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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

26.8.15

pequeno texto de Gilson Caroni Filho, professor de sociologia

"Não vou dizer que sinto saudades porque estaria mentindo. Mas a direita, a mesma que prega abertamente golpes e retrocessos, já teve quadros bem mais preparados. Cito Lacerda e Roberto Campos. Eram ideólogos qualificados. Na imprensa o golpe foi defendido por Carlos Heitor Cony (que se arrependeria rapidamente), Alberto Dines (que atualmente edita o Observatório da Imprensa), Nelson Rodrigues (o grande dramaturgo) e outros do mesmo calibre. Hoje, quem alimenta o discurso do ódio atende por Constantino, Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo e Merval Pereira. Mas não é pelo fato de o discurso elaborado ter dado lugar à piada grotesca que devemos subestimar seus efeitos e muito menos compartilhar o que escrevem. Nunca o ridículo foi tão eficaz." Gilson Caroni Filho

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Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz