quarta-feira, 11 de julho de 2012
FHC rejeita a Venezuela e apoia golpe
                    Por Altamiro Borges
                      
                                
                                              
                      
                                
                                
                    
                  No covil do império, bem ao seu gosto, o ex-presidente FHC            atacou            ontem o ingresso da Venezuela no Mercosul, argumentou que não            houve golpe no            Paraguai e criticou a exclusão dos golpistas do bloco de            integração sul-americana.            O príncipe da Sorbonne foi a Washington receber o prêmio de            US$ 1 milhão da            Biblioteca do Congresso dos EUA em “reconhecimento à sua obra            acadêmica”.
                      Em entrevista coletiva, FHC afirmou que “não houve arranhão            à Constituição paraguaia” no impeachment sumário de Fernando            Lugo e que a deposição seguiu as normas democráticas. “Você            pode discutir se houve ampla liberdade de            defesa. Quem discute isso? As cortes paraguaias. O limite            entre você manter a            regra do jogo e a ingerência é delicado”.
                      OEA e os serviçais do império
                      Para o partidário do “alinhamento automático” do Brasil aos            EUA, a decisão do Mercosul de suspender o Paraguai foi um            erro. “É sempre ruim            tirar um presidente rapidamente. Mas daí a fazer uma sanção            sobre o Paraguai            vai uma distância grande... Mais delicada ainda é a aceitação            da Venezuela,            independentemente de valer a pena ou não, sem que o Paraguai            esteja”.
                      As declarações de FHC devem ter agradado os falcões do            império e os golpistas do Paraguai. Elas foram dadas no mesmo            dia em que a Organização            dos Estados Americanos (OEA) divulgou relatório concluindo que            a deposição de            Lugo se deu “estritamente conforme o procedimento            constitucional”. Como se            observa, os serviçais do império não morrem de amores pela            democracia! 
        

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