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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

3.6.14

Falcão aposta na despolitização da massa, prega voto contra Dilma e ganha contrato do empresário que financiou campanha de Marina | Maria Frô

Falcão aposta na despolitização da massa, prega voto contra Dilma e ganha contrato do empresário que financiou campanha de Marina

junho 3rd, 2014 by mariafro

Está fácil fazer política no Brasil jogando o jogo da despolitização. O exército da oposição sem voto são as tevês, os jornais, a rede e os palcos com artistas oportunistas, despolitizados ou de má-fé.

Cada vez mais artistas espertos, alguns em franco esquecimento outros de olho em gordos contratos resolveram malhar o Judas, e o foco é a eleição. Não disfarçam mais, eles estimulam que plateias igualmente despolizadas, de classe média sem memória e sem compromisso com as verdadeiras causas do povo brasileiro xinguem a presidenta.

Os caquéticos e reacionários roqueiros Roger, Lobão, Dinho Ouro Preto, assim como despolitizados como Ney Matogrosso podem fazer coro a corja reacionária da Veja/Folha/Band/SBT/Globo e votarem e declarem voto em quem desejarem, afinal este é um país democrático, mas eles jamais revelarão a esses jovens de classe média sem memória que suas críticas são oportunistas, são críticas permeadas por interesses econômicos ou que fazem parte de um grupo que não conhece o Brasil, não conhece o passado do Brasil e não conhecem o Brasil atual e suas mudanças imensas que tiraram da linha da miséria uma Argentina. Eles não são honestos ao público que falam e não esclarem que suas críticas oportunistas (e a maioria infundadas) visam tão somente seu bolso e não o destino do povo brasileiro ou um país melhor.

No berço do agronegócio, em Ribeirão Preto, posso imaginar a plateia que Falcão estimulou mais ódio. Vestiam camisetas da Ellus, estudam em escolas privadas, vários devem achar que a polícia tem mesmo é que matar a juventude negra das periferias.

Para Falcão me parece mais vergonhoso fazer esse papel. Ele conviveu com Marcelo Yuka, sabe bem o apito que toca a direita neste país. Estimular juventude despolitizada que repete bordões racistas, homofóbicos, sexistas a xingar a presidenta e ganhar contrato com o principal financiador da campanha de Marina Silva mostra bem o que vem pela frente. O que Falcão fez foi campanha eleitoral explícita, não foi expressar sua opinião. E fez na toada reacionária representando a direita e o que temos de mais danoso na sociedade.

Estimular uma plateia despolitizada a ofender a mulher e a presidenta do país não é revolucionário, é reacionário e vergonhoso. Estimular uma massa inteira despolitizada a gritar em coro palavrões à única mulher que governou esse país diminui Falcão, não a presidenta.

http://mariafro.com/2014/06/03/43561/

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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz