MÉXICO |
Os sindicalistas exigem do governo federal a derrogação do "decreto de extinção" da companhia LyFC e a saída imediata da Polícia Federal do local. Eles pedem a instalação de uma mesa de negociação "para estabelecer acordos de caráter financeiro e técnico, que restabeleça a legalidade constitucional na Luz e Força do Centro", diz uma nota da SME.
Às 7h, sindicalistas, professores, campesinos e organizações sociais vão fechar vários departamentos governamentais, na Cidade do México. Ainda serão fechados msimbolicamente vários bancos e serão apradas diversas instituições de educação média e superior.No mesmo horario, caravanas motorizadas entrarão pelas estradas de acesso à cidade, como a México-Toluca, a de Querétaro, da Cuernavaca e a de Pachuca.
Às 9h, deputados e senadores que apoiam o SME vão se utilizar de seu foro para entrar na Luz e Força, na Avenida Marina Nacional, e solicitar a saída da Polícia Federal do local.
Às 14h, o grupo seguirá em marcha do Ángel de la Independencia até Los Pinos, onde solicitará uma audiência com o presidente Felipe Calderón. Depois regressará ao Zócalo, para um encontro com todas as organizações sociais.
A Paralisação Cívica Nacional de amanhã é apenas a primeira ação da Greve geral, aprovada no último dia 5, na Assembleia Nacional da Resitência Popular.
O fechamento da LyFC
No último dia 10 de outubro, a Polícia Federal e o exército nacional ocuparam as instalações da Companhia de Luz e Força do Centro de modo repressivo. De acordo com o sindicato, só no dia seguinte, o governo apresentou um decreto presidencial, ordenando a extinção da Luz e Força e a demissão automática de 44 mil trabalhadores da ativa e 20 mil aposentados. Na prática, a decisão significou, também, a anulação de seu contrato coletivo e do SME.
Link: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=42772
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