 quilômetros da capital La Rioja, por alguma razão a camioneta não respondeu e acabou virando.

Por conta do incidente, Angelelli foi jogado para fora do carro e seu corpo foi encontrado alguns metros adiante, sobre o asfalto, com os braços em cruz, ao passo que Pintos ficou durante vários minutos inconsciente.

No entanto, testemunhas e o próprio Pintos declararam depois que foi um carro branco, supostamente um Peugeot 504, que provocou o incidente ao fechar a camioneta dirigida pelo bispo, que trazia consigo o resultado da investigação dos assassinatos que ele mesmo estava fazendo. Inclusive algumas versões indicam que os ocupantes desse carro branco desceram e atiraram na nuca do bispo.

A autópsia posterior confirmou que Angelelli morreu em consequência de um golpe de elemento contundente no osso occipital, além de ter sofrido outras feridas e lesões, inclusive a fratura de várias costelas.

No entanto, durante a instrução da causa estabeleceu-se que Angelelli foi assassinado porque, desde julho de 1976, investigou por conta própria os homicídios de Murias e Longueville.


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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz