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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

30.11.09

HONDURAS - sobre las elecciones

NOS TIENEN MIEDO

Jesusa Rodríguez y Liliana Felipe

Nos tienen miedo porque no tenemos miedo.
Nos tienen miedo porque no tenemos miedo.
Nos tienen miedo porque no tenemos miedo.
Nos tienen miedo porque no tenemos miedo.

Nos tienen miedo porque no tenemos miedo.
Nos tienen miedo porque no tenemos miedo.
Nos tienen miedo porque no tenemos miedo.
Nos tienen miedo porque no tenemos
porque no tenemos
porque no tenemos miedo.

Están atrás
van para atrás,
piensan atrás,
son el atrás,
están detrás de su armadura militar.

Nos ven reír,
nos ven luchar,
nos ven amar,
nos ven jugar,
nos ven detrás de su armadura militar.

Nos tienen miedo porque no tenemos miedo.
Nos tienen miedo porque no tenemos miedo.
Nos tienen miedo porque no tenemos miedo.
Nos tienen miedo porque no tenemos miedo.

Nos tienen miedo porque no tenemos miedo.
Nos tienen miedo porque no tenemos miedo.
Nos tienen miedo porque no tenemos miedo.
Nos tienen miedo porque no tenemos
porque no tenemos
porque no tenemos miedo.

¡NO TENEMOS MIEDO!
¡NO TENEMOS MIEDO!
¡NO TENEMOS MIEDO!
¡NO TENEMOS MIEDO!
¡NO TENEMOS MIEDO!
 

LLAMADO URGENTE- hodnuras

LLAMADO URGENTE-  DIFUNDIR - DETENCIONES EN HONDURAS-

 

EL SERVICIO PAZ Y JUSTICIA.- SERPAJ-

 

Informa:

 Fueron detenidos en Honduras, el Coordinador General para América Latina del SERPAJ- Dr.  Gustavo Cabrera y el Pastor Menonita Cesar Cárcamo, quienes se encuentran en la Comandancia policial

 

Pude comunicarme telefónicamente con Gustavo Cabrera, quien informa de su detención y la del Pastor Cárcamo, de la fuerte represión por el ejército y la policía contra el pueblo y los observadores internacionales

El llamado a elecciones por la dictadura hondureña busca justificar lo injustificable y recurren al terror y la represión silenciando cualquier oposición al régimen de facto.

 

Llamamos a la  comunidad internacional, organizaciones sociales, de derechos humanos, a  gobiernos e iglesias, a reclamar la libertad de los compañeros detenidos y el cese inmediato de la represión contra el pueblo hondureño.

 

Las elecciones ilegítimas están manchadas con la sangre del pueblo hondureño y son una ofensa a la democracia y la libertad de toda América Latina.

 

Dirigir cartas a OEA, la ONU.

las Embajadas de Honduras y al gobierno de facto hondureño reclamando la inmediata libertad de los detenidos.

 

A los medios de comunicación, pidiéndoles difundir la  situación que vive el pueblo hondureño:

El cese de la represión.

Invalidar las elecciones ilegítimas.

 Restituir al Presidente Manuel Zelaya en su cargo.

 

Hay que resistir en la Esperanza

 

 

Adolfo Pérez Esquivel

Premio Nóbel de la Paz

 Presidente Honorario del Servicio Paz y Justicia

en América Latina

 

Bs. As. 29 noviembre del 2009 

noticias del domingo - TeleSURtv.net _ Nuestro Norte es el SUR

 
José "Pepe" Mujica afirmó que en esta jornada electoral "no hay ni vencidos ni vencedores". (Foto: teleSUR)

''Pepe'' Mujica ratificó compromiso de su nuevo Gobierno con el pueblo

   El presidente electo de Uruguay, José "Pepe" Mujica, dijo en su primer discurso como mandatario electo que no le dará la espalda a los problemas del pueblo y que estará juntos a los uruguayos en las "horas de dolor".

vea el especial: Segunda Vuelta Elecciones Uruguay

El presidente leítimo de Honduras, Manuel Zelaya, afirmó que las elecciones son nulas(Foto:teleSUR) El presidente constitucional de Honduras, Manuel Zelaya, declaró a teleSUR que según las actas y la información que manejan la abstención del proceso electoral de este domingo alcanzó el 75 por ciento de abstención por lo qu estima que dada esta falta de legitimidad los comicios deben anularse.
La Resistencia hondureña convocó a celebrar la derrota electoral. (Foto:Efe) El Frente de la Resistencia contra el golpe de Estado, aseguró este domingo, a través de un comunicado, que el proceso electoral hondureño ha sido de "raquítica afluencia" y que el Gobierno de facto no podrá "mostrar ante la opinión pública internacional un volumen de votantes que no existió", por lo que invitó a la población a celebrar este lunes "la derrota de la dictadura".
 

29.11.09

Uruguay | Frente Amplio

Frente Amplio
 
¡Muchas gracias por el esfuerzo militante y por la demostración permanente!

A nova infâmia da “Folha”

Por Celso Lungaretti em 28/11/2009

A "Folha" já tentou envolver Dilma Rousseff com sequestro que não houve, publicando uma ficha falsa para a denegrir.

Como jornalista, aprendi que nada é impossível.

Então, depois de ler, estarrecido, o texto no qual o cientista político Cesar Benjamin acusava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de lhe haver relatado uma tentativa de estupro que teria cometido em 1980, resolvi esperar a evolução do caso antes de condenar inapelavelmente quem um dia já foi herói deste sofrido país.

Mas, a minha avaliação inicial foi das mais negativas. Dai haver afirmado claramente, em artigo escrito de batepronto, que o relato de Benjamin, da forma como foi apresentado, lhe valeria uma condenação como caluniador em qualquer tribunal.

Algo assim só seria aceitável com a corroboração da suposta vítima ou, pelo menos, das outras pessoas que ele afirmou estarem presente na conversa.

A edição de hoje (sábado, 28) da Folha de S. Paulo nada trouxe que verdadeiramente respaldasse a versão de Benjamin — o qual não se manifestou, sequer.

E as reações vieram em cascata:

  • o publicitário Paulo de Tarso da Cunha Santos, citado por Benjamin, afirmou que "o almoço a que se refere o artigo de fato ocorreu", que "o publicitário americano mencionado se chamava Erick Ekwall", e que não houve "qualquer menção sobre os temas tratados no artigo";
  • o cineasta Sílvio Tendler, com melhor memória (a conversa aconteceu há 15 anos), diz ser o outro publicitário cujo nome Benjamin esqueceu e sugere que outorguem ao cientista político o "troféu de loira [burra] do ano" por não haver entendido "uma brincadeira, como outras 300″ que o Lula fazia todos os dias;
  • ex-companheiros de cela de Lula no Dops, José Maria de Almeida (PSTU), José Cicote (PT) e Rubens Teodoro negaram a tentativa de estupro, tendo Almeida acrescentado que não havia ninguém do Movimento pela Emancipação do Proletariado na cela e Cicote se lembrado vagamente de que um sindicalista de São José dos Campos seria apelidado de "MEP";
  • Armando Panichi Filho, um dois dois delegados do Dops escalados para vigiar Lula na prisão, disse nunca ter ouvido falar disso e não acreditar que tenha acontecido, mesmo porque, segundo ele, nem sequer havia "possibilidade de acontecer";
  • o então diretor do Dops Romeu Tuma também desmentiu "qualquer agressão entre os presos";
  • o Frei Chico, um dos irmãos do presidente Lula, lembrou que a cela do Dops era coletiva e que nunca Lula ficou sozinho, pois estava preso com os outros diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (Rubão, Zé Cicote, Manoel Anísio e Djalma Bom);
  • Lula, de acordo com o chefe de gabinete da Presidência, Gilberto de Carvalho, teria ficado triste e abatido, afirmando que isso era "uma loucura";
  • o próprio Gilberto de Carvalho qualificou a acusação de "coisa de psicopata" e recriminou a Folha por tê-la publicado;
  • o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, afirmou que o artigo é "um lixo, um nojo, de quem escreveu e de quem publicou";
  • o ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, atribuiu "essa coisa nojenta" aos ressentimentos e mágoas de Benjamin, que algum tempo depois deixaria o PT, mas não por causa desse episódio;
  • o Frei Beto qualificou o artigo de "execrável" e disse que Lula, "ainda que não fosse presidente", mereceria respeito.
Ou seja, a tentativa de estupro não é confirmada por ninguém. Talvez tenha estado preso mesmo um sindicalista alcunhado de MEP. E Lula parece haver feito uma piada de mau gosto, como tantas outras que marcam sua trajetória de falastrão contumaz.

O certo é que não havia sustentação para a Folha publicar, p. ex., uma reportagem a este respeito. Não se acusa um presidente de tentativa de estupro com tão pouco.

Concedeu, entretanto, uma página inteira para Benjamin colocar essa bobagem em circulação, municiando a propaganda direitista.

Jornalisticamente, sua atuação é indefensável, desprezível, manipuladora.

Desceu aos esgotos, repetindo o episódio em que usou outro bobo útil de esquerda para tentar envolver a ministra Dilma Rousseff com um plano para sequestrar Delfim Netto que nunca saiu do papel.

Cesar Benjamin deveria ter aprendido a lição.

Agora, ou vem a público provar sua acusação, ou estará definitivamente morto para a política.

Quanto à Folha, já morreu para o jornalismo faz tempo.



27.11.09

chapeuzinho vermelho e sua história contada pela imprensa do Brasil

Se a história da Chapeuzinho Vermelho fosse verdade, como ela seria contada na imprensa do Brasil?
 
Veja as diferentes maneiras de contar a mesma história.
 
JORNAL NACIONAL
William Bonner:
"Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem ..."
 
Fátima Bernardes:
"... mas a atuação de um caçador evitou a tragédia."
 
Programa da Hebe:
"... que gracinha, gente! Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?"
 
Cidade Alerta - Datena:
"... onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? A menina ia pra casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva... um lobo, um lobo safado. Põe na tela, primo! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não!"
 
Superpop - Luciana Gimenez:
"Geeente! Eu tô aqui com a ex-mulher do  lenhador e ela diz que ele é alcoólatra, agressivo e que não paga pensão aos filhos há mais de um ano. Abafa o caso!"
 
Globo Repórter - chamada do programa:
"Tara? Fetiche? Violência? O que leva  alguém a comer, na mesma noite, uma idosa e uma adolescente? O Globo Repórter conversou com psicólogos,  antropólogos e com amigos e parentes do Lobo, em busca da resposta. E uma revelação: casos semelhantes acontecem  dentro dos próprios lares das vítimas, que silenciam por medo.
Hoje, no Globo Repórter ..."
 
Discovery Channel:
"Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver."
 
Revista Veja:
"Lula sabia das intenções do Lobo. "
 
Revista Cláudia:
"Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho."
 
Revista Nova:
"Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama!"
 
Revista Isto É:
"Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente."
 
Revista Playboy - ensaio fotográfico do mês seguinte:
"Veja o que só o lobo viu."
 
Revista Vip:
"As 100 mais sexies - desvendamos a adolescente mais gostosa do Brasil!"
 
Revista G Magazine: - ensaio com o lenhador
"O lenhador mostra o machado."
 
Revista Caras: - ensaio fotográfico com a Chapeuzinho na semana seguinte:
"Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: — Até ser devorada, eu não dava valor pra muitas coisas na vida. Hoje, sou outra pessoa."
 
Revista Superinteressante:
Lobo Mau: mito ou verdade?
 
Revista Tititi:
"Lenhador e Chapeuzinho flagrados em clima romântico em jantar no Rio."
 
Folha de São Paulo:
Legenda da foto: "Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador."

Na matéria: "Box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador."
 
O Estado de São Paulo:
"Lobo que devorou menina seria filiado ao PT."
 
O Globo:
"Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT, que matou um lobo para salvar menor de idade carente."
 
O Dia:
"Lenhador desempregado tem dia de herói."
 
Extra:
"Promoção do mês: junte 20 selos mais 19,90 e troque por uma capa vermelha igual a de Chapeuzinho!"
 
Meia hora:
"Lenhador passou o rodo e mandou lobo pedófilo pro saco!"
 
O Povo:
e
O Sul:
"Sangue e tragédia na casa da vovó."
 
Wagner Montes:
Agora vejam só vocês meu amigo telespectador, minha dona de casa que nessa hora está cuidando do lar, arrumando as crianças para a escola ... vejam só esse covarde de cognome Lobo ... que se acha todo malandrão ... PRA CIMA DELE MINHA POLIÇADA!
Alô minha rapaziada da Civil, alô comandante do CORE, aquele abraço, alô meu pessoal do 16º, 22º ...
É PRA ARREGASSAR MESMO! Bota a cara dele aí na tela produção ... Bota na tela aí ... ESCRAAAAAAAAACHA!

en Uruguay


Boletín semanal

25.Nov.09 |

El Frente Amplio impulsa un Proyecto Nacional

 

 

 

 

 

 

 

José Mujica y Danilo Astori cerraron la campaña en la ciudad de Melo.
Adjuntamos declaraciones.

Audio: CONFERENCIA PRENSA_ MELO

Descargar audio

 

José Mujica: "gracias por querer la divisa tricolor"

José Mujica y Danilo Astori cerraron la campaña en Maldonado ante una multitud de ciudadanos que desafiaron el clima tan adverso.

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Danilo Astori: "Una parte fundamental del éxito económico es la construcción de justicia, una parte fundamental de la estabilidad es la equidad"

La fórmula frenteamplista presentó el enfoque económico para una segunda gestión de izquierda. Participaron José Mujica, Danilo Astori, Alvaro García y Fernando Lorenzo.

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Nuestra lista

La papeleta para votar el próximo domingo es la que mostramos a continuación. Debe colocarse únicamente esta papeleta.

- es blanca y negra
- debe tener fecha 29 de noviembre de 2009

Ante la duda, consultar con el delegado del Frente Amplio.

Si lleva la lista, retirarla de locales del Frente Amplio o de mesas claramente identificadas con nuestro partido.

Los festejos

José Mujica y Danilo Astori esperarán los resultados en el Hotel NH Columbia, al igual que el pasado 25 de octubre ( ver en mapa).

Red FA

Ahora en Red FA podés participar de grupos, organizarte con otros frentistas y difundir noticias, actividades, documentos y debatir en los foros.

Los grupos son libres y abiertos para que todos puedan participar y/o crear grupos y administrarlos.

Sabías que…?

Nuestro gobierno creó la Agencia Nacional de Investigación e Innovación (ANII) con la misión de ejecutar los lineamientos político-estratégicos del Estado en materia de Investigación e Innovación promoviendo, articulando y fortaleciendo las capacidades para alcanzar el desarrollo productivo y social del país.

Leer más

Seguí la elección en www.frenteamplio.org.uy


transporte público: o que vc pensa?

a prefeitura quer prorrogar o contrato com a Visate por mais 10 anos!

dizem que a população foi ouvida e concorda com a prorrogação do monopólio, sem ser feita nova licitação.

você foi consultado/a?

você que pega ônibus concorda que não seja necessário abrir concorrência para escolher a/s empresa/s do transporte coletivo?

os problemas apontados no início do contrato, há 10 anos, foram resolvidos?

converse com seus amigos!

:) envie sua opinião para: denisepessoa@yahoo.com.br 


nós queremos te ouvir!

vereadora Denise Pessôa - PT

sobre Honduras...

Frente Nacional de Resistencia contra el Golpe de Estado | Comunicado No. 35

Crecen indicios sobre posible represión durante comicios hondureños

Madame Revolución, el señorito imperialismo y el golpe de Honduras

Amenazas, arrestos y persecución en vísperas de comicios hondureños

Llamamiento internacional a denunciar y desconocer la farsa electoral en Honduras

Llamamiento internacional a denunciar y
desconocer la farsa electoral en Honduras

Para adherirse: asp.hondureny@gmail.com Incluir organización, nombre y apellidos (si es a titulo individual) ocupación y pais

Las organizaciones sociales, políticas y solidarias así como personas a título individual abajo firmantes declaramos:

1. El golpe de Estado en Honduras, con la participación cómplice de Estados Unidos, y materializado por Michelleti y su régimen de facto, carga con 26 personas asesinadas, existen 4 mil 234 denuncias por violación de las libertades fundamentales, 7 atentados, 95 amenazas de muerte, 133 casos de torturas, 394 personas con lesiones y 211 heridas a causa de la represión, 1.987 detenciones ilegales, 2 intentos de secuestro y 114 presos políticos acusados de sedición. Y cada día que pasa estas cifras siguen aumentando.

2. Los golpistas se mantienen en el poder demostrando con este gesto su profundo desprecio por la democracia y su nulo reconocimiento del derecho soberano de los pueblos a expresarse a través del voto.

El tiempo ha demostrado que tanto las maniobras del gobierno norteamericano, como las de la OEA, sumisa a sus intereses, no pretendían defenderla, sino simplemente dilatar, obstruir y finalmente apoyar a quienes ahora pretenden desarrollar una farsa electoral .

3. Al cumplirse la fecha del 30 de octubre, Estados Unidos ha creído oportuno maniobrar y posibilitar el acuerdo entre el Gobierno presidido por Manuel Zelaya Rosales y los golpistas, el llamado Acuerdo Tegucigalpa/San José, lo que llevaría a legitimar las elecciones del 29 de noviembre y que el movimiento popular no pudiera llegar con potenciales posibilidades a las mismas.

Los golpistas han incumplido el acuerdo. El presidente constitucional continúa cercado en la embajada de Brasil, la represión persiste. En un gesto de cinismo sin límites, Estados Unidos se ha apresurado a declarar que reconocerá las elecciones. El Presidente Manuel Zelaya Rosales ha denunciado la total impunidad con que se van a desarrollar las elecciones del 29 de noviembre. El Frente Nacional de Resistencia y otras fuerzas democráticas han anunciado asimismo, que no acudirá a las urnas y boicoteará la farsa electoral.

4. La mayoría de medios de comunicación, al servicio de la oligarquía, los imperialismos y sus trasnacionales, ya dan por solucionada la crisis y quieren legitimar las elecciones del 29 de noviembre de 2009. A pesar de este esfuerzo coordinado y mediático por dar por finalizada la crisis, la lucha del pueblo hondureño continúa y reitera sus demandas:

1. Restitución incondicional del Presidente Manuel Zelaya Rosales a la presidencia de la República de Honduras restaurando la situación existente con anterioridad al día 28 de junio de 2009

2. Desconocimiento del proceso electoral del 29 de noviembre de 2009.

3. Tras la ruptura del orden constitucional por la casta política oligárquica, más que nunca: Convocatoria de Asamblea Constituyente.

4. Juicio y castigo a los golpistas y sus cómplices.

También, sumándonos a estas demandas legítimas del pueblo hondureño, pedimos a los Gobiernos e instituciones internacionales no reconocer las elecciones del 29 de noviembre, no enviar ningún tipo de comisión o misión de observadores internacionales y mantener la presión política, económica y financiera contra la dictadura cívico-militar impuesta por la oligarquía y el imperialismo, así como desconocer a las autoridades espurias que pretendan presentarse como representantes electos del pueblo Hondureño.

Libertad para el pueblo de Honduras.


http://radioprogresohn.com

Ainda, sem nova licitação, a Prefeitura de Caxias do Sul, abre mão de receber o depósito do valor de outorga, que em 1998 foi de R$500.000.00.

 

em Caxias do Sul:

A Prefeitura de Caxias do Sul quer prorrogar a CONCESSÁO PÚBLICA do transporte coletivo para a Visate, sem debate com a população.
 
Muitas cidades no Brasil tem concessão do serviço de transporte a mais de uma empresa, porque em Caxias a Prefeitura quer impor o monopólio privado (lucro para os donos de uma empresa!) ?! O transporte público pode ser concedido a mais de uma empresa fazendo divisão por linhas, o que poderia qualificar o transporte, uma vez que as empresas disputariam as exigencias de qualidade de onibus, pagamento de empregados/as, e nos gastos que são apresentados para justificar os reajustes das tarifas. 
 
Porque a Prefeitura e a Visate não querem debater amplamente com a população?

 

Porque não querem realizar uma licitação pública, garantindo transparência ao processo???

 

Que interesses estão em jogo???

 

Sem discussão ampla e sem licitação não haverá transparência!

26.11.09

Villa acompanha e analisa eleições no Uruguai

Às vésperas de representar novamente o PT, como observador do segundo turno eleitoral para a escolha do presidente uruguaio neste domingo (29), o deputado Adão Villaverde analisa as possibilidades de vitória do candidato José Pepe Mujica, da Frente Ampla, no texto anexo, intitulado "Vitória das mudanças sobre o conservadorismo e a prepotência-Acerca das eleições uruguayas-". 
 
Nele, Villa destaca porque o eleitor uruguaio deverá reforçar, nas urnas, a continuidade das políticas públicas de desenvolvimento econômico com inclusão social da gestão de Tabaré Vázquez, rejeitando o retrocesso da candidatura oposicionista.

Vitória das mudanças sobre o conservadorismo e a prepotência

(Acerca das eleições uruguayas)

 

*Adão Villaverde

 

No último 25 de outubro, em um belo domingo ensolarado, como que expressando os novos ventos que têm soprado na América Latina, se realizou o primeiro turno da eleição nacional uruguaya. Dando fortes sinais de que neste domingo 29 de novembro, quando se realiza o segundo turno das eleições no vizinho e amigo país, estará em curso mais uma importante e memorável caminhada de transformações cívicas, construída de forma simples, ampla e obstinada por seu povo e sua gente.


Referir este país é sempre falar um pouco de sua gente e de nós mesmos. Somos filhos de uma geração, que sempre que necessitou encontrou guarida nos hermanos. Talvez pela proximidade geográfica e quem sabe pela identidade cultural do gaúcho, do churrasco, do chimarrão, de Benedetti e Galeano dentre outros. Mas tenho certeza, sobretudo, pela acolhida afável e sempre afetuosa de seu povo, principalmente nos momentos mais difíceis da construção da resistência democrática no Brasil, de forma sempre generosa albergava nossos exilados políticos, apoiando-lhes na reconstrução de uma nova fase em suas vidas.


É com este carinho enorme, e com um profundo apreço de reconhecimento, que nossos laços permanentes de relação e compromissos nos fazem refletir sobre a nossa querida banda oriental. Pois ninguém quitará os lampejos de memória de nossa tenra idade, aquela epopéia cívica de Liber Seregni, representando a Frente Ampla(FA) em 1971, pelas ruas de Montevidéo. Assim como não esqueceremos que os vitoriosos à época, o futuro ditador Juan Maria Bordaberry, colorado, afinado com o general ditador brasileiro Emílio Médici, forçou ao exílio em Londres seu próprio aliado, o blanco Wilson Aldunate. Mas as coisas não ficaram aí, os tempos seriam piores. O congresso foi fechado, a Constituição suspensa, o "V" da vitória da democracia foi substituído por tanques e fuzis e o medo e a repressão viraram rotina. Veio a perseguição e o êxodo; com eles o abandono e a decadência e aquela bela e atrativa cidade vieja da capital teve suas ruas, cafés e livrarias despovoados pelo clima de repressão.

Passava-se a viver um tempo perdido e sem futuro. Os opositores que não tombaram, não se exilaram e não silenciaram, só tinham um destino, os cárceres da ditadura: tais como o presídio com o nome cínico de Libertad, a prisão de Punta Rieles e a Chefatura Central, onde aliás, estiveram presos e foram covardemente torturados, nossos queridos amigos Flávia Schilling e Flávio Tavares.


Apesar de tudo, a resistência não esmoreceu, pois a sociedade resistia. Em 1980 a ditadura pressionada, tenta se institucionalizar e propor mudanças na constituição, a ser aprovada em plebiscito. Os uruguayos, mesmo sob censura e proibidos de fazerem campanha, derrotaram o regime arbitrário. Foram 57% dos votos contra a nova carta proposta pelo regime. Além da resistência interna, o apoio e o apelo externo pelo fim da ditadura foram enormes. Talvez muitos de nossa geração, devemos a esta experiência e convivência, o fato de termos assimilados e incorporados em nossa formação, os laços e os sentimentos de solidariedade permanente com a latinoamérica.


Mas os horizontes dos anos 80 vislumbrariam os primeiros e tênues passos de mudanças para nossos vizinhos. Em 1984, vieram as eleições diretas, com todas as limitações do processo de transição da ditadura para a democracia, em que não puderam concorrer os principais líderes proscritos: o frenteamplista (FA) Líber Seregni e o blanco Wilson Aldunate. O primeiro marco real da redemocratização só ocorreria em 1989, com a eleição realmente livre do regime arbitrário. E foi nela que Tabaré Vázquez (FA) se elegeu prefeito da capital que, aliás, os frenteamplismo governam até hoje.


E foi exatamente a experiência e o reconhecimento de ter governado a Intendência de Montevidéo, abrigando quase metade da população uruguaya, que levou há exatos cinco anos, Tabaré ao comando do país.
Em que pese alguns desgastes por ser situação, a gestão da FA obteve nas urnas, em 25 de outubro, dividendos concretos de retomada do crescimento e desenvolvimento da nação e de recuperação das funções públicas de Estado que o país irmão havia perdido, cuja desconstituição foi produzida pela coalizão conservadora e autoritária, produto da hegemonia secular da alternância blanco-colorado  no poder.

 

Num país que já foi conhecido como a Suíça do continente, recomeçar a reescrever sua história de forma incontestável, com os avanços que o país vem obtendo, é descortinar um segundo período de gestão de esquerda e progressista no Uruguay que deverá, de modo indelével, ser chancelado democraticamente nas urnas neste domingo.

 

Mas a base da boa e decisiva aceitação que os frenteamplistas tiveram nas urnas, resultado também da grande mobilização de sua militância que produziu o diferencial político em relação às forças tradicionais, reside fundamentalmente na ideia-força de que as mudanças deveriam continuar, pois o atual governo tem aceitação popular.

 

De um lado, porque um dos elementos chaves para compreender sua chegada ao poder central, se deve em parte a este giro à esquerda da América Latina no último período. E dá para se dizer, sem medo de errar, que os cinco anos de Tabaré guardam fortes similitudes com a experiência e a aceitação do governo Lula no Brasil. De outro,  que a chegada ao governo se deu num período de profunda crise das formulações e paradigmas dos preceitos neoliberais também em âmbito local. Mas o mais relevante, é o fato o governo da FA ter conseguido produzir reais políticas públicas e alternativas ao modelo anterior. Com muita sensibilidade social e, sobretudo, ancoradas numa espécie de reserva ético-moral, sempre muito bem preservada e salientada pela esquerda uruguaya.


Nos seus programas e ações a preocupação social é uma constante, que já começam explicitar o enfrentamento às desigualdades e ter como resultados os movimentos inclusivos, tanto social como no campo do desenvolvimento. A sociedade reconhece que o maior impacto até agora produzido, se deve à ampliação dos investimentos sociais, já incidindo num traço histórico e estrutural deste país que é a pobreza, reduzindo-a de modo evidente nos últimos anos. Resultado também decorrente da reativação da economia, da queda do desemprego e de uma política firme inversões e transferência de renda aos mais pobres, induzidas pelo Estado.


Outra variável importante, evidentemente aliada à sensibilidade social, foi a aplicação do que se poderia chamar de "heterodoxia" macroeconômica na gestão financeira, que possibilitou uma condição fiscal que o país não conhecia há muitos anos, servindo de base para obter reservas para investir. Isto associado à ideia do resgate da soberania e de uma relação externa, que fugiu de forma substancial da lógica de submissão e subordinação desenvolvida no seu passado recente, pelos governos conservadores, potencializou a aceitação do governo diante da sociedade.

 

Estes elementos foram decisivos para a vitória avassaladora, ainda que não tenha alcançado-a de forma definitiva no primeiro turno e seja necessário o segundo, no domingo (29/11). Mas é bom lembrar que não faltaram tentativas de caracterizar como uma derrota da esquerda, o fato da FA não ter resolvido a questão no turno inicial. Mas sobre a vitória, aliás, o próprio candidato vencedor a presidente, Pepe Mujica, indagou a seus correligionários e a sua gente simples, como ele mesmo chama seu povo: "¿se esto nos es triunfo, el triunfo dónde está?"

 

A conquista de 49,40% dos votos válidos num universo de 2,5 milhões de eleitores, deixou a Frente Ampla alguns centésimos abaixo do necessário para vencer o pleito já na primeira rodada. Mas as evidências são maiores ainda quando os números são interpretados com suas reais dimensões e alcances, para além da mera matemática.

 

A Frente Ampla alcançou maioria parlamentar absoluta nas duas Câmaras, de deputados e de senadores, confirmando uma expectativa de vitória espetacular na capital e na grande Montevidéo. Obteve também uma evidente supremacia no interior do país, que levou um articulista político local a sentenciar: "el interior se passo al Frente!".

 

O crescimento da esquerda foi de tal forma expressivo que conseguiu nos 18 departamentos do país uma diferença de mais de 20% dos votos diante do tradicional Partido Nacional, cujo candidato é o ex-presidente Luis Alberto Lacalle, que conquistou pouco mais 29% dos válidos. Isto significou um desempenho 11 vezes superior ao que havia obtido de diferença na última presidencial.

 

Já o outro partido tradicional, o Colorado, do candidato Pedro Bordaberry (filho do ex-ditador Juan Maria Bordaberry, que encontra-se em prisão domiciliar) logrou pouco mais de 17% dos votos válidos. De onde pode-se verificar outro extraordinário resultado da FA, ao superar a soma dos votos dos dois centenários e tradicionais partidos. Este é, por sua vez, um memorável feito, que coloca os frenteamplistas, diante das chances reais de tornarem a chapa Pepe Mujica- Danilo Astori, vitoriosa.

 

Portanto, o segundo turno que se aproxima projeta um verdadeiro plebiscito, onde seguramente estará em jogo o futuro do Uruguay, uma vez que, quando sequer estavam contabilizados todos os votos do primeiro turno, o candidato colorado já anunciava seu apoio ao blanco. Numa clara comprovação de que já estava em curso um grande acordo direitista-conservador, para barrar a tendência de continuidade do projeto de mudanças que se iniciou em 2005.

 

Cabe registrar, também, que realizaram-se junto com as eleições, duas consultas plebicitárias. Por maioria apertada, uma delas manteve a anistia aos que violaram os direitos humanos na época da ditadura, frustrando as expectativas e um forte sentimento humanista que faz parte da cultura do país. E a outra, de forma mais folgada, mas de maneira aparentemente incompreensível, rejeitou o voto por carta dos uruguayos moradores no exterior.

 

Depois de mais de um século e meio de predomínio e alternância política dos "fortes e quase imbatíveis" partidos tradicionais, que sempre se disseram formadores da gênese e da identidade da chamada banda oriental; o que se está assistindo nos últimos anos, como ficou demonstrado nesta contenda recente, é o crescimento e a consolidação de um grande movimento social e econômico, rural e urbano no país de mudanças e transformações.

 

Que teve como ponto de partida aquela inesquecível e grande jornada cívica que deu início nos anos 70, numa clara premonição à ditadura que se prenunciava, combatida pela via democrática com a criação à época da Frente Ampla. E agora se expressa numa proposta de fazer avançar as mudanças, não apenas com meros compromissos eleitorais, mas com algo que tem sido demonstrado de forma clara e objetiva pelo atual governo, que oferece ao seu povo um novo rumo e um sentido estratégico de novo tipo, recuperando as possibilidades de um projeto nacional.

 

Hoje o frenteamplismo não é mais somente aquele referencial inicial de um generoso e humanista movimento de resistência democrática ao regime arbitrário que governou o país. Já se alçou também à condição de uma alternativa de ideias e de políticas de gestão, superadoras do fracassado modelo neoliberal, na sua lógica meramente desconstituidora das funções públicas do Estado. Aliás, muito bem expressas nesta eleição pelo binômio tradicional, autoritário e "renovador", de corte completamente conservador do ponto de vista das propostas, representados por Lacalle (blanco) e Bordaberry (colorado).

 

Talvez o ponto nodal desta grandiosa vitória e dos novos tempos que se descortinam, é que o povo uruguayo, depois de um longo período, conseguiu compatibilizar a um só tempo, duas questões imprescindíveis para a reconstrução de um projeto-nação. De um lado, construir lideranças com um perfil preparado e qualificado, respeitado pela intelectualidade, pelos setores médios e mesmo pelos adversários, como é o caso do médico oncologista Tabaré Vázquez, atual presidente. De outro, não despregar-se daquela gente simples e humilde, que de forma importante e decisiva, conferiu à FA a representação político-institucional que ela tem hoje.

 

Sendo capaz de projetar como grande líder, um dirigente político de mãos calejadas e de corpo pisoteado e perfurado nos porões da ditadura, mas que conservou e manteve na fenomenologia de sua alma, a generosidade e confiabilidade dos seus, sem deixar de dedicar-se de forma pacienciosa durante anos e anos, às mais longínquas comarcas e redutos de seus conterrâneos. Esta foi doação a seu povo nos últimos anos, deste ex-guerrilheiro tupamaro e sempre simples e sensível chacarero, conhecido por todos como Pepe Mujica.

É com este linguajar das regiões urbanas mais pobres e excluídas, que combina tão bem com aquele ambiente rural que descreve e vive no seu cotidiano, que se legitima este atual e já lendário líder, de trabalho incansável e de compromissos inarredáveis com a melhora da vida dos seus e de todos os excluídos.

 

E foi neste contexto e em meio a tudo isto, que nos foi permitido nos últimos dias que antecederam ao primeiro turno, na periferia de Montevidéo, visitando bairros populares, ouvir do cidadão mais simples, de seus vizinhos e mesmo de seus filhos pobres com um laptop na mão, resultante das políticas de educação com inclusão social e digital do governo, dizerem em alto e bom som: "yo y mi gente votamos por el Frente ! ".

 

*Professor, engenheiro e dep. estadual PT/RS – outubro/09

4ª Conferência - Caxias do Sul

 

25.11.09

GOVERNO FEDERAL - dinheiro para obras em Caxias do Sul

 

Foi liberado o empenho da verba de R$ 299.796,50 para construção de uma passarela no Km 146 da BR-116, no bairro São Ciro, em Caxias do Sul. Significa que a verba, obtida por meio de emenda parlamentar assinada pela deputada federal Manuela d'Ávila (PCdoB) está disponível. A informação foi recebida ontem em Caxias do Sul pela assessoria do vereador Assis Melo (PCdoB), que solicitou a emenda à deputada.

Resta agora à administração municipal realizar os encaminhamentos necessários junto à Caixa, como a apresentação do projeto, para que o dinheiro seja liberado. A Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade já havia informado anteriormente que tem o projeto pronto, e só esperava pelo recebimento da verba. A contrapartida do município é de R$ 42.101,71, de acordo com a proposta encaminhada por Manuela ao Ministério das Cidades. O valor total para a obra, portanto, é de R$ 341.898,21. A sugestão é de que a passarela seja instalada na altura da Agrale, próximo à Escola Estadual Érico Veríssimo.

Portanto, a bola agora está com a administração municipal.

http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/rs/impressa/11,2727815,1223,13592,impressa.html

Programação Direitos Humanos - 30/11 a 10/12/2009

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28 de novembro, 8h as 17h

 
4ª Conferência municipal das Cidades
Etapa Preparatória da 4ª Conferência nacional das Cidades

A 4ª Conferência da cidade de Caxias do Sul, tem como objetivos avaliar e discutir a participação social no desenvolvimento da cidade - visão integradora - com os diferentes setores sociais, visando projetar o Município de Caxias do Sul nos cenários da Gestão Democrática, da Integração Regional e do Desenvolvimento Urbano, bem como eleger delegados para a 4ª Conferência Estadual das Cidades.

28 de novembro de 2009 - sábado
as 8 horas
Plenário da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul


P r o g r a m a :
 
8h - Credenciamento

9h - Abertura - Presença do Sr. Prefeito Municipal e convidados.

9h15min - Painel - Política de Desenvolvimento Territorial de Caxias do Sul: Planejamento e Gestão Participativa - Avanços e Desafios
Palestrantes: Engª Margarete Tomazini Bender
Arqº Josão Alberto Marchioro

10h - Intervalo

10h15min - Tecnologia da informação como ferramenta para o desenvolvimento. Palestrante Dr. Rogério Santanna dos Santos - Secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

11h - Debates

12h30min - Intervalo para Almoço

14h - Oficinas - Temas:
1) Planejamento e Gestão Participativa
2) Controle Social

14h45min - Debates

15h30min - Intervalo

15h45min - Plenária - Elaboração do Documento Final da 4ª ª Conferência Municipal das Cidades - Apresentação de Propostas - Destaques/Conclusão.

17h - Eleição Delegados

17h - Encerramento

Caetano Veloso: Um sujeito alfabetizado, deselegante e preconceituoso

Autor: Antonio Barreto, natural de Santa Bárbara-Ba.
 
Eu já estava estressado
Temendo até por vingança.
Meus alunos na escola
Leitores da 'cordelança'
E a galera em geral
Sempre a me fazer cobrança.

Todo mundo me acusando
De cordelista medroso
Omisso, conservador
Educador preguiçoso
Por não me pronunciar
Sobre Caetano Veloso.

Logo eu, trabalhador,
Um pouco alfabetizado
Baiano de Santa Bárbara
Sertanejo antenado
Acima de tudo um forte...
E por que ficar calado?

Resolvi tomar coragem
E entrei logo em ação.
Fui dialogar com o povo
E colher a opinião
Se Caetano está correto
Ou merece punição.
 
Lápis e papel na mão
Comecei a anotar
Tudo em versos de cordel
Da cultura popular
A respeito de Caetano
Conforme vou relatar.

— Artista santo-amarense
Amante da burguesia
Esse baiano arrogante
Cheio de filobostia
Discrimina o presidente
Esbanjando ironia.
 
— Caro artista prepotente
Tenha mais discernimento.
Seja um Chico Buarque
Seja Milton Nascimento
Seja a luz do Raul Seixas
Deixe de ser rabugento.
 
— O Caetano deveria
Ser modesto e mais gentil
Porém o seu narcisismo
Que não é nada sutil
Faz dele um homem frustrado
Por ser bem menor que Gil.

— Seu comportamento vil
É algo de outra vida
Ele insiste em muitos erros
Não cura sua ferida
Por isso sua falação
É de alma involuída.

— Caetano é um arrogante
Partidário da exclusão
O que ele fez com Lula
Faz com qualquer cidadão
Sobretudo gente humilde
Que não tem diplomação.

— Por que este cidadão
( o Caetano escleroso )
Não criticou Figueiredo
Presidente desastroso ?
Além de aproveitador
O Caetano é medroso.

— Esse Cae que ora vejo
Não representa a Bahia.
Ser o chefe da Nação
Esse invejoso queria
Mas a sua paranóia
Pouco a pouco lhe atrofia.

— Já pensou se o Caetano
Fosse então educador ?!
"Mataria" os seus alunos
Pela falta de pudor
Pela discriminação
Pelo brio de ditador.

— Ele não leu Marcos Bagno
Pois é leitor displicente.
Seu preconceito lingüístico
Contra o nosso presidente
Discrimina Santo Amaro
Terra de Assis Valente.

— Ele ofende até os mortos:
Paulo Freire, Gonzagão
Patativa do Assaré
O Catulo da Paixão
Ivone Lara, Cartola
Pixinguinha, Jamelão...

— Caetano é um imbecil
Da ditadura um amante.
Um artista egocêntrico
Decadente ambulante
Se julga intelectual
Mas é mesmo arrogante.

— A Bahia está de luto
Diante da piração
Desse artista rabugento
Que adora a exclusão,
Vaca profana, ególatra
Que quer chamar a atenção.

— Vai de reto, Caetanaz
Pega o Menino do Rio
Garoto alfabetizado
Que te provoca arrepio.
Esse sim, não é grosseiro
Nem cafona pro teu cio.

— Um burguês reacionário
Que odeia a pobreza.
Ele não gosta de negro
E só vive na moleza.
Sempre foi um lambe-botas
Do Toninho Malvadeza.

— Vou atender meu cachorro
Pois é algo salutar
Muito mais que prazeroso
Que parar pra escutar
O Caetano elitista
Que começa a definhar.

— Certamente o Caetano
Esqueceu do Gardenal.
Bem na hora da entrevista
Lá se foi o bom astral
Desandou no Estadão
Dando um show de besteiral !

— Caetano 'Cardoso' segue
Sempre a favor do "vento"
Por entre fotos e nomes
Sem lenço nem argumento
Vivendo só do passado,
Cada vez mais ciumento.

— Eu respeito a sua arte
Mas preciso declarar
Que quando não tá na mídia
Cae começa a atacar
Sobre tudo as pessoas
De origem popular.

— O Caetano gosta mesmo
É de gente diplomada:
Serra, Aécio, Jereissati,
Toda tribo elitizada...
Bajulou FHC
Que fez muita trapalhada.

— O Caetano discrimina
Pois está enciumado.
Na verdade, o nosso Lula
É um homem educado.
Um nordestino sensível
Muito mais que antenado.

— Dona Canô, com 100 anos
Não perdeu a lucidez.
Mas seu filho Caetano
Ficou pirado de vez
Transformando-se num "cara"
De profunda insensatez.

— Ofendeu Marina Silva
— Através do Silogismo
Mistura de Lula e Obama
Logo quer dizer racismo:
Mulher cafona, grosseira
Analfabeta – que abismo!

Adoro Mabel Veloso,
Betânia, dona Canô...
Para toda essa família
Meu carinho, meu alô.
Mas o mestre Caetanaz
Já está borocoxô!

É proibido proibir
O cordelista versar
Pois conforme disse Cae
"Gente é para brilhar".
Então permita ao poeta
Liberdade de pensar.

Brasileiros, brasileiras
A Bahia está de luto.
Racistas em nossa terra
Radicalmente eu refuto.
Estamos envergonhados,
Todos fomos humilhados
Oh Caetano 'involuto'.

FIM
 
Salvador, triste primavera de 2009

Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz